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LIÇÃO 13ª - TEMA A DEUS EM TODO O TEMPO
quarta-feira, 25 de dezembro de 2013 Seja o primeiro a comentar!
ESTE COMENTÁRIO FOI ESCRITO POR LUCAS VIEIRA, PROFESSOR DA CLASSE DOS ADOLESCENTES.
Tema
a Deus em todo tempo
‘’De tudo que
se tem ouvido, o fim é: teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque este é
o dever de todo o homem. ’’ (Ec 12. 13). Salomão termina o livro de Eclesiastes
respondendo uma pergunta a qual muitos filósofos passaram a vida toda para
responder, qual o sentido da vida? Por qual motivo existimos?
‘‘Lembra-te do
teu criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem
os anos dos quais venhas a dizer: não tenho neles contentamento ‘’. (Ec 12.1).
O pregador põe Deus como o centro do universo, o criador, tudo gira em torno
dEle, tudo é para Ele, Ele é o motivo da nossa existência e esse é a principal
condição que devemos aceitar, a de que
dependemos exclusivamente do nosso Pai. Ao aceitarmos essa condição passamos a
compreender a vida como algo temporário e que todas as coisas vindas de nós
mesmos são passageiras. Devemos nos colocar na posição de criatura (criatura (lat creatura) todo ser criado), e ver
Deus acima de tudo como o criador (criador (lat
criatore) aquele que tira ou tirou do nada).
No Eclesiastes a vida se
divide em dois momentos, a juventude que é o momento de maior vigor, o qual
deve ser aproveitado intensamente e a velhice que é o momento de maior
maturidade que adquirimos por meio das nossas experiências (Jó 12.12). Salomão
não despreza os investimentos nos estudos (Pv 1.7) e o tempo que passamos no lazer, mas, defende a ideia de que
devemos passar o nosso tempo fazendo coisas uteis, tendo a adoração e obediência a Deus acima de tudo.
‘‘E o pó volte a terra, como o era, e o espírito volte
a Deus, que o deu’’ (Ec 12.7). É grande
a importância do tempo que passamos na terra, pois é a forma que o
administramos que irá determinar o nosso futuro, para onde iremos, o que
receberemos. E é essa a preocupação de Salomão, ele afirma que virá dias ruins
e o tempo perdido não voltará. A vida é o único momento que temos para buscar o
reino dos céus, após a morte o homem nada poderá fazer, apenas irá mostrar a
Deus as suas obras, pois o Senhor prestará conta de todas.
São grandes e
avassaladoras as consequências das condições a que somos expostos durante todo
o período de vida de um ser humano e mesmo com todo esse bombardeio de doenças,
raios solares, violências físicas, fome e outros problemas que somos expostos, existe
uma parte de nós que não é atingida se estivermos em paz
com Deus, o nosso espírito, mas quando perdemos o contato com o Senhor ou
estamos fracos e nos apegamos com coisas materiais colocando nossa confiança
nelas, pecamos, e quando não nos arrependemos não procurando a reconciliação o
nosso espírito enfraquece e o temor do
Senhor some de nossa vida, mas para que isso não ocorra é necessário humilhação e quebrantamento aos pés de quem entregou
a própria vida por amor de nós pecadores (Jo 3.16), para que nos momentos de
tentação e tribulações a mão do Criador esteja sobre nós, pois as dificuldades
também são para glória de Deus (Fp 1.13,14) e (Jo 9.2,3).
Somos
conscientes de que ninguém pode escapar dos efeitos do tempo em nosso corpo e
na nossa vida, e isso é inevitável, mas é através do tempo que coisas boas e
ruins ocorrem e dependerá de nós aproveitarmos os bons momentos e nos maus, procurarmos
a intimidade com Deus.
LIÇÃO BÍBLICA DE 2014
domingo, 22 de dezembro de 2013 Seja o primeiro a comentar!
Teremos no novo ano uma lição que aguçara o nosso entendimento do antigo testamento, lições que traz temas que edificarão a muitos, quantos queiram cer edificados com estas bençãos da palavra de Deus.
