Pesquisa

LIÇÃO 13ª - TEMA A DEUS EM TODO O TEMPO

ESTE COMENTÁRIO  FOI ESCRITO POR LUCAS VIEIRA, PROFESSOR DA CLASSE DOS ADOLESCENTES.



Tema a Deus em todo tempo

   ‘’De tudo que se tem ouvido, o fim é: teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque este é o dever de todo o homem. ’’ (Ec 12. 13). Salomão termina o livro de Eclesiastes respondendo uma pergunta a qual muitos filósofos passaram a vida toda para responder, qual o sentido da vida? Por qual motivo existimos?

 ‘‘Lembra-te do teu criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: não tenho neles contentamento ‘’. (Ec 12.1).

 O pregador põe Deus como o centro do universo, o criador, tudo gira em torno dEle, tudo é para Ele, Ele é o motivo da nossa existência e esse é a principal condição que devemos aceitar,  a de que dependemos exclusivamente do nosso Pai. Ao aceitarmos essa condição passamos a compreender a vida como algo temporário e que todas as coisas vindas de nós mesmos são passageiras. Devemos nos colocar na posição de criatura (criatura (lat creatura) todo ser criado), e ver Deus acima de tudo como o criador (criador (lat criatore) aquele que tira ou tirou do nada). 

No Eclesiastes a vida se divide em dois momentos, a juventude que é o momento de maior vigor, o qual deve ser aproveitado intensamente e a velhice que é o momento de maior maturidade que adquirimos por meio das nossas experiências (Jó 12.12). Salomão não despreza os investimentos nos estudos (Pv 1.7) e o tempo que  passamos no lazer, mas, defende a ideia de que devemos passar o nosso tempo fazendo coisas uteis, tendo a adoração e  obediência a Deus acima de tudo.

‘‘E o pó volte a terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu’’ (Ec 12.7).  É grande a importância do tempo que passamos na terra, pois é a forma que o administramos que irá determinar o nosso futuro, para onde iremos, o que receberemos. E é essa a preocupação de Salomão, ele afirma que virá dias ruins e o tempo perdido não voltará. A vida é o único momento que temos para buscar o reino dos céus, após a morte o homem nada poderá fazer, apenas irá mostrar a Deus as suas obras, pois o Senhor prestará conta de todas.

 São grandes e avassaladoras as consequências das condições a que somos expostos durante todo o período de vida de um ser humano e mesmo com todo esse bombardeio de doenças, raios solares, violências físicas, fome e outros problemas que somos expostos, existe uma parte de nós que não é atingida se estivermos em paz com Deus, o nosso espírito, mas quando perdemos o contato com o Senhor ou estamos fracos e nos apegamos com coisas materiais colocando nossa confiança nelas, pecamos, e quando não nos arrependemos não procurando a reconciliação o nosso espírito  enfraquece e o temor do Senhor some de nossa vida, mas para que isso não ocorra é necessário  humilhação e quebrantamento aos pés de quem entregou a própria vida por amor de nós pecadores (Jo 3.16), para que nos momentos de tentação e tribulações a mão do Criador esteja sobre nós, pois as dificuldades também são para glória de Deus (Fp 1.13,14) e (Jo 9.2,3).

   Somos conscientes de que ninguém pode escapar dos efeitos do tempo em nosso corpo e na nossa vida, e isso é inevitável, mas é através do tempo que coisas boas e ruins ocorrem e dependerá de nós aproveitarmos os bons momentos e nos maus, procurarmos a intimidade com Deus.
 
  


LIÇÃO BÍBLICA DE 2014


Lições Bíblicas Aluno<br> Jovens e Adultos - 1º trim-2014 <br>Tamanho Grande

Teremos no novo ano uma lição que aguçara o nosso entendimento do antigo testamento, lições que traz temas que edificarão a muitos, quantos queiram cer edificados com estas bençãos da palavra de Deus.


