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LIÇÃO 9ª - UM LUGAR DE ADORAÇÃO NO DESERTO





ESTE COMENTÁRIO FOI ESCRITO PELO IRMÃO ANTONIO VICENTE PRESBITERO E DIRIGENTE DA ESCOLA DOMINICAL EM BELÉM DE JUDA 1.
 
 
 UM LUGAR DE ADORAÇÃO NO DESERTO
Êx. 25.1-9
 

INTRODUÇÃO
 
Depois de passar o mar vermelho, Israel continuou a sua marcha em direção a terra prometida, entra no deserto de sinai, recebe os mandamentos através de seu líder, Moisés homem escolhido por Deus e com seus auxiliares lhe é orientado. Conforme o modelo mostrado no monte um lugar para adoração. Êx. 14.15; l5.22 19.1.2; Êx. 25 .
 
 
l- A CONSTRUÇÃO DE TABERNÁCULO
 
O tabernáculo um santuário móvel que acompanhou os hebreus durante sua peregrinação pelo deserto. Êx 25-31. os israelitas necessitavam da presença de Deus permanente entre eles, o que se realizou por meio do tabernáculo.  Embora em sentido literal seja impossível que sua presença se limite a um lugar. Em Atos 7.48, a Bíblia diz: “ O Altíssimo não habita em templos feito por mãos de homens ...”  e Jo. 4.21, Jesus falando a mulher samaritana, diz:”mulher crê-me , a hora vem em que neste monte nem em Jerusalém adorareis o pai...” Então o tabernáculo seria para lembrar ao povo de que possuia a presença de Deus entre eles. Onde habitaria como  rei de seu povo e receberia a homenagem de seu culto. Desejaria peregrinar com seu povo pelo deserto guiando-os, defendendo de seus inimigos e conduzi-los ao descanso de uma vida sedentárias em Canaã . (Êx 19.5,6 ) Nós temos como  igreja as consolações do Senhor Jesus, que afirmou em Mt 28.20b. “E certamente estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos”. Quando entregar se vida a Jesus, então Ele habitara em você aparte deste dia.  (Jo 14.16,17).
 
 
1-1  NOMES DADO AO TABERNÁCULO.
 
Em geral chamava-se “Tenda ou Tabernáculo” ,por sua cobertura exterior que o assemelhava a uma tenda.  Também se denominava “Tenda da Congregação”, porque ali Deus se reunia com o seu povo.(Êx. 29.42-44).” Tabernáculo do Testemunho”, visto que continha a arca com as tábuas da lei.(Êx 38.21) . Que testificava da santidade  de Deus e da pecaminosidade do homem. Além disso, Santuário, porque era uma habitação santa para o Senhor. (Êx 25.8).
 
1-2   DEUS DESEJA UM CORAÇÃO DISPOSTO.
 
Entre muitas lições que DEUS ensinou a Israel quando o livrou do Egito, no deserto suas experiências vividas, que só pode ser apreendidas , trabalhando em cooperação com DEUS, e na forma como ELE deseja.  Paulo disse aos Coríntios ; (I Co 3. 9 ). Porque nós somos cooperadores de DEUS; vós sois lavoura de DEUS e edifícios de DEUS. Os cooperadores tem seus nomes escritos no livro da vida .(Fl. 4.3).  São uma consolação para os outros irmãos como para igreja. (Cl. 4. 11) . Como cooperadores devem ser acolhidos. (3 Jo. 1.8). Portanto não desista da sua chamada.
 
 
1-3  OFERTAS VOLUNTÁRIAS  PARA A CONSTRUÇÃO DO TABERNÁCULO.
 
A  primeira coisa que DEUS pediu foi uma oferta, ninguém foi obrigado a dar, as ofertas deveriam ser voluntárias, exceto a que nasce do coração , isto é do amor e gratidão. Jesus está atento as nossas ofertas.( Mc. 12.41- 43).  É importante que cada um tivesse a oportunidade de dar alguma coisa .(II Co. 9.7).  Precisava-se de metais, materiais e tecidos de todos os tipos; deveriam dar segundo o que possuíam . Os israelitas davam com tanta alegria e tão generosamente que foi necessário suspender a oferta. (Êx. 36. 5-7 ; 35. 21-24). Além disso foi pedido que apresentar-se pessoas habilidosas,  do conhecimento do trabalho deles. Inclusive mulheres hábeis de mãos, fiando tecidos primorosos. ( Êx 35. 25,26). Homens cheios do Espírito Santo e ungido para o trabalho com projetos do Tabernáculo , ( Êx 31. 1-11). Deus concede ministérios especiais a alguns e trabalho para todos
 
 
1.4-      O TABERNÁCULO E SUAS MEDIDAS.
 