SUMÁRIO
1- O livro de Êxodo e o cativeiro de Israel no Egito (FLÁVIO)
2- Um libertador para Israel (AUGUSTO)
3- As pragas divinas propostas ardilosas de Faraó (CARLOS)
4- A celebração da primeira páscoa (GILVAN)
5- A travessia do Mar Vermelho (FLÁVIO)
6- A peregrinação de Israel no deserto até o Sinai (LUCAS)
7- Os dez mandamentos do Senhor (CHARLENE)
8- Moisés - sua liderança e seus auxiliares (CARLOS)
9- Um lugar de adoração a Deus no deserto (CONVIDADO)
10- As leis civis entregues por Moisés aos Israelitas (GILVAN)
11- Deus escolhe Arão e seus filhos para o sacerdócio (FLÁVIO)
12- A consagração dos sacerdotes (CONVIDADO)
13- O legado de Moisés (JOSEFA)
LIÇÃO 12ª - LANÇA O TEU PÃO SOBRE AS ÁGUAS
sábado, 21 de dezembro de 2013 Seja o primeiro a comentar!
ESTE COMENTÁRIO FOI ESCRITO PELO AUXILIAR OFICIAL E PROFESSOR DE ESCOLA DOMINICAL EM LOTEAMENTO GRANDE RECIFE 1. IRMÃO ANTÔNIO BARBOSA.
LIÇÃO 12 – LANÇA O TEU PÃO SOBRE AS ÁGUAS -
4º TRIMESTRE 2013
(Ec 11.1-10)
Introdução
Quando pensamos ou falamos
em lançar o pão sobre as águas pensamos
logo nisto:
Mas veremos no decorrer desta lição que essa
expressão é de difícil interpretação e vai muito além de um simples
entendimento, a exemplo disto temos algumas interpretações.
I - POSSÍVEIS INTERPRETAÇÕES DO SIGNIFICADO
DO TEXTO DE ECLESIASTES 11.1
1-vejamos o que alguns
teólogos falam sobe o texto citado, observem que Salomão talvez quisesse falar
algo alem de um simples pão sobre as águas.
A- Alguns estudiosos
afirmam que esse texto possa se referir à caridade, ou seja, devemos “lançar” o
pão para abençoar vidas que precisam dele. Ajudando os outros, a bênção
voltaria às nossas vidas mais cedo ou mais tarde como consequência da nossa
liberalidade e amor ao próximo.
B
- Outros estudiosos
apresentam a interpretação de que mesmo uma atitude que não parece tão sábia –
nesse caso lançar o pão sobre as águas – tem as suas recompensas ou conseqüências
em nossa vida. Assim, temos que ter cuidado com nossas atitudes, principalmente
aquelas absurdas, pois acharemos os frutos delas.
C-
Outra interpretação diz que a alusão aqui possa ser a
respeito do comércio marítimo de trigo. Salomão estaria apresentando essa
modalidade de comércio como algo sábio e recompensador, apesar de arriscado.
Esse comércio seria o lançar o pão (trigo) sobre as águas e, depois da
viagem longa e perigosa por mar, obter o seu lucro. Apesar da demora de muitos
dias, o lucro seria achado (recebido), bastando que houvesse tranquilidade para
fazer o investimento no tempo certo e a paciência de esperar.
D-
Outros estudiosos do AT declaram que esse
versículo é uma alusão a um antigo costume egípcio. AS CHEIAS DO RIO NILO – Os
egípcios jogavam as sementes quando a enchente estava baixando, no final da
baixa, as sementes do trigo e da cevada, floresciam abundantemente por onde
estivesse sementes. “Por que, pois, se queixa o homem vivente? Queixe-se
cada um dos seus próprios pecados” ( Lm 3.39).
II – INTERPRETAÇÃO LITERAL PARA O TEXTO
Queridos existe uma coisa chamada
expressão idiomática para cada idioma, que só é entendido de uma forma mais
compreensiva naquele determinado idioma, a exemplo do nosso idioma temos
algumas frases como:
- Olha ele deu um tiro no pé(ou seja, o
mal virou contra ele mesmo)
- A vaca foi pra o brejo(ou seja, deu
tudo errado)
A despeito do Hebraico também temos
algumas expressões que são bem entendidas nesse idioma, principalmente quando
está atrelada a cultura judaica, por exemplo, quando traduziram o versículo que
diz; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlate os tornarei branco como
a pura neve.para alguns países da áfrica, nunca tinham visto a neve e na
época da tradução bíblica para eles não tinha internet como hoje, uma possível
solução encontrada pelos tradutores para essa expressão judaica foi traduzir da
seguinte forma; ainda que os vosso pecados sejam com a escarlate os tornarei
brancos como a polpa do coco.