SUMÁRIO

1- O livro de Êxodo e o cativeiro de Israel no Egito (FLÁVIO)

2- Um libertador para Israel (AUGUSTO)

3- As pragas divinas propostas ardilosas de Faraó (CARLOS)

4- A celebração da primeira páscoa (GILVAN)

5- A travessia do Mar Vermelho (FLÁVIO)

6- A peregrinação de Israel no deserto até o Sinai (LUCAS)

7- Os dez mandamentos do Senhor (CHARLENE)

8- Moisés - sua liderança e seus auxiliares (CARLOS)

9- Um lugar de adoração a Deus no deserto (CONVIDADO)

10- As leis civis entregues por Moisés aos Israelitas (GILVAN)

11- Deus escolhe Arão e seus filhos para o sacerdócio (FLÁVIO)

12- A consagração dos sacerdotes (CONVIDADO)

13- O legado de Moisés (JOSEFA)






LIÇÃO 12ª - LANÇA O TEU PÃO SOBRE AS ÁGUAS



ESTE COMENTÁRIO FOI ESCRITO PELO AUXILIAR OFICIAL E PROFESSOR DE ESCOLA DOMINICAL EM LOTEAMENTO GRANDE RECIFE 1. IRMÃO ANTÔNIO BARBOSA.




LIÇÃO 12 – LANÇA O TEU PÃO SOBRE AS ÁGUAS - 4º TRIMESTRE 2013
(Ec 11.1-10)


Introdução

Quando pensamos ou falamos em lançar  o pão sobre as águas pensamos logo nisto:
 Mas veremos no decorrer desta lição que essa expressão é de difícil interpretação e vai muito além de um simples entendimento, a exemplo disto temos algumas interpretações.

 I - POSSÍVEIS INTERPRETAÇÕES DO SIGNIFICADO DO TEXTO DE ECLESIASTES 11.1

1-vejamos o que alguns teólogos falam sobe o texto citado, observem que Salomão talvez quisesse falar algo alem de um simples pão sobre as águas.

A-      Alguns estudiosos afirmam que esse texto possa se referir à caridade, ou seja, devemos “lançar” o pão para abençoar vidas que precisam dele. Ajudando os outros, a bênção voltaria às nossas vidas mais cedo ou mais tarde como consequência da nossa liberalidade e amor ao próximo.
B
-       Outros estudiosos apresentam a interpretação de que mesmo uma atitude que não parece tão sábia – nesse caso lançar o pão sobre as águas – tem as suas recompensas ou conseqüências em nossa vida. Assim, temos que ter cuidado com nossas atitudes, principalmente aquelas absurdas, pois acharemos os frutos delas.

C-       Outra interpretação diz que a alusão aqui possa ser a respeito do comércio marítimo de trigo. Salomão estaria apresentando essa modalidade de comércio como algo sábio e recompensador, apesar de arriscado. Esse comércio seria o lançar o pão (trigo) sobre as águas e, depois da viagem longa e perigosa por mar, obter o seu lucro. Apesar da demora de muitos dias, o lucro seria achado (recebido), bastando que houvesse tranquilidade para fazer o investimento no tempo certo e a paciência de esperar.

D-       Outros estudiosos do AT declaram que esse versículo é uma alusão a um antigo costume egípcio. AS CHEIAS DO RIO NILO – Os egípcios jogavam as sementes quando a enchente estava baixando, no final da baixa, as sementes do trigo e da cevada, floresciam abundantemente por onde estivesse sementes. “Por que, pois, se queixa o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus próprios pecados” ( Lm 3.39).

II – INTERPRETAÇÃO LITERAL PARA O TEXTO

Queridos existe uma coisa chamada expressão idiomática para cada idioma, que só é entendido de uma forma mais compreensiva naquele determinado idioma, a exemplo do nosso idioma temos algumas frases como:
- Olha ele deu um tiro no pé(ou seja, o mal virou contra ele mesmo)
- A vaca foi pra o brejo(ou seja, deu tudo errado)


A despeito do Hebraico também temos algumas expressões que são bem entendidas nesse idioma, principalmente quando está atrelada a cultura judaica, por exemplo, quando traduziram o versículo que diz; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlate os tornarei branco como a pura neve.para alguns países da áfrica, nunca tinham visto a neve e na época da tradução bíblica para eles não tinha internet como hoje, uma possível solução encontrada pelos tradutores para essa expressão judaica foi traduzir da seguinte forma; ainda que os vosso pecados sejam com a escarlate os tornarei brancos como a polpa do coco.