Em sua estrutura física, suas medidas eram aproximadamente 13,5m de comprimento por 4,5m de largura; por 4,5m de altura. ( esta medida varia de acordo com a medida do côvado). Assim sendo feito de duas áreas : O SANTO LUGAR que media 9m de comprimentos por 4,5m de largura, e o SANTO DOS SANTOS com cerca de  4,5m de comprimentos e 4,5m de largura). Separados por um véu de linho fino retorcido, com desenhos de querubins e suspenso sobre quatro colunas.
 
 II -   O TABERNÁCULO E SEUS MÓVEIS.
 
No Pátio do Tabernáculo (Êx. 27.9). O povo precisavam de aprender a  forma  correta de se chegar a presença de DEUS e adorá-lo . Indicava que, na adoração a DEUS deve haver separação e santidade. (I Pe. 1.15).
 
 
2-1   O ALTAR DOS HOLOCAUSTOS.
 
Ao entrar pela porta deparava-se os israelitas  com esta peça, onde encontrava o sacerdote para oferecer sacrifícios a DEUS, a fim de expiar os seus pecados e obter o perdão. Tipificava CRISTO; o nosso sacrifício perfeito (Ef. 5.2). Neste simbolismo o pecador deve iniciar a caminhada em direção a DEUS.
 
 
2-2  A PIA DE COBRE.
 
Peça construída em bronze retirada dos espelhos doados pelas  mulheres, (Êx 38.8) . Onde os sacerdotes se lavavam, antes de executarem os serviços sacerdotais. O CRISTÃO como sacerdote de hoje, ( I Pe. 2.5,9). já receberam o banho da regeneração ( Jo. 3.5; Tt. 3.5). Este ato de lavar-se e realizado com a água, pela  Palavra de DEUS. ( Sl. 119. 9-11), (Jo. 15.3).
 
 
 2-3   A MESA DOS PÃES.
 
Sobre esta mesa eram colocados doze pães, e se localizava a direita  do lugar Santo, onde a expressão “ PÃES DA PREPOSIÇÃO “ significa literalmente   PÃES DE ROSTO, em algumas versões da Bíblia , pão da presença, por ser colocado continuamente na presença de Deus e representavam uma oferta de gratidão a Deus, ao ser trocado todos os sábados. Estes pães apontava para JESUS CRISTO, o pão da vida.(Jo. 6.35).  Precisamos chegamos diariamente ao Senhor com louvor adoração, oração e vigílias, não  apenas no Domingo. (Sl. 141.2).
 
 
2-4  O CASTIÇAL.
 
Também chamado de CANDELABRO, era a única luz do tabernáculo, e representa o Espírito Santo, que transmite a luz de Cristo a este mundo;(Jo. 16.14). O azeite puro da oliveira e um símbolo do Espírito Santo,  apontava para Jesus Cristo a luz do mundo, e quem o segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida. (Jo. 8.12). Também simboliza a igreja em (Ap. 1.12,13,20). e  Jesus ainda diz:  Vós sois a luz do mundo (Mt. 5.14). Mas para isso enchei-vos do Espírito (Ef. 5.18).
 
2-5   ALTAR DO INCENSO.
 
Ensina-nos que uma  vida de oração é imprescindível para agradar a Deus , porque o incenso simboliza a oração , o louvor e a intercessão do povo de Deus, tanto no Antigo Testamento (Sl. 141.2). como no Novo Testamento ( Lc. 1.10). (Ap. 5.8; 8.3).
 
2-6  A ARCA DO CONCERTO.     
 
Era uma caixa de madeira forrada de ouro e carregada nos
ombros pelos  sacerdotes. Onde o sumo  sacerdote entrava uma única vez no ano.    
Colocado depois do véu  e apontava para a humanidade e a divindade do Senhor JESUS CRISTO, e continha dentro dela  as tábuas da lei, a vara de Arão que florescera e o maná. E também simbolizava a presença de Deus  no meio do povo. (Hb. 10.19,20). Mostra a gloriosa revelação profética  entre o SANTO DOS SANTOS e o SENHOR JESUS. O povo salvo na atualidade.
 
 
III -CORRESPONDÊNCIA  ENTRE  TABERNÁCULO E CÉU.
 
O tabernáculo e os rituais praticados ali eram cópias ou sombras das coisas celestiais.(Hb. 8.5 ; 9. 23,24). não significa que o céu possui uma arquitetura física.
 
                              TABERNÁCULO                                                       CÉU
 
Santuário terrestre (Hb. 9. 1-15).          -          Santuário  celestial (Hb. 8.2).
Santo dos Santos (Hb. 9 .3b).                           Santo dos Santos, a presença de Deus.(Hb. 10.19)
O véu ( Hb. 9.3b).                                   -            O véu como corpo de Cristo (Hb. 10.10,20).
Sangue de animais .(Hb. 9.13)                  -            Sangre de Cristo . (Hb. 9.14).
O altar (Hb. 7.13).                                       -            Cristo nosso altar ( Hb. 13.10).
Sumo Sacerdote. (Hb. 5.1-4)                     -           Cristo nosso grande Sumo Sacerdote (Hb4.14).
Os  Sacrifícios, (Hb. 10.1-4).                      -            Cristo nosso Sacrifício (Hb. 9.23-28).
A arca, (Hb. 9.4).                                         -            O trono da  graça . ( Hb. 4. 16).
O altar do incenso (Hb. 9.4).                    -             O altar do incenso no céu. (Ap. 8.3).
 