-No caso em especial de Ec 11.1
Existe um contexto histórico/cultural
envolvendo esse texto conforme (Isaias 32.20). em Israel existe apenas dois
períodos de chuvas, são eles: março e abril, e outubro e dezembro, essas épocas
eram tão importantes que após a colheita havia a FESTA DAS COLHEITAS, onde
comemoravam a colheita do pão. Fora esses meses a terra e muitissimamente seca
onde a plantação é totalmente imprópria. para isso as famílias se precaviam, colhia
as espigas não de milhos mas de trigo,que posteriormente seria transformado em
pão, levavam a eira
EIRA
tratavam de limpar os graus em 4 etapas, ou
seja:
1-
Batiam
o trigo colhido.
2-
Os
bois passavam o jugo para refinar a colheita, girando sempre em ciclo, os
meninos faziam peso sobre o jugo.
3-
pegavam
as pás e jogavam pra cima, com a intenção do vento levar a palha e deixar
apenas o trigo. Conforme Lucas 3:17 nos fala.
4- Peneiravam o trigo, no processo de ciranda.
Depois
de bem batido e separado a palha do trigo, ofertavam ao senhor a devida parte e
do restante tiravam o seu sustento para os meses posteriores.
Aonde
entra o texto?
Acontece
que eles não tinham outro sustento ou meio de sobrevivência principal, a não ser
o cultivo, logo os grãos de trigo trazidos para suas casas, eram armazenados e
todos os dias os judeus comiam ao máximo duas porções desse trigo, o
transformando em pão, uma espécie de pizza, sendo que ao passar o tempo essa
reserva ia diminuindo a ponto de na maioria das vezes sobrar uma pequena porção
no final do verão, acontece que; o pai da família iria decidir se no suposto
inverno onde empoçava água a ponto de puderem trabalhar a terra a irrigando, e
assim lançar essas sementes de pão, para assim poderem colher depois, ou
comeria o restante dos grãos e ficariam com fome o restante do inverno mais o
verão, até conseguirem sementes emprestadas para plantarem, o que não era tão
fácil. e ai o que acontecia caso lançassem o pão sobre as águas?
REFERÊNCIAS
III APLICAÇÃO
A-Aplicando para nossos dias Norman Clamplin nos trás uma
linda definição para esse texto, ele diz o seguinte
B- podemos também aplicar esse texto a viúva que Eliseu multiplicou o seu restinho de pão, conforme diz em
Aquela viúva só tinha aquele resto de trigo, com ele ela
poderia comer e se tivesse terra plantar, mas optou pela fé em lançar sobre as
águas não literalmente mas por fé, oferecendo aquela pequena porção ao homem
de Deus, e Deus a recompensou por isso.
Vídeo ilustrativo
GONÇALVES, José. Prosperidade
à Luz da Bíblia. CPAD.
STAMPS, Donald C. Bíblia
de Estudo Pentecostal. CPAD.
VINE, W. E, et al. Dicionário Vine. CPAD.
MOODY COMENTARIO BIBLICO.
ED. VIDA
LIÇÃO 11º- A ILUSÓRIA PROSPERIDADE DOS ÍMPIOS
sábado, 14 de dezembro de 2013 Seja o primeiro a comentar!
ESTE COMENTÁRIO FOI ESCRITO PELA NOSSA PROFESSORA DA CLASSE DAS SENHORAS IRMÃ JOSEFA.
Tão importante é a verdade da
bondade de Deus para com Israel (isto é, o limpo de coração)2 que a batalha
espiritual dos membros de Israel depende disso. Não é exagero dizer que a
dúvida dessa verdade coloca em risco a salvação do limpo de coração. O salmista
duvidou da verdade fundamental do evangelho lançada no versículo 1. Ele supôs
que o oposto era verdadeiro. A verdade que Deus é bom para com Israel é certa,
mas nem sempre certa na consciência do filho de Deus: "Quanto a mim"
(v. 2).
O efeito dessa dúvida sobre a
vida espiritual do salmista duvidoso foi que a dúvida o colou em extremo perigo
espiritual. Seus pés quase se desviaram, pouco faltou para que seus passos
escorregassem. Houve a ameaça de um desastre espiritual. Se seus pés se
desviassem e seus passos escorregassem, ele seria destruído espiritualmente.
Ele cairia! Pense nos pés de um alpinista se desviando para um declive abrupto,
ou de um soldado escorregando e caindo na batalha. A realidade seria que sua fé
em Deus cedeu e se perdeu. O salmista chegou perto de duvidar da bondade de
Deus para com ele. Isso é incredulidade. Ele estava a ponto de concluir que
tinha purificado seu coração em vão (v. 13). A apostasia seria o próximo passo,
e o fim da apostasia é a destruição espiritual e eterna.