-No caso em especial de Ec 11.1
Existe um contexto histórico/cultural envolvendo esse texto conforme (Isaias 32.20). em Israel existe apenas dois períodos de chuvas, são eles: março e abril, e outubro e dezembro, essas épocas eram tão importantes que após a colheita havia a FESTA DAS COLHEITAS, onde comemoravam a colheita do pão. Fora esses meses a terra e muitissimamente seca onde a plantação é totalmente imprópria. para isso as famílias se precaviam, colhia as espigas não de milhos mas de trigo,que posteriormente seria transformado em pão, levavam a eira
EIRA




 tratavam de limpar os graus em 4 etapas, ou seja:
1-     Batiam o trigo colhido.

2-     Os bois passavam o jugo para refinar a colheita, girando sempre em ciclo, os meninos faziam peso sobre o jugo.

3-     pegavam as pás e jogavam pra cima, com a intenção do vento levar a palha e deixar apenas o trigo. Conforme Lucas 3:17 nos fala.

4-     Peneiravam o trigo, no processo de ciranda.



Depois de bem batido e separado a palha do trigo, ofertavam ao senhor a devida parte e do restante tiravam o seu sustento para os meses posteriores.

Aonde entra  o texto?

Acontece que eles não tinham outro sustento ou meio de sobrevivência principal, a não ser o cultivo, logo os grãos de trigo trazidos para suas casas, eram armazenados e todos os dias os judeus comiam ao máximo duas porções desse trigo, o transformando em pão, uma espécie de pizza, sendo que ao passar o tempo essa reserva ia diminuindo a ponto de na maioria das vezes sobrar uma pequena porção no final do verão, acontece que; o pai da família iria decidir se no suposto inverno onde empoçava água a ponto de puderem trabalhar a terra a irrigando, e assim lançar essas sementes de pão, para assim poderem colher depois, ou comeria o restante dos grãos e ficariam com fome o restante do inverno mais o verão, até conseguirem sementes emprestadas para plantarem, o que não era tão fácil. e ai o que acontecia caso lançassem o pão sobre as águas?
  




 

REFERÊNCIAS


 III APLICAÇÃO

A-Aplicando para nossos dias Norman Clamplin nos trás uma linda definição para esse texto, ele diz o seguinte
B- podemos também aplicar esse texto a viúva que Eliseu multiplicou o seu restinho de pão, conforme diz em

Aquela viúva só tinha aquele resto de trigo, com ele ela poderia comer e se tivesse terra plantar, mas optou pela fé em lançar sobre as águas não literalmente mas por fé, oferecendo aquela pequena porção ao homem de Deus, e Deus a recompensou por isso.




Vídeo ilustrativo



 GONÇALVES, José. Prosperidade à Luz da Bíblia. CPAD.
 STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
 VINE, W. E, et al. Dicionário Vine. CPAD.
 MOODY COMENTARIO BIBLICO. ED. VIDA






LIÇÃO 11º- A ILUSÓRIA PROSPERIDADE DOS ÍMPIOS

ESTE COMENTÁRIO FOI ESCRITO PELA NOSSA PROFESSORA DA CLASSE DAS SENHORAS IRMÃ JOSEFA.


Tão importante é a verdade da bondade de Deus para com Israel (isto é, o limpo de coração)2 que a batalha espiritual dos membros de Israel depende disso. Não é exagero dizer que a dúvida dessa verdade coloca em risco a salvação do limpo de coração. O salmista duvidou da verdade fundamental do evangelho lançada no versículo 1. Ele supôs que o oposto era verdadeiro. A verdade que Deus é bom para com Israel é certa, mas nem sempre certa na consciência do filho de Deus: "Quanto a mim" (v. 2).


