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LIÇÃO 5ª - A TRAVESSIA DO MAR VERMELHO


ESTE COMENTÁRIO FOI ESCRITO PELO VICE-DIRIGENTE DA NOSSA ESCOLA EM PEREIRA CARNEIRO 1, O IRMÃO FLÁVIO JOSÉ.






INTRODUÇÃO



Lembremo-nos mais uma vez do que Deus diz do "vermezinho de Jacó": "Porque tu és povo santo ao Senhor, teu Deus; o Senhor, teu Deus, te escolheu, para que lhe fosses o seu povo próprio, de todos os povos que há sobre a terra. Não vos teve o Senhor afeição, nem vos escolheu porque fôsseis mais numerosos do que qualquer povo, pois éreis o menor de todos os povos, mas porque o Senhor vos amava e, para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão poderosa e vos resgatou da casa da servidão, do poder de Faraó, rei do Egito" (Dt 7.6-8). A abertura do Mar Vermelho constituiu-se num bem permanente na vida do povo. Era um referencial de fé. Quando o povo se enfraquecia, lembrava-se daqueles dias, em que Deus proveu a salvação e o livramento. Ainda hoje, a lembrança do que Deus fez no passado pode levantar o ânimo nos momentos de abatimentos. O versículo transliterado com a primeira citação Bíblica “vachamushim alú benei Israel meérets Mistraim" “YAN SUF”


A travessia do Mar Vermelho foi o maior milagre relatado no Antigo Testamento. Um Memorial ao Senhor para todas as gerações dos filhos de Israel. Por causa desse milagre, Raabe creu e temeu a Deus bem como “o terror do Senhor” foi enviado diante de todos os moradores de Canaã e daqueles que habitavam os oásis no deserto. Este milagre originou um cântico no céu, o cântico de Moisés, Ap 15.3. Mas antes de atravessar a pé seco o Mar Vermelho, os israelitas tiveram que se submeter às estratégias de Deus na véspera do milagre. A ação Soberana do Senhor tem muito a nos ensinar. Vejamos o que podemos aprender das ações de Deus e de como o Senhor manifestou o Seu poder quando tudo parecia perdido e o ataque de Faraó era uma ameaça de destruição total.


A MÃO FORTE DE DEUS


Com mão forte Deus havia tirado o povo hebreu do cativeiro. Durante gerações eles estiveram debaixo de escravidão servindo a nação Egípcia. Porém o Senhor enviou Moisés, um homem separado para libertar aquele povo e conduzi-los a terra de Canaã, a terra prometida, onde poderiam estabelecer-se como nação após derrotar os inimigos que estavam no poder naquela região. Porém o que eu quero chamar-lhe atenção nesta oportunidade é exatamente o que se refere à travessia do mar vermelho, um obstáculo que se apresentara justamente quando Faraó tentava recuperar o que havia deixado ir, ou seja, o povo de Israel.


Eu posso imaginar a apreensão de Israel ao ver o mar sem nenhuma embarcação para travessia, ao mesmo tempo a cavalaria do exercito Egípcio aproximando-se cada vez mais. Com certeza foram momentos de angustia, de lagrimas de desapontamentos. Clima de murmuração e queixas se faziam notar entre os grupinhos de pessoas, de famílias que viam claramente a aproximação da morte. A chacina era uma questão de tempo e ali estava o povo esperando o pior para acontecer. Porém a Palavra de Deus nos mostra que Moisés estava na direção e na comunhão com o Senhor e logo recebe a ordem para seguir em frente. Deus havia falado: “Dize aos filhos de Israel que marchem. Tu levanta a tua vara, estende a tua mão sobre o mar e divide-o para que os filhos de Israel passe pelo meio do mar seco. “Endurecerei o coração dos egípcios para que entrem atrás deles. Serei glorificado em Faraó e em todo o seu exercito, nos seus carros e nos seus cavaleiros”. (Êx 14.15-16). “Quanto a mim, eu buscaria a Deus e a ele entregaria a minha causa; ele faz coisas grandes e inescrutáveis e maravilhas que não se podem contar;”.