A experiência do salmista é
aquela de todos os santos em algum tempo de suas vidas. Nas tribulações mais
amargas das nossas vidas, duvidamos da bondade de Deus para conosco. Duvidando,
sentimos nos afastar de Deus, que é a nossa salvação. Mas os pés do salmista
não se desviaram e seus passos não escorregaram: "quase", mas não
totalmente, "pouco faltou", mas não inteiramente.
A MORTE
Que situação mais difícil o homem
pode enfrentar do que a morte? É ela o terrível legado que herdamos dos nossos
primeiros pais, que desobedeceram ao Criador no Éden (Gn 2.15-17; 3.19; Rm
5.12). É o pagamento indesejado que recebemos por ter pecado (Rm 6.23). É o fim
para o qual caminhamos a passos largos (Ec 12.1-7). Mais do que isso, é o
inimigo inexorável que vem em nosso encalço para, no inevitável dia do
encontro, nos deixar prostrados (Lc 12.20). Nós, coroa da criação, criados não
para morrer, mas para viver eternamente!
Que é ensinado na igreja de Deus
sobre o modo como o cristão deve comportar-se diante da morte? Conforme o
entender dos mestres dessa igreja, qual deve ser a postura do crente quando um
ente querido seu parte desta vida? Como ele pode ajudar de modo real e
significativo os enlutados? E quando a morte, enfim, o vier chamar? Como deverá
proceder?
As respostas dadas a todas essas
perguntas devem ter como fundamento as palavras das Sagradas Escrituras. É na
Bíblia que obtemos respostas claras e precisas para todas as questões
relacionadas à morte, nosso cruel e último inimigo.
De modo prático, o Livro Sagrado
mostra que, quando perdemos um ente querido, a tristeza e o choro diante de tão
doloroso fato não são censuráveis. Davi, homem de Deus, pranteou amargamente a
morte de seu filho Absalão (2Sm 18.32-33). Marta e Maria foram consumidas de
tristeza pela morte de Lázaro, morte esta que levou o próprio Senhor Jesus,
doador da vida, às lágrimas (Jo 11.33-35). O historiador Lucas nos conta que
quando Estevão morreu apedrejado, homens piedosos o sepultaram e fizeram
“grande pranto sobre ele“ (At 8.2). O mesmo Lucas narra o quanto os crentes de
Jope choraram a morte de Dorcas, irmã amada por todos daquela igreja (At
9.36-39). Inúmeros são os exemplos de homens e mulheres de Deus que choraram
quando viram seus queridos mortos.
O apóstolo Paulo ensina que
quando o falecido é crente, o desespero por sua morte deve ser evitado.
Entretanto, Paulo não ensina que é errado nos entristecermos nessas ocasiões.
Diz que não devemos nos entristecer “como os demais que não têm esperança” (1Ts
4.13). Segundo ele, esse tipo de tristeza tão comum nos incrédulos só se aloja
no coração de um crente quando ele esquece o fato de que os salvos
ressuscitarão um dia. Para Paulo, a amarga tristeza dos incrédulos enlutados
está associada à sua falta de esperança. Logo, segundo ele, os crentes não
devem entristecer-se como eles uma vez que, cientes da ressurreição futura, têm
real esperança.
Por isso, conforme o ensino do
grande apóstolo, a postura do cristão diante da morte de outro crente querido
seu deve ser de tristeza esperançosa, que é fruto da certeza da ressurreição
futura dos salvos. É fato indiscutível que, de posse das verdades acerca da
ressurreição dos santos (1Co 15; 1Ts 4.13-18), qualquer crente pode evitar o
desespero quando a alma de um de seus queridos salvos parte para o céu. E, não
bastasse essa bendita certeza, vem ainda em nosso auxílio nas horas de saudade
a doce lembrança das promessas bíblicas acerca do lar celestial, presente
morada das almas dos santos que partem deste mundo (Lc 16.22; 23.42,43; Fl
1.21-23; 2Tm 4.18)
CONCLUSÃO
O cristão, genuíno membro da
igreja de Deus, deve aprender a se comportar adequadamente diante da morte. O
estilo de vida do crente verdadeiro não é mera representação teatral, que, em
face dos mais profundos sofrimentos da vida, permite tirar a máscara de
santidade e revelar desespero e ódio contra Deus. Ao contrário, a verdade é que
no enfrentar das situações realmente difíceis, nas quais é impossível manter
qualquer grau de hipocrisia ou falsa piedade, a magnitude do caráter cristão
maduro desponta com brilho ainda maior.