O efeito dessa dúvida sobre a vida espiritual do salmista duvidoso foi que a dúvida o colou em extremo perigo espiritual. Seus pés quase se desviaram, pouco faltou para que seus passos escorregassem. Houve a ameaça de um desastre espiritual. Se seus pés se desviassem e seus passos escorregassem, ele seria destruído espiritualmente. Ele cairia! Pense nos pés de um alpinista se desviando para um declive abrupto, ou de um soldado escorregando e caindo na batalha. A realidade seria que sua fé em Deus cedeu e se perdeu. O salmista chegou perto de duvidar da bondade de Deus para com ele. Isso é incredulidade. Ele estava a ponto de concluir que tinha purificado seu coração em vão (v. 13). A apostasia seria o próximo passo, e o fim da apostasia é a destruição espiritual e eterna.


A experiência do salmista é aquela de todos os santos em algum tempo de suas vidas. Nas tribulações mais amargas das nossas vidas, duvidamos da bondade de Deus para conosco. Duvidando, sentimos nos afastar de Deus, que é a nossa salvação. Mas os pés do salmista não se desviaram e seus passos não escorregaram: "quase", mas não totalmente, "pouco faltou", mas não inteiramente.

A MORTE

Que situação mais difícil o homem pode enfrentar do que a morte? É ela o terrível legado que herdamos dos nossos primeiros pais, que desobedeceram ao Criador no Éden (Gn 2.15-17; 3.19; Rm 5.12). É o pagamento indesejado que recebemos por ter pecado (Rm 6.23). É o fim para o qual caminhamos a passos largos (Ec 12.1-7). Mais do que isso, é o inimigo inexorável que vem em nosso encalço para, no inevitável dia do encontro, nos deixar prostrados (Lc 12.20). Nós, coroa da criação, criados não para morrer, mas para viver eternamente!


Que é ensinado na igreja de Deus sobre o modo como o cristão deve comportar-se diante da morte? Conforme o entender dos mestres dessa igreja, qual deve ser a postura do crente quando um ente querido seu parte desta vida? Como ele pode ajudar de modo real e significativo os enlutados? E quando a morte, enfim, o vier chamar? Como deverá proceder?


As respostas dadas a todas essas perguntas devem ter como fundamento as palavras das Sagradas Escrituras. É na Bíblia que obtemos respostas claras e precisas para todas as questões relacionadas à morte, nosso cruel e último inimigo.


De modo prático, o Livro Sagrado mostra que, quando perdemos um ente querido, a tristeza e o choro diante de tão doloroso fato não são censuráveis. Davi, homem de Deus, pranteou amargamente a morte de seu filho Absalão (2Sm 18.32-33). Marta e Maria foram consumidas de tristeza pela morte de Lázaro, morte esta que levou o próprio Senhor Jesus, doador da vida, às lágrimas (Jo 11.33-35). O historiador Lucas nos conta que quando Estevão morreu apedrejado, homens piedosos o sepultaram e fizeram “grande pranto sobre ele“ (At 8.2). O mesmo Lucas narra o quanto os crentes de Jope choraram a morte de Dorcas, irmã amada por todos daquela igreja (At 9.36-39). Inúmeros são os exemplos de homens e mulheres de Deus que choraram quando viram seus queridos mortos.


O apóstolo Paulo ensina que quando o falecido é crente, o desespero por sua morte deve ser evitado. Entretanto, Paulo não ensina que é errado nos entristecermos nessas ocasiões. Diz que não devemos nos entristecer “como os demais que não têm esperança” (1Ts 4.13). Segundo ele, esse tipo de tristeza tão comum nos incrédulos só se aloja no coração de um crente quando ele esquece o fato de que os salvos ressuscitarão um dia. Para Paulo, a amarga tristeza dos incrédulos enlutados está associada à sua falta de esperança. Logo, segundo ele, os crentes não devem entristecer-se como eles uma vez que, cientes da ressurreição futura, têm real esperança.