 
                                                          CONCLUSÃO
 
O tabernáculo representa Cristo, o verbo que se fez carne e habitou entre nós (Jo. 1.14). Com Ele aprendemos  o caminho a Deus e a fazer a vontade do Pai.   Assim deve fazer  a igreja adorando-o , servindo-o e vivendo para JESUS em SANTIDADE. ( I Pe. 1.15).  Que Deus vos abençoe.
 
 
 
REFERÊNCIAS:
=Almeida, João Ferreira de. Bíblia do Obreiro-SBB.
=Almeida, João Ferreira de , Bíblia Aplicação Pessoal. 2008.CPAD.
=Coelho, André; Daniel, Silas, uma Jornada de Fé, Moisés, o Êxodo, e o caminho a terra  prometida. 2013. CPAD.
=Gilberto, Antônio; Lições Bíblica, Uma  Jornada de Fé. I Trimestre 2014.CPAD.
=Macdonald, William. Comentários Bíblico Popular. S. Paulo. Ed. Mundo Cristão,2010.
 

LIÇÃO 8ª- MOISÉS- SUA LIDERANÇA E SEUS AUXILIARES


 

ESTE COMENTÁRIO FOI ESCRITO PELO NOSSO PROFESSOR DA CLASSE DAS SENHORAS O IRMÃO CARLOS ANTONIO.




                                                                                    Moisés – Sua Liderança e Seus Auxiliares

Introdução: O povo hebreu foi liderado por três espécies de líderes espirituais: sacerdotes, profetas e sábios ( Jr. 18:18 ). Moisés foi sem dúvida em sua época o maior líder do povo hebreu, a princípio ele resistiu ao chamado divino, mas depois tornou-se um zeloso e dedicado líder entre os hebreus. Porém apesar das melhores intenções, Moisés passou a cometer um grave erro em seu ministério, ele estava centralizando e monopolizando demais o seu ministério; Isto o levaria a exaustão e a uma alta carga de estresse ( Êx. 18:18 ).



Embora o apóstolo Paulo tenha dito “ eu, de muito boa vontade, gastarei e me deixarei gastar pelas vossas almas...” ( II Cor. 12:15 ),  não significava que Paulo não tinha auxiliares ou cooperadores ( Fl. 4:3 ), ( Rm. 16:3 ), assim como o apóstolo; Moisés também necessitava de auxiliares. Apesar do seu erro, Moisés foi humilde ao escutar o conselho de seu sogro Jetro ( Êx. 18:24 ), provando assim que uma das grandes qualidades de um líder deve ser a humildade; a Bíblia diz que Deus resiste aos soberbos mas dá graça aos humildes ( Tg. 4:6 ). 




Um dos principais auxiliares de Moisés foi sem dúvida o jovem chamado Oséias, que teve seu nome mudado posteriormente para Josué ( Nm. 13:16; Dt. 32:44 ), ele esteve ao lado de Moisés nos principais eventos da história do seu povo. Este jovem capitão ficou conhecido também por sua coragem, ele surge de repente no confronto entre Amaleque e Israel no deserto de Refidim, esteve com Moisés no monte ( Êx. 24:13), foi um dos doze espias enviados por Moisés para espiar a terra de Canaã e era tido como sendo um dos escolhidos de Moisés ( Nm. 11:28 ), Josefo diz que ele tinha oitenta e cinco anos quando sucedeu a Moisés. 



Porém outros além de Josué foram cooperadores de Moisés como Arão seu irmão, que era três anos mais velho que Moisés ( Êx. 7:7 ), Miriã  também sua irmã, seu sogro Jetro e também outros anônimos como os setenta anciãos escolhidos (Nm. 11:25). Liderar significa portanto ter habilidade suficiente para influenciar pessoas e canalizar seus esforços para atingirem objetivos. Sendo assim é necessário que o líder tenha qualidades e competências também para exercer uma liderança, pois a obra de Deus não pode ser feita relaxadamente ( Jr. 48:10 ). 


Entre as características de Moisés como líder podemos destacar: 1) seu amor pelo rebanho que contrasta com a liderança autocrática ou autoritária, ( I Pe. 5:1,2 ), 2) sua mansidão e humildade ( Nm. 12:3 ), 3) sua fidelidade, 4) visão espiritual, 5) fé, entre outras qualidades que fizeram dele um grande herói da fé. 


