ESTE COMENTÁRIO FOI ESCRITO PELO VICE-DIRIGENTE DA ESCOLA DOMINICAL EM PEREIRA CARNEIRO 1 O IRMÃO FLÁVIO JOSÉ.
INTRODUÇÃO
Deus é justo e deseja que o seu povo aja justamente, assim
entregou a seu povo o Decálogo e algumas leis civis, com o objetivo de que
Israel se tornasse uma nação-modelo. Os Dez Mandamentos e as leis que os judeus
receberam têm como equivalentes no Brasil a legislação constitucional e o
código penal. A Lei de Moisés é um termo usado com freqüência na
Bíblia, em primeiro lugar por Josué (8:32).1 O termo Lei
mosaica é usado nos textos acadêmicos. A Lei mosaica é composta por um
código de leis formado por mandamentos, ordens e proibições. No N.T encontramos
o Cristo falando sobre a lei que foi entregue a Moises, refutando os fariseus e
escribas com a propria lei. Mas o fato marcante nessa história é o resumo feito
pelo Cristo Vivo é resumir toda a lei em apenas dois mandamentos. Depois o
apostolo Paulo tambem instrui o povo de Deus nas questoes da propria lei, avia
muitos atritos sobre este assunto. No livro de Atos em contramos no primeiro
concilio, as questoes impostas pelos irmãos foram sobre o comprimento da lei. Temos
muitas coisas para falar de lei mosaica. A lei é a vontade de Deus revelada.
INSTITUIÇÕES CERIMONIAS
INSTITUIÇÕES CERIMONIAS
As
instituições cerimoniais, por exemplo, estavam maravilhosamente adaptadas às
necessidades, tanto espirituais como materiais, dum povo nas condições do
israelita. Porquanto:
1)
Eram, até certo ponto, regularmente sanitários. E era isto um dos fins daquelas
disposições, referentes às várias purificações, à separação dos leprosos, e à
distinção de alimentos, etc.
2)
Serviam para perpetuar entre os israelitas o conhecimento do verdadeiro Deus,
para manter a reverência pelas coisas santas, para a manifestação de sentimento
religiosos na vida, todos os dias, e em todas as relações sociais. Dum modo
particular eram festas sagradas fatores de valor para a consecução destes fins.
3) Tinham, além isso, o efeito de evitar que os israelitas se tornassem estreitamente relacionados com as nações circunvizinhas (Ef 2.14,17). E assim deviam tantas vezes ter guardado o povo israelita da idolatria e corrupção, que campeavam em todo o mundo: deste modo conservou-se a nação inteiramente distinta dos outros povos, até que veio o tempo em que esta barreira já não era necessária.
4)
Estas observâncias tinham outros usos na sua simbólica significação. Em
conformidade com o estado moral e intelectual do povo que não tinha ainda
capacidade para prontamente alcançar as verdades divinas, eram as coisas
espirituais representadas por objetos exteriores e visíveis. E assim, as ideias
de pureza moral e de santidade divina eram comunicadas e alimentadas pelas
repetidas abluções das pessoas e moradas; pela escolha de animais limpos para o
sacrifício; pela perfeição sem mácula, que se requeria nas vítimas oferecidas;
e pela limitação das funções sacerdotais a uma classe de homens que eram
especialmente consagrados a estes deveres, e que se preparavam com repetidas
purificações. Além disso, pela morte da vítima expiatória, para a qual o
pecador tinha simbolicamente transferido os seus pecados pondo as mãos sobre a
cabeça do animal e oferecendo a Deus o sangue que representava a vida,
ensinava-se a importante verdade de que o pecado merecia um castigo extremo,
que somente podia ser desviado sacrificando-se outro ser em substituição. E
desta maneira, por meio de símbolos impressivos, lembravam-se constantemente os
piedosos israelitas da justiça e santidade da violada Lei, da sua própria
culpa, e de quando necessitavam da misericórdia divina; e quando eram efetuados
estes serviços religiosos, na sinceridade dum espírito reto, a alma crente era
enriquecida com a humilde esperança da compaixão divina, e manifestava-se em
atos de gratidão, de obediência, e de amor.
5) Estas várias instituições prefiguravam também coisas futuras, melhores e
mais grandiosas (Gl 3.24). Pelo que se diz na epístola aos Hebreus,
sabemos que o sacerdócio, os sacrifícios, e todos o ritual judaico formavam uma
profecia típica da pessoa e obra do Grande Libertador, e daquela redenção
eterna que Ele devia executar quando chegasse a plenitude dos tempos.
A Lei não era destruída pelos Evangelho. Era isso evidente pelas próprias
declarações de Jesus Cristo. Ele não veio pra "revogar a lei" mas pra
cumpri-la (Mt 5.17,18). Quando a Lei era apenas típica, servindo para certo
fim, que a vinda de Cristo havia abolido, então era nisso ab-rogada. Tinha
realizado o seu propósito, e já não era necessária (Gl 3.24,25). A parte cerimonial
deixou de ter a sua verdadeira significação. Aquele para que a Lei apontava, já
tinha vindo. Restavam as permanentes obrigações da lei moral, cuja aplicação
foi alargada pelo Salvador (Mt 5.21-48). Todavia, em virtude da grande
influência da Lei na vida e pensamento do povo judeu, não é para admirar que
sob a nova aliança se tornassem as suas ordenações um assunto de alguma
perplexidade. Para compreensão deste ponto, veja-se o livro de At (10, 11, 15)
e ainda Romanos, Gálatas e Hebreus.
CONCLUSÃO
Como, porém, colocamos isso em prática? Simplesmente vivendo um
relacionamento íntimo e autêntico com Jesus Cristo. O que pensamos, o que
falamos, o que fazemos ou deixamos de fazer deve ser determinado somente por
Jesus: “E tudo o que
fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando
por ele graças a Deus” (Cl 3.17). Na prática, devemos nos comportar
como se tudo o que fizermos levasse a assinatura de Jesus. Somente quando nos
entregarmos completamente ao Senhor Jesus poderemos produzir fruto espiritual.
Quando submetermos nosso ser ao Senhor, o fruto do Espírito poderá crescer em
nós em todos os seus nove aspectos. Talvez nós mesmos nem o percebamos, mas
certamente as pessoas que nos cercam perceberão que o Espírito está frutificando
em nós. Que seja assim na vida de todos nos
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