De fato tudo o que Deus compartilhou com Moisés vieram a acontecer. Moisés estende a sua vara na direção do mar e as águas se dividem e o povo começa a entrar naquele corredor marítimo. Os egípcios ao tentar fazer o mesmo foram tragados pelas ondas do mar que se fechou matando o exercito de Faraó. Um assunto que gostaria de ressaltar é que os deuses adorado pelo povo egípcios também eram adorados pelo povo de Israel, temos o exemplo do bezerro de ouro e Deus mostrou a sua soberania sobre os deuses pagãs.  


CONCLUSÃO

Estamos às vésperas de um grande milagre nas nossas vidas. Não se esqueça que Deus está no controle de todas as coisas. Confie sempre no Senhor e saiba que todas as estratégias de Deus vão culminar na manifestação da Sua glória e do Seu poder. Vamos avançar mesmo que não haja caminho. O caminho está aberto; é hora de seguir em frente, marchando sempre. O que vai fazer e como vai fazer a quem vai usar, são questões que pertencem ao Senhor. Nossa tarefa é crer, confiar e avançar em nome de Jesus. Amém


LIÇÃO 4ª - A CELEBRAÇÃO DA PRIMEIRA PÁSCOA


ESTE COMENTÁRIO FOI ESCRITO PELO NOSSO DIRIGENTE O IRMÃO GILVAN GOMES 





   A celebração da primeira páscoa
 
Introdução  


Interessante é pensar em uma comemoração de algo que ainda iria acontecer; como nosso Deus é poderoso, ao mesmo tempo em que ele advertia o povo a se prepararem para um grande acontecimento, já os levava também a comemorar um fato histórico que pela sua presciência estava preste a acontecer. Pois celebração fala  da parte cultural imaterial que distingue a forma ou método de elaboração de determinada cerimônia. Vejamos pois o que foi a páscoa judaica e a nossa páscoa.


                            A páscoa judaica


 
A Ceia Judaica, também chamada de Páscoa foi instituída por Deus quando o povo ainda estava no Egito. – Ex 12. Ela significava libertação (redenção) para os hebreus – Ex 12.14. A palavra “páscoa” quer dizer: “passar além, passar por cima”. A palavra descreve a passagem do anjo da morte, quando seriam mortos todos os primogênitos do Egito e poupados os dos israelitas. Essa festa era sombra (tipo, figura) daquilo que aconteceria futuramente, isto é, ela apontava para Jesus – 1Co 10.1-10; Cl 2.16,17; Hb 10.1.


O significado da páscoa judaica

Jesus instituiu a Ceia em substituição à Páscoa judaica (Lc 22.7-23) para que ela fosse celebrada pelos cristãos tendo em seu simbolismo, alguns significados. No quadro abaixo, na primeira coluna estão os símbolos da antiga páscoa judaica, e na segunda coluna estão seus significados cumpridos em Cristo na Cruz, quando disse: “Está consumado” (Jo 19.30), ou seja, a páscoa judaica já não deveria mais ser celebrada:


Páscoa Judaica
O cumprimento em Jesus

O cordeiro (Ex 12.3)
Cristo é o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1.36)
Era sem defeito (Ex 12.5)
Jesus é perfeito (1 Pe 1.18,19; Jo 8.46; Hb 4.15)