Conclusão: Apesar de haver escolas de preparação e instrução secular como as que Moisés foi instruído no Egito, sabemos que só Deus pode chamar, preparar e capacitar homens e  mulheres para sua obra ( II Cor. 3:5 ) Amém!.


LIÇÃO 7ª - OS DEZ MANDAMENTOS DO SENHOR


ESTE COMENTÁRIO FOI ESCRITO POR NOSSA PROFESSORA DA CLASSE DOS JOVENS, CHARLENE.








Gálatas 2.16
Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé de Cristo e não pelas obras da lei, porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada.



A paz do senhor Jesus meus irmãos, neste domingo a lição nos traz “Os Dez Mandamento Do Senhor”.

MANDAMENTO

mitswãh ( "mandamento”. Este substantivo ocorre 181 vezes no Antigo Testamento. Sua primeira ocorrência e em Gn 26.5, onde mitswãh é sinônimo de hõq ("estatuto")
 e tôrãh (“lei”): “Porquanto Abraão obedeceu a minha voz e guardou o meu mandado [mandamento], os meus preceitos, os meus estatutos e as minhas leis”.
No Pentateuco. Deus sempre é o Doador do mitswãh: "Todos os mandamentos que hoje vos ordeno guardareis para os fazer, para que vivais, e vos multipliqueis, e entreis, e possuais a terra que o SENHOR jurou a vossos pais. E te lembraras de todo o caminho pelo qual o SENHOR, teu Deus. te guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar, para te tentar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias os seus mandamentos ou não” (Dt 8.1,2). O “mandamento”pode ser uma prescrição (“tu não farás”) ou uma proscrição (“tu não farás"). Os mandamentos eram dados na audiência dos israelitas (Ex 15.26; Dt 11.13). que deviam “obedecê-los” (Lv 4.2SS) e “guardá-los” (Dt 4.2; SI 78.7). Qualquer fracasso em não obedecê-los significava quebra do concerto (Nm 15.31), transgressão (2 Cr 24.20) e apostasia (1 Rs 18.18).O plural de mitswãh denota “corpo de leis” dado por revelação divina. As traduções da Septuaginta são: entole (“mandamento; ordem") e prostagma (“ordem; mandamento;injunção”).


Os Dez Mandamentos, escritos em ÊXODO 20.1-17.

 No capitulo 19 de ÊXODO, uma linda passagem, o povo  tem uma experiência, ouvindo o próprio Deus, que falava  primeiro com o povo do monte em chamas. Esta era “uma voz audível e terrível, a voz de Jeová, soando como trombeta pela multidão (19.16: 20.18)”.       Este modo de descrever o evento não indica que Deus tenha cordas vocais como o homem, mas assevera que Deus criou um som audível que, de forma inteligível, enunciava suas palavras para o homem. Depois que ouviram aquela voz, preferiram que Moisés (ver.19) lhes falasse.

E importante saber que era o SENHOR, teu Deus , que estava falando. Estas palavras foram ditas por Deus ao povo como normas orientadoras para toda a humanidade. Não basta afirmar que são pertinentes apenas para a época em que foram dadas. “Deus queria que os israelitas entendessem claramente que fora Ele mesmo que lhes dera os mandamentos.” Além disso, as pessoas ouviram todas estas palavras . No original hebraico, os Dez Mandamentos são chamados “dez palavras” (34.28; Dt 4.13; 10.4; daí o título Decálogo, lit., “dez palavras”). Estes dizeres não foram copiados do Egito ou de outras nações, como alguns suspeitam.                             
"As declarações do monte Sinai são nobres e inteiramente diferentes de qualquer coisa encontrada em todo o conjunto da literatura egípcia.”

Deus deu estas palavras não como meio de salvação, porque este povo já estava salvo do Egito, mas como norma de conduta. Levando em conta que a obediência era uma cláusula para a continuação do concerto (Êxodo19.5), estas palavras se tornaram a base de perseverança na qualidade de povo de Deus.
 Paulo deixou claro que a observância da lei não é meio de salvação pessoal, pois a justificação é pela fé em Cristo (Gl1 2.16). A lei conduz a Cristo, mas não salva (Gl1 3.24). “Se não é verdade que podemos cumprir a lei para ganhar o céu, é igualmente falso que podemos quebrá-la sem sermos punidos ou sentirmos remorso.” Deduzimos que esta lei moral foi dada como fundamento providencial para a fé do povo de Deus. Quem o ama observa sua lei. Dividir a lei em lei moral, lei cerimonial e lei civil é, por um lado, útil, e, por outro, enganoso. Lógico que a lei moral do Decálogo é básica e expressa a responsabilidade de todos os homens. Mas as outras leis dadas a Israel também eram igualmente obrigatórias. “As leis de Deus eram demonstração de sua justiça, por meio de símbolos, e forneciam uma disciplina pela qual, os israelitas poderiam ser conformados à santidade de Deus.” As leis sociais e cerimoniais mudam, mas as relações fundamentais entre Deus e o homem, e entre os homens, conforme exaradas no Decálogo são eternas.