Por isso, conforme o ensino do grande apóstolo, a postura do cristão diante da morte de outro crente querido seu deve ser de tristeza esperançosa, que é fruto da certeza da ressurreição futura dos salvos. É fato indiscutível que, de posse das verdades acerca da ressurreição dos santos (1Co 15; 1Ts 4.13-18), qualquer crente pode evitar o desespero quando a alma de um de seus queridos salvos parte para o céu. E, não bastasse essa bendita certeza, vem ainda em nosso auxílio nas horas de saudade a doce lembrança das promessas bíblicas acerca do lar celestial, presente morada das almas dos santos que partem deste mundo (Lc 16.22; 23.42,43; Fl 1.21-23; 2Tm 4.18)

CONCLUSÃO

O cristão, genuíno membro da igreja de Deus, deve aprender a se comportar adequadamente diante da morte. O estilo de vida do crente verdadeiro não é mera representação teatral, que, em face dos mais profundos sofrimentos da vida, permite tirar a máscara de santidade e revelar desespero e ódio contra Deus. Ao contrário, a verdade é que no enfrentar das situações realmente difíceis, nas quais é impossível manter qualquer grau de hipocrisia ou falsa piedade, a magnitude do caráter cristão maduro desponta com brilho ainda maior.

LIÇÃO 10ª - CUMPRINDO AS OBRIGAÇÕES DIANTE DE DEUS

  ESTE COMENTÁRIO FOI ESCRITO PELO NOSSO PROFESSOR CARLOS ANTONIO DA CLASSE DAS SENHORAS.

  Texto Áureo

" Quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo; porque não se agrada de tolos; o que votares, paga-o '' ( Ec 5:4 ) 


Introdução:

 O capítulo cinco do livro de Eclesiastes, mostra-nos aspectos importantes sobre a nossa posição de responsabilidade diante de Deus e dos homens. Como cristãos somos participantes de duas pátrias, uma terrena e outra celeste ( Fl 3:20 ). Ser crente em Jesus, não significa estar isento dos deveres cívicos. A igreja, como qualquer outra entidade, deve estar submissa às autoridades, ou seja ao Estado. Porém se este contradizer a vontade de Deus, aí sim temos que obedecer em primeiro lugar a Deus ( At 5:29 ). Como cidadãos terrestres temos direitos e deveres a cumprir. 

Sendo Assim quando falamos da cidadania celestial, vemos que o nosso compromisso; e neste contexto posso usar a palavra obrigação, diante de Deus é muito maior. Não podemos negligenciar os cuidados com os deveres ou obrigações para com o Estado, como por exemplo; pagar impostos, respeitar as leis,  manter sempre documentação em dia etc.

 Mas também devemos a Deus obediência ( Hb 5:8 ), devemos participar dos cultos ( Hb 10:25 ), amar o próximo ( Gl 5:14 ), evangelizar ( Mc 16:15 ), porém de todos esses aspectos o mais importante é adorar a Deus com todo temor e reverência, como o próprio Salomão nos ensina no versículo primeiro do capítulo cinco " Guarda o teu pé, quando entrares na casa de Deus; e inclina-te mais a ouvir do que a oferecer sacrifícios de tolos, pois não sabem que fazem mal " ( Ec 5:1 ). Diante de Deus nós não devemos nos sentir forçados a fazer nada, como fizeram Ananias e Safira ( At 5: 1-10 ), Nadabe e Abiú ( Lv 10:1,2 ). Porém Deus exige sempre o melhor de cada um de nós porque ele é criador e não criatura. A nossa mente humana não pode alcançar os seus desígnios, porque eles transcendem e ultrapassam o nosso mundo finito e limitado. Ao mesmo tempo temos o consolo do próprio Deus em saber que ele não nos abandonou como acreditam os deístas, mas ele está também perto de nós como disse o profeta Isaías: 

" Porque assim diz o alto e o sublime, que habita na eternidade e cujo nome é santo: Em um alto e santo lugar habito e também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e para vivificar o coração dos contritos " ( Is 57:15 ).
Nosso Deus é transcendente, mas também é imanente como profetizou o profeta Isaías.

Conclusão: 

O que nos resta tão somente é adorá-lo e reverenciá-lo como disse o salmista: " Ó, vinde, adoremos e prostremo-nos! ajoelhemos diante do Senhor que nos criou" ( Sl 95:6 ) Amém.

LIÇÃO 8 – A MULHER VIRTUOSA

ESTE COMENTÁRIO FOI ESCRITO PELO NOSSO PROFESSOR DA CLASSE DOS SENHORES O IRMÃO FLÁVIO JOSÉ.