Os ossos não foram quebrados (Ex 12.46; Sl 34.20)
O corpo de Cristo simboliza a Igreja e a igreja somos nós, por isso não podemos viver em contendas, intrigas ou sem participar da Ceia. Seria o mesmo que peixe fora d’água. Cear é fazer parte de Cristo, da Igreja (1 Co 10.16,17; 12.12-27). Esta unidade não pode ser quebrada. Os ossos de Cristo não foram quebrados (Jo 19.36).
O sangue do cordeiro representava libertação, redenção e proteção para os israelitas (12.7,13)
Somente o sangue de Cristo é capaz de redimir o pecador. Nem a água do batismo ou a intervenção de santos pode nos dar proteção. Só o sangue do Cordeiro de Deus (1 Jo 1.7; At 4.12; 16.31)
O cordeiro foi sacrificado (Ex 12.6,27)
Jesus foi sacrificado por nós (Is 53; Jo 3.16; Rm 3.25; 1 Co 5.7)
O cordeiro seria sacrificado à tarde (Ex 12.6)

Jesus morreu à tarde (Mc 15.25)
Os pães asmos (sem fermento) simbolizavam pureza (Ex 12.8). Significava a separação do povo do Egito. Egito, na Bíblia, é igual a pecado.
Fermento na Bíblia é símbolo de pecado (1 Co 5.6-8; Gl 5.9). A Ceia para o crente significa a separação do crente do mundo (Mt 16.6,11; Mc 8.15)
As ervas eram amargas (Ex 12.8; Is 53.7)
Cristo sofreu, na Cruz, a amargura, a dor, pelos nossos pecados (Mt 26.39,42)
O sangue foi derramado para expiação dos pecados. Era o penhor da salvação (Ex 12.13)
O sangue de Cristo é a garantia do perdão; é a garantia de que a morte não tem mais poder sobre nós. Ainda que morramos, ressuscitaremos (Jo 11.25; Hb 9.22; 1 Jo 1.7)

A páscoa cristã
 
Então, a páscoa cristã foi resumida em dois símbolos apenas: pão e vinho. – 1Co 11.23-32. Nós a chamamos de Ceia do Senhor.


O significado da páscoa cristã


 O que a Ceia do Senhor significa? A Igreja Primitiva lembrava-se de que Jesus a instituiu na noite da refeição da Páscoa (Lc 22.13-20).
Da mesma maneira que a Páscoa celebrava a libertação da escravidão do Egito, com a morte do cordeiro, a Ceia do Senhor celebra a libertação do pecado por meio da morte de Cristo.
Os preparativos de Ex 12.11 relembram o crente de hoje que deve estar preparado (certo de sua salvação) com as armas espirituais dadas por Deus (Ef 6.10-18) para que, ao sair “apressadamente” do mundo (não se pode ficar em dúvida), não volte mais atrás (2 Pe 2.20-22). “Esta é a Páscoa do Senhor” (Ex 12.11b).
O pão e o vinho simbolizam o corpo e sangue de Cristo  rasgado e derramado na cruz para nos salvar. Por isso, quem não comer e não beber do corpo e do sangue, isto é, não participar da Ceia do Senhor, não terá salvação. – Jo 6.51-56. Ao participar da Ceia do Senhor, de acordo com 1Co 11.26, o cristão deve ter em mente que essa festa aponta para três eventos:
A morte de Cristo. – A morte do Senhor é importante para nós, porque se ele não tivesse morrido nós não poderíamos ser salvos. Por isso, devemos cear agradecendo ao Senhor por esse ato. – 1Co 15.3,4.
A ressurreição de Cristo. – Paulo diz que só a morte de Cristo não valeria, se ele não tivesse ressuscitado. – 1Co 15.14,17.
A volta de Cristo. – “Até que ele venha” é o que diz o apóstolo. Isso indica a continuidade da Ceia. Devemos, pois, participar da Ceia lembrando de que ele virá em breve. – Jo 14.1-3.

Conclusão

Como disse o comentarista: A Páscoa era uma oportunidade

para os israelita descansarem, tão grande livramento que foi sua libertação e saída do Egito. Hoje o nosso cordeiro pascal é Cristo ele morreu para trazer redenção aos judeus e gentios. Cristo nos livrou da escravidão do pecado e sua condenação eterna. Exaltemos ao Senhor diariamente por tão grande salvação. (Isaías 53. 4,5,6,7)