A divisão dos Dez Mandamentos

É entendida de modos variados. Seguindo Agostinho, a Igreja Católica Apostólica Romana e a Igreja Luterana consideram os versículos 2 a 6 o primeiro mandamento e dividem o versículo 17, que trata da cobiça, em dois mandamentos. O judaísmo hodierno reputa que o versículo 2 ordena a crença em Deus e é a primeira palavra; e combina os versículos 3 a 6 na segunda. A divisão aceita nos primórdios da igreja torna o versículo 3 o primeiro mandamento e os versículos 4 a 6 o segundo. Esta posição foi “apoiada por unanimidade pela igreja primitiva, e é mantida hoje pela Igreja Ortodoxa Oriental e pela maioria das igrejas protestantes”.19

Os primeiros quatro mandamentos compõem a primeira tábua do Decálogo e mostram a relação apropriada do homem com Deus. Têm seu cumprimento no primeiro grande

Êxodo 20.3-6 O Concerto


Mandamento: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento” (Mt 22.37). Os últimos seis mandamentos lidam com as relações humanas e cumprem-se no amor ao próximo como a si mesmo.

1. O Primeiro Mandamento: Não Ter Outros Deuses (20.3)


O versículo 2 é a introdução do primeiro mandamento. Deus identifica quem tirou os filhos de Israel da servidão egípcia: O SENHOR. Visto que ele os libertara e provara que era supremo, eles tinham de torná-lo seu Deus. Não havia lugar para competidores. Todos os outros deuses eram falsos. Perca
“Diante de mim” no versículo 3 significa “lado a lado comigo ou além de mim”. No versículo 20 Deus não esperava que Israel o abandonasse; Ele sabia que o perigo estava na tendência de prestar submissão igual a outros deuses. Este mandamento destaca o monoteísmo do judaísmo e do cristianismo.
“O primeiro mandamento proíbe todo tipo de idolatria mental e todo afeto imoderado a coisas terrenas e que podem ser percebidas com os sentidos.” Não existe verdadeira felicidade sem Deus, porque Ele é a Fonte de toda a alegria. Quem busca alegria em outros lugares quebra o primeiro mandamento e acaba na penúria e em meio a acontecimentos trágicos.

2. O Segundo Mandamento: Não Fazer Imagens (ÊXODO 20.4-6)


“Como o primeiro mandamento afirma a unidade de Deus e é um protesto contra o politeísmo, assim o segundo afirma sua espiritualidade e é um protesto contra a idolatria e o materialismo.” Embora certas formas de idolatria não sejam materiais — por exemplo, a avareza (Cl 3.5) ou a sensualidade (Fp 3.19) —, o segundo mandamento condena primariamente a fabricação de imagens (4) na função de objetos de adoração. Este tipo de idolatria sempre existiu entre os povos pagãos mais simplórios do mundo. A história de Israel comprova que esta tentação é traiçoeira.
Estas imagens pagãs eram feitas na forma de coisas vistas no céu, na terra e nas águas. Estas imagens não deveriam se tornar objetos de adoração: Não te encurvarás a elas (5). Os versículos 4 e 5 devem ser considerados juntos. Não há condenação para a confecção de imagens, contanto que não se tornem objetos de veneração. No Tabernáculo 25.31-34) e no primeiro Templo (1 Rs 6.18,29) havia obras esculpidas. A idolatria consiste em transformar uma imagem em objeto de adoração e atribuir a ela poderes do deus que representa. Se considerarmos que gravuras ou imagens de pessoas possuam poderes divinos e que sejam adorados, então elas se tornam ídolos.
Deus apresentou os motivos para esta proibição. Ele é Deus zeloso, no sentido de que não permite que o respeito e a reverência devidos a Ele sejam dados a outrem. Deus não regateia o sucesso ou a felicidade para as pessoas, como faziam os deuses gregos. E para o bem dos filhos de Deus que eles devem consagrar e reverenciar o nome divino.                                               Deus pune a desobediência e recompensa a obediência . Muitos questionam o julgamento nos filhos de pais ofensores, mas tais julgamentos são temporários (ver Ez 18.14-17) e aplicam-se às conseqüências, como, por exemplo, doenças, que naturalmente seguem as más ações. O medo de prejudicar os filhos deveria exercer coibição salutar na conduta dos pais. As perdas que os filhos sofrem por causa da desobediência parental podem levar os pais ao arrependimento. Na pior das hipóteses, a pena vai até à terceira e quarta geração, ao passo que a misericórdia é mostrada a mil gerações quando há amor e obediência.