INTRODUÇÃO

“Mulher virtuosa quem a achará? O seu valor muito excede ao de rubis”.

Como uma joia é uma mulher virtuosa, feliz o homem que tem tal mulher, este acertou na loteria de milhões. As mulheres na bíblia que mostraram ser verdadeiras mulheres de Deus. Temos Sara Rebeca e Raquel e tantas outras como Ester, Debora e Maria mãe de Jesus.

Sara

Uma mulher dentro do plano de Deus, embora tendo cometido deslize, foi escolhida de Deus para ser mãe de uma grande nação. Não foi fácil para Sara, esposa de Abraão, esperar o cumprimento das promessas de Deus.
O Senhor fez promessas importantes a seu marido e, pela fé, eles tiveram que abandonar tudo - sua terra, seus familiares, a casa do pai - e seguir para uma terra que o Senhor lhes prometeu.
O Senhor disse a Abraão: "... Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que Eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção" (Gênesis 12:1-2).

Não foi fácil para eles e não é fácil para nós quando Deus nos manda fazer algo que vai mudar, completamente, a nossa maneira de viver. É difícil visualizar o que Deus está planejando para nós, pois, como diz Twila Paris: "Como seres humanos, não somos capazes de ter a visão completa das coisas. Mas o Senhor tem essa capacidade, e Ele está fazendo a obra à Sua maneira e no Seu tempo."
Sara tinha a sua vida calma, tranquila, juntamente, com seu marido na cidade de Ur dos caldeus. Agora, tudo iria mudar. A sua vida iria dar uma reviravolta sem igual! Ela iria para uma terra que não conhecia e que Deus disse: "... para a terra que te mostrarei."
Certamente, foi difícil para Sara deixar a bela cidade de Ur que ficava às margens do rio Eufrates. Mas, por amor a seu esposo e, principalmente, por amor a Deus, ela partiu decidida no seu coração, de olhar para frente e confiar nas bênçãos que Deus tinha já, de antemão, preparado para eles.

Abraão e Sara já estavam velhos, ainda não tinham filhos e continuavam servindo ao Senhor. Eles eram tementes a Deus, claro, mas certamente houve momentos de crise e desespero. Eles não tinham condições físicas de ter filhos; em Gn 16:1 somos informados que “Sara não lhe dava filhos”, e em Gn 16:3 há o relato de Sara entregando sua serva Agar para que Abraão coabitasse com ela. Que grande erro! Não era esse o plano de Deus, não seria assim que Ele iria abençoá-los.

Rebeca

A Escritura narra a história de Isaque, filho da promessa, e de sua esposa Rebeca. Uma linda história, cheia de altos e baixos, com contornos da graça e sombras do pecado, mas nunca ausente da misericórdia de Deus. Esta é a história de Rebeca. Ela era filha de Betuel, irmã de Labão e sobrinha de Abraão. A sua família vivia em Arã-Naharaim, na região da alta Mesopotâmia (Gn 24:10). O seu nome literalmente significa “amarrar firme, atar, prender”.[1] O seu nome é sugestivo, indicando ser alguém envolvente ou cativante. De fato, a narrativa bíblica indica que o olhar do servo Eliezer “observava, em silêncio, atentamente, para saber se teria o SENHOR levado a bom termo a sua jornada ou não” (Gn 24:21). Uma linda jovem que atraia pela sua beleza, mas que cativou os peregrinos pela sua simplicidade e disposição de servir, de modo tão hospitaleiro, aquela caravana de estrangeiros. Abraham Kuyper comenta que “apesar de ser de uma família de boa reputação não tinha medo de sujar os seus dedos.”Ela não era atraente por ser apenas fisicamente bela, mas pelas suas virtudes que foi ao encontro das necessidades dos peregrinos.

A história salienta como a direção da providência de Deus controlou a escolha de uma esposa crente para o filho da promessa. Victor P. Hamilton esclarece que nesta história “acaso e coincidência não têm vez. Para esse casamento, Deus escolhera a esposa (vv. 14, 44).”Rebeca foi a providente graça que atraiu o servo de Abraão, para que se evidenciasse a mão invisível de Deus cumprindo a promessa de sua aliança. O Senhor preceitua que os filhos da aliança se casem somente com herdeiros pactuais, e isso se estende do Antigo ao Novo Testamento (Dt 7:3-4; 1 Rs 11:4; Ed 9; 1 Co 7:39).