3. O Terceiro Mandamento: Não Tomar o Nome de Deus em Vão (20.7)


Tomar o nome do SENHOR, teu Deus, em vão é “recorrer ao irrealismo, ou seja. servir-se do nome de Deus para apelar ao que não é expressão do caráter divino”.Tal uso profano do nome de Deus ocorre no perjúrio, na prática da magia e na invocação dos mortos. A proibição é contra o falso juramento e também inclui juramentos levianos e a blasfêmia tão comum em nossos dias. “Este mandamento não obsta o uso do nome de Deus em juramentos verdadeiros e solenes.” Deus odeia a desonestidade, e é pecado sério alguém usar o nome divino para encobrir um coração mau, ou para se fazer melhor do que se é. A pessoa que procura disfarçar uma vida pecaminosa, ao mesmo tempo em que professa o nome de Cristo, quebra este terceiro mandamento. Tais indivíduos são culpados diante de Deus (versículo7) e só recebem misericórdia depois de se arrependerem. Os justos veneram o nome de Deus por ser santo e sagrado.

4. O Quarto Mandamento: Santificar o Sábado (20.8-11)


O uso do verbo lembra-te (8) insinua que é fácil negligenciar o dia santo de Deus. Tinha de ser mantido em ininterrupta consciência e santificado, ou seja, “retirado do emprego comum e dedicado a Deus” (ATA). Todo o trabalho comum seria feito em seis dias (9), ao passo que o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus (versículo10). Era um dia dedicado, separado, a ser dado inteiramente a Deus.
Ninguém deveria trabalhar neste sétimo dia. O senhor não deveria fazer seus servos trabalharem. Até os animais tinham de descansar do trabalho cotidiano. Havia proibições específicas, como a ordem de não colher maná (Êxodo16. 26), não acender fogo (Êxodo 35.3), não apanhar lenha (Nm 15.32-36). Embora o foco seja negativo, a lei permitia o trabalho necessário, como o trabalho de sacerdotes e levitas no Templo, o atendimento a doentes e o salvamento de animais (cf. Mt 12.5,11).
A razão para observar o sábado é que Deus fez a terra em seis dias e ao sétimo dia descansou; portanto, abençoou o SENHOR o dia do sábado e o santificou (111. As Escrituras não fazem uma lista de coisas que se deve fazer no sábado. A inferência inequívoca é que o dia é de descanso e adoração. As ocupações seculares e materialistas devem ser substituídas por atividades espirituais. Cristo condenou o legalismo que deu ao dia a forma severa e insensível, embora não tenha anulado a sacralidade do dia. Foi ordenado para o bem do homem (Mc 2.23-28).
A observância do dia do Senhor (domingo) como o sábado cristão preserva o princípio moral que há neste mandamento. A mudança do sábado judaico para o sábado cristão foi feita gradualmente sem perder necessariamente o propósito de Deus para este dia santo.26 Notamos que os versículos 9 e 10 não especificam o sábado nem “o sétimo dia da semana” como o dia do descanso sabático. A letra do mandamento é cumprida pela observação do dia seguinte aos seis dias de trabalho, como faz o cristão.

5. O Quinto Mandamento: Honrar os Pais (20.12)



Honra a teu pai e a tua mãe é o primeiro mandamento em relação aos homens e rege o primeiro relacionamento que a pessoa tem com outrem: a relação dos filhos com os pais.   Este mandamento é tão básico que é amplamente universal. A maioria das sociedades reconhece a importância de filhos obedientes. A melhor exegese deste versículo é a exortação de Paulo encontrada em Efésios 6.1-3, onde ele destaca as responsabilidades de pais e filhos. Com este mandamento ocorre uma promessa. Quem honra os pais tem a garantia de vida longa. O propósito desta promessa visava a nação em sua permanência na Palestina e o indivíduo que obedece. A promessa ainda vigora: a nação cujos filhos são obedientes permanece sob a bênção de Deus, e os indivíduos obedientes aos pais têm a promessa de vida mais longa. Haverá exceções a esta regra, mas aqui destacamos sua aplicação geral.

6. O Sexto Mandamento: Não Matar (20.13)


A vida é a possessão humana mais estimada e é errado privar alguém da vida sem justa causa. A história de Israel mostra que este mandamento não é absoluto.                                                                   Houve a adição de outras cláusulas, como o homicídio desculpável (Êxodo21. 13), o homicídio acidental (Nm 35.23) e o homicídio justificável (Êxodo 22.2). Israel também foi autorizado a matar os inimigos. Não há exegese racional que condene a pena de morte ou a guerra simplesmente com base neste mandamento. Jesus esclareceu seu significado quando o citou: “Não matarás” (Mt 19.18).
Não há justificativa para a instigação de motins e rebeliões desnecessárias ou outras condições semelhantes que levem ao derramamento de sangue. Há responsabilidade evidente pelo cuidado adequado em viagens, projetos construtivos e jogos esportivos onde haja perigo. Esforços individuais e comunitários são necessários para a preservação da vida humana. Mas este mandamento não requer nem justifica o prolongamento da vida por meio de remédios e equipamentos auxiliares quando a esperança pela vida normal se extingue.