O encontro de Rebeca com Isaque é marcado pela modéstia. Não há paixão inflamada, nem mesmo insinuações indecentes no momento em que se conheceram. Aproximando do acampamento de Abraão, e ao saber que o jovem que a aguardava era o seu futuro marido, ela usa de discrição para que a sua beleza não fosse o primeiro motivo de atração para o seu marido. Ela não quis chegar exibindo-se a todos da casa de Abraão, pelo contrário, escolheu ser a alegria dos olhos de seu marido, preferindo esperar tudo ao seu tempo.

Gradativamente o cenário muda. Na sequência da narrativa Isaque e Rebeca escandalizaram durante a sua peregrinação. A sua beleza e não as suas virtudes atraiu a atenção de homens ímpios. Agrava a sua falha como esposa em consentir com a covardia de seu marido (Gn 25:20-28). Durante a sua estadia na região de Gerar, Isaque enganou Abimeleque e os filisteus, mentindo ao dizer que ela era sua irmã (Gn 26:1-11). Motivos errados e fraqueza somaram para criar um ambiente perigoso. Rebeca em sua sujeição ao marido manifesta a sua insubmissão ao Senhor. Por fim, foi a misericórdia do Senhor os livrou de uma desgraça que poderia destruir a família da aliança.

Na história da redenção Rebeca será lembrada por seus pecados de preferência por Jacó (Gn 25:28). Ela lançou a semente de contenda em seu lar, pois com a sua insensatez ela contribuiu para a inimizade de seus filhos. Novamente Kuyper contribui ao observar que este tipo de mulher recatada, essencialmente feminina, pode recorrer a toda classe de meios domésticos para conseguir os seus propósitos. Não é orgulhosa ou jactanciosa, e talvez, por isto tende a conseguir as coisas a sua maneira. Isto evita contenda e contribuí para a harmonia. Mas, também pode ser manipuladora: usar da astúcia para conseguir o seu propósito, confiando, por exemplo, que ninguém notará.

CONCLUSÃO

Quero concluir este comentário dizendo que estas mulheres que fizeram história na Bíblia foram muito importantes na construção da mesma. Vendo os seus erros e acerto pode dizer que elas também são humanas e cometem erros e acertos, demostraram cuidado com a aliança de Deus com seus maridos, e fizeram de tudo para ver o seu comprimento  Isso também nos faz pensar que apesar de nossos pecados, Deus cumpre perfeitamente o seu plano, corrigindo-nos como filhos amados e nos abençoando pela sua graça.

LIÇÃO 7ª - CONTRAPONDO A ARROGÂNCIA COM A HULMIDADE

  


ESSE COMENTÁRIO FOI ESCRITO PELA PROFESSORA CHARLENE DA CLASSE DOS JOVENS.












Paz do Senhor à Todos ! Amém ?!

É nessas horas que o coração aperta e questiono a Deus como expor sua palavra, de maneira que o leitor entenda o objetivo da palavra, mas que Deus em Cristo nós ajude a entender sua palavra e não só apenas ouvintes, mas praticantes. Veja Tg 1.22 “E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos”. Pois é ele que conhece as intenções do coração.

A lição deste domingo nos fala sobre. “Contrapondo a arrogância com a humildade”.
Se fizemos uma enquete sobre: “defina o que é humildade”. Encontraríamos varias opiniões.
Certa vez Cristo fala aos seus discípulos de como aproximar-se Dele.
 Veja Mt 11.28-29;

28 Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.
29 Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para a vossa alma.

Deus encarnado em forma de homem humilde convida sua criação para conhecê-lo e aprender a ser como ele.
Sei que nesta lição, nos traz testos bíblicos de provérbios acerca de como devemos ser, mas, não posso deixar de  mencionar de Jesus como exemplo de vida e  humildade a ser seguido.
Quero fala de duas situações pelas quais achei de bom aproveito para esta lição.

1.      A cura de um leproso. Veja Mc 1.40-42;
40 E aproximou-se dele um leproso, que, rogando-lhe e pondo-se de joelhos diante dele, lhe dizia: Se queres, bem podes limpar-me.  {40}
41 E Jesus, movido de grande compaixão, estendeu a mão, e tocou-o, e disse-lhe:  Quero, sê limpo!
      42 E, tendo ele dito  isso,  logo a lepra desapareceu, e ficou limpo.

 Nesta passagem, Cristo mesmo sabendo da exclusão que vivia o leproso dentro da sociedade e leito familiar, pois considerando por imundo devido à lei você pode ver em Lv 13.45-46; É aonde vimos à humildade de Jesus, Cristo não só curou como também o tocou-o. Bastaria uma só  palavra para ele ser curado, mas ele fez diferente, ele toca aonde ninguém poderia chagar nem perto.

2.    A Cruz e o malfeitor    Veja Lc 23.33-48

“33 E, quando chegaram ao lugar chamado a Caveira, ali o crucificaram e aos malfeitores, um, à direita, e outro, à esquerda. 
   34 E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo as suas vestes, lançaram sortes. 
   35 E o povo estava olhando. E também os príncipes zombavam dele, dizendo: Aos outros salvou; salve-se a si mesmo, se este é o Cristo, o escolhido de Deus. 
   36 E também os soldados escarneciam dele, chegando-se a ele, e apresentando-lhe vinagre, 
   37 e dizendo: Se tu és o Rei dos judeus, salva-te a ti mesmo. 
   38 E também, por cima dele, estava um título, escrito em letras gregas, romanas e hebraicas:  Este é O Rei dos Judeus . 
   39 E um dos malfeitores que estavam pendurados blasfemava dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo e a nós. 
   40 Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação? 
   41 E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez. 
   42 E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu Reino. 
   43 E disse-lhe Jesus:  Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso. 
   44 E era já quase a hora sexta, e houve trevas em toda a terra até à hora nona, 
   45 escurecendo-se o sol; e rasgou-se ao meio o véu do templo. 
   46 E, clamando Jesus com grande voz, disse:  Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito.  E, havendo dito isso, expirou. 
   47 E o centurião, vendo o que tinha acontecido, deu glória a Deus, dizendo: Na verdade, este homem era justo. 
   48 E toda a multidão que se ajuntara a este espetáculo, vendo o que havia acontecido, voltava batendo nos peitos.”

Lendo esta passagem lembrei-me que o próprio Cristo disse em Jo 3.17; “Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele”.
O que me chama atenção que Cristo mesmo sendo Deus não condenou aquela multidão que o zombava, ele pede perdão ao Pai por eles e diz que eles não sabem o que fazem, e ainda tem compaixão de um malfeitor, que humildemente reconhece seu erro, e crer em Jesus ao ponto de pedi-lo para que se lembrasse dele quando entrasse no reino.
E Cristo todo ferido, mas confirma seu pedido, e depois entrega ao Pai seu espírito.

 Poderia aqui citar vários versículos acerca da relação entre a humildade e a arrogância e explicar sobre O sábio e o insensato: o justo e o injusto: O rico e o pobre: O príncipe e o escravo e como a Bíblia fala acerca destes, mas como citei no inicio deste comentário em Mt. 11.28-29

29 Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para a vossa alma.

Dando ênfase ao que estar grifado, é necessário que eu aprenda com Cristo o que é verdadeiramente ser humilde, não foi acaso que citei suas maravilhosas passagens, aonde demonstra meu amor incondicional ao ser humano.
Cristo sendo Deus em todo tempo foi humilde (cf Fl 2.6-11), mesmo sendo Senhor e Rei habitava numa família simples, e na hora que ele poderia agir com arrogância(porque a multidão zombava Dele, vindo ele mesmo para salvação para todo povo) ele agiu com amor ao ponto de pedir perdão ao Pai por eles.

Concluo este comentário afim que o Deus das misericórdias nos ensine a ser como seu filho Jesus nos ensina na sua palavra.

Ef 4.2 “com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor”.
Fl 2.3 “Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo”.
Cl 3.12 “Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade”.