7. O Sétimo Mandamento: Não Adulterar (20.14)


A pureza sexual é o princípio subjacente neste mandamento. Adultério constituiu-se em relações sexuais ilícitas feitas por alguém casado. Tratava-se de pecado contra a família. Mas este mandamento é aplicável a todos os tipos de imoralidade sexual. A concepção em vigor atualmente que afirma haver exceções a esta regra não tem justificativa. Jesus deixou claro que o adultério está no coração e ocorre antes do ato (Mt 5.28). Este mandamento condena todas as relações sexuais que acontecem fora do laço matrimonial. Também infere a proibição de atos que precedem e conduzem ao ato sexual.

8. O Oitavo Mandamento: Não Furtar (20.15)


Este mandamento regula o direito da propriedade particular. E errado tomar de outro o que é legalmente dele. Constitui roubo quando a pessoa se apossa do que legalmente pertence a uma empresa ou instituição. Não há justificativa para a “apropriação” mesmo quando a pessoa sente que o produto lhe é devido. Este mandamento é quebrado quando a pessoa intencionalmente preenche a declaração do Imposto de Renda com informações falsas, desta forma retendo tributos devidos ao governo. Esta prática é imprópria mesmo que o cidadão desaprove o governo.
Também passa a ser roubo o ato de tirar vantagens de outrem na venda de propriedades ou produtos, ou na administração de transações comerciais. E impróprio pagar salários mais baixos do que devem receber por direito. O amor do dinheiro é o pecado básico condenado por este mandamento. A obediência é perfeita somente com um coração puro.

9. O Nono Mandamento: Não Dar Falso Testemunho (20.16)


Enquanto que o roubo nos priva da propriedade, a conduta da falsa testemunha nos rouba da boa reputação. Seja no tribunal ou em outro lugar, nossa palavra sempre deve ser verdadeira. Não devemos divulgar um relato até que verifiquemos sua veracidade. A repetição da fofoca é imoral; antes de falar devemos averiguar a correção do que dizemos. Há ocasiões em que mesmo a informação verdadeira não deve ser propagada; não temos a obrigação de anunciar a todos o que sabemos que é a verdade. Mas quando falarmos, até onde sabemos, sempre devemos dizer a verdade.

10. O Décimo Mandamento: Não Cobiçar (20.17)


Este último mandamento está por baixo dos quatro precedentes, visto que atinge o propósito do coração. Matar, adulterar, roubar e mentir são resultados de desejos errados que inflamam nosso ser. E singular que a lei hebraica inclua este desafio ao nosso pensamento e intenção. “Os antigos moralistas não reconheciam esta condição” e não condenavam os desejos maus. Mas é no coração onde se inicia toda a rebelião, e este mandamento revela o aspecto interior de todos os mandamentos de Deus.
Paulo reconheceu este aspecto interior da lei quando se conscientizou de sua condição pecaminosa (Rm 7.7). Muitas pessoas são absolvidas de crimes com base em atos exteriores, mas são condenadas quando levam em conta os pensamentos interiores. Estes desejos cobiçosos são, por exemplo, pela propriedade ou pela mulher pertencente ao próximo (versículo 17). Tais desejos criminosos precisam ser purgados pelo Espírito de Deus; só assim viveremos em obediência perfeita à santa lei de Deus.


Que Deus em Cristo abençoe sua vida. 

LIÇÃO 6ª - A PEREGRINAÇÃO DE ISRAEL ATÉ O SINAL

ESTE COMENTÁRIO  FOI ESCRITO POR LUCAS VIEIRA, PROFESSOR DA CLASSE DOS JOVENS


INTRODUÇÃO

Deus em sua infinita misericórdia escolheu o povo de Israel para que através deles os seus planos fossem estabelecidos e concluídos para o bem de toda a humanidade. São muitas as provas que nos mostram o infinito amor do Senhor para com os Israelitas em toda a história. Durante os 400 anos que permaneceram no Egito, os Israelitas tornaram-se escravos, e clamaram a Deus para que os libertasse da opressão. Após o nosso Senhor os libertar utilizando-se das pragas e permitir com sua mão forte a passagem pelo mar vermelho começa a jornada até o Sinai onde receberiam a lei do Senhor, este é o trecho da história que iremos abordar nesta Lição.

  Mesmo com todos os sinais e milagres que ocorreram durante o processo de libertação do povo Israelita da terra dos Egípcios, a murmuração ainda era algo constante (Ex 16.2). Eles não tinham plena confiança no Deus que os tinha libertado. Ao chegarem em Mara o povo murmurou pelo fato de que as águas dessa região eram impróprias para o consumo (Ex 15.23). O todo poderoso com sua infinita misericórdia realiza o impossível. Através de Moisés, utilizando-se de um lenho (tronco, madeira), curou as águas amargas que aviam ali. Na sua passagem pelo deserto de Sim falaram a Moisés; ‘Quem dera que nós morrêssemos por mão do Senhor na terra do Egito, quando estávamos sentados junto às panelas de carne, quando comíamos pão até fartar!’ (Ex 16.3). Essa atitude nos mostra a falta de fé que avia no coração do povo, pois mesmo livres comportavam-se como escravos. Novamente ocorre um milagre da parte do Todo Poderoso, chove carne e maná no arraial (Ex 16.13,14). Quando acamparam em Refidim novamente murmuraram e contenderam com Deus por falta de água (Ex 17.1,2). Moisés pela ordem do Senhor fere a rocha e dela sai água (Ex 17.6).

  Depois de Refidim o povo seguiu até o monte Sinai, onde Deus entregaria os seus mandamentos e as ordens para a construção do Tabernáculo. No capitulo 36 de Êxodo, nos revela que pelo motivo de Moisés tardar em descer do monte ocorre uma revolta do povo, que por sua vez exigem que Arão crie para si um deus (um bezerro de ouro), praticando a idolatria. (A palavra idolatria é formada por dois vocábulos gregos: eidolon, ídolo + latria, adoração) idolatria, portanto é adoração aos ídolos. Esse acontecimento pode estar relacionado ao fato de que havia no Egito dois deuses chamados Ápis e Hátor, eles eram representados por um touro e uma novilha que representavam a fertilidade. Vemos com esse fato o apego de Israel com o costume politeísta (admissão de múltiplos deuses) do Egito. Como não tinha um homem que os guiassem em direção ao Grande Eu Sou, procuraram substitui-lo, e apostataram da sua fé. ‘‘Estes são teus deuses, ó Israel, que te tiraram da terra do Egito’’ (Ex 32.4). A palavra do Senhor é muito clara em relação a prática da idolatria (Ex 20.3; Is 45.20). A primeira iniquidade a ser praticada foi a idolatria através de Satanás e de Adão e Eva (Ez 28 e Gn 3). Por não pensarem na consequência de seus atos exaltaram a si mesmos e praticaram a autolatria (autos, a si mesmo + latria, adoração. Adoração de si próprio). Ao conquistarmos posições consideradas altas na sociedade, pode proporcionar dentro de nós a soberba que consequentemente da origem a autolatria. Satanás em seu estado de querubim ungido (Ez 28.14), não se contentou com toda a sua força e beleza e rebelou-se contra o Senhor. No inicio da historia da humanidade não foi diferente. Nossos pais pecaram tentando atingir o mesmo poder do nosso Deus. Temos Cristo como um grande exemplo para evitarmos a autolatria (Fp 2.1-11). Jesus mesmo tendo todo o poder se fez servo: ‘’que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens’’.

Em Atos capitulo 17 a partir do versículo 15, fala sobre a passagem de Paulo por Atenas. O apóstolo se depara com a situação de grande idolatria que a cidade se deparava. Paulo usa como ponto de partida o fato de que os Atenienses tinham construído um altar para um DEUS DESCONHECIDO por terem medo de esquecerem algum ídolo e perder bênçãos. Ao perceber que os moradores de Atenas estavam dispostos a ouvir sua pregação, disse: O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens. (At 17.24). Em (1Co 6.19) Paulo afirma que nós é que somos o templo do Senhor. Em (Is 44.9-20), Isaías fala sobre a construção das imagens de deuses. Como pessoas que creem e conhecem o verdadeiro Deus e experimentam da sua graça se contaminam com deuses que nada fazem? Quais são os benefícios que podemos receber de imagens criadas por nós mesmos? Muitas vezes quando fazemos essas perguntas nos esquecemos de que a prática da idolatria não é apenas direcionada a imagens, mas também a bens materiais, pessoas públicas etc.

CONCLUSÃO

  Infelizmente os pecados cometidos por Israel ainda permanecem vivos em nossos dias e de uma forma mais intensa. Em (1 Co 10.11) Paulo fala que devemos ver os pecados do povo Israelita como exemplo, para não cometermos o mesmo. Nós os gentios também somos povo de Deus por meio de Cristo e Ele exige que o adoremos em espirito e em verdade (Jo 4.24). Devemos estar vigilantes e nos abster das coisas que nos afastam de Deus tendo em mente que apenas Ele é o nosso único, supremo, suficiente e misericordioso Deus. 

‘‘Responde-me, SENHOR, responde-me, para que este povo conheça que tu, SENHOR, és Deus e que tu fizeste tornar o seu coração para trás. Então caio fogo do SENHOR, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e o pó, e ainda lambeu a água que estava no rego. O que vendo todo o povo caiu sobre seus rostos e disse: Só o SENHOR é Deus! Só o SENHOR é Deus. (1Rs 18.37-39).