LIÇÃO 10ª - CUMPRINDO AS OBRIGAÇÕES DIANTE DE DEUS
sábado, 7 de dezembro de 2013 Seja o primeiro a comentar!
ESTE COMENTÁRIO FOI ESCRITO PELO NOSSO PROFESSOR CARLOS ANTONIO DA CLASSE DAS SENHORAS.
Texto Áureo
" Quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo; porque não se agrada de tolos; o que votares, paga-o '' ( Ec 5:4 )
Introdução:
O capítulo cinco do livro de Eclesiastes, mostra-nos aspectos importantes sobre a nossa posição de responsabilidade diante de Deus e dos homens. Como cristãos somos participantes de duas pátrias, uma terrena e outra celeste ( Fl 3:20 ). Ser crente em Jesus, não significa estar isento dos deveres cívicos. A igreja, como qualquer outra entidade, deve estar submissa às autoridades, ou seja ao Estado. Porém se este contradizer a vontade de Deus, aí sim temos que obedecer em primeiro lugar a Deus ( At 5:29 ). Como cidadãos terrestres temos direitos e deveres a cumprir.
Sendo Assim quando falamos da cidadania celestial, vemos que o nosso compromisso; e neste contexto posso usar a palavra obrigação, diante de Deus é muito maior. Não podemos negligenciar os cuidados com os deveres ou obrigações para com o Estado, como por exemplo; pagar impostos, respeitar as leis, manter sempre documentação em dia etc.
Mas também devemos a Deus obediência ( Hb 5:8 ), devemos participar dos cultos ( Hb 10:25 ), amar o próximo ( Gl 5:14 ), evangelizar ( Mc 16:15 ), porém de todos esses aspectos o mais importante é adorar a Deus com todo temor e reverência, como o próprio Salomão nos ensina no versículo primeiro do capítulo cinco " Guarda o teu pé, quando entrares na casa de Deus; e inclina-te mais a ouvir do que a oferecer sacrifícios de tolos, pois não sabem que fazem mal " ( Ec 5:1 ). Diante de Deus nós não devemos nos sentir forçados a fazer nada, como fizeram Ananias e Safira ( At 5: 1-10 ), Nadabe e Abiú ( Lv 10:1,2 ). Porém Deus exige sempre o melhor de cada um de nós porque ele é criador e não criatura. A nossa mente humana não pode alcançar os seus desígnios, porque eles transcendem e ultrapassam o nosso mundo finito e limitado. Ao mesmo tempo temos o consolo do próprio Deus em saber que ele não nos abandonou como acreditam os deístas, mas ele está também perto de nós como disse o profeta Isaías:
" Porque assim diz o alto e o sublime, que habita na eternidade e cujo nome é santo: Em um alto e santo lugar habito e também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e para vivificar o coração dos contritos " ( Is 57:15 ).
Nosso Deus é transcendente, mas também é imanente como profetizou o profeta Isaías.
Conclusão:
O que nos resta tão somente é adorá-lo e reverenciá-lo como disse o salmista: " Ó, vinde, adoremos e prostremo-nos! ajoelhemos diante do Senhor que nos criou" ( Sl 95:6 ) Amém.
LIÇÃO 8 – A MULHER VIRTUOSA
sábado, 23 de novembro de 2013 Seja o primeiro a comentar!
ESTE COMENTÁRIO FOI ESCRITO PELO NOSSO PROFESSOR DA CLASSE DOS SENHORES O IRMÃO FLÁVIO JOSÉ.
INTRODUÇÃO
“Mulher
virtuosa quem a achará? O seu valor muito excede ao de rubis”.
Como uma joia é uma mulher virtuosa, feliz o homem que tem
tal mulher, este acertou na loteria de milhões. As mulheres na bíblia que mostraram ser verdadeiras
mulheres de Deus. Temos Sara Rebeca e Raquel e tantas outras como Ester, Debora
e Maria mãe de Jesus.
Sara
Uma
mulher dentro do plano de Deus, embora tendo cometido deslize, foi escolhida de
Deus para ser mãe de uma grande nação. Não foi fácil para Sara, esposa de
Abraão, esperar o cumprimento das promessas de Deus.
O Senhor
fez promessas importantes a seu marido e, pela fé, eles tiveram que abandonar
tudo - sua terra, seus familiares, a casa do pai - e seguir para uma terra que
o Senhor lhes prometeu.
O Senhor
disse a Abraão: "... Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de
teu pai, para a terra que Eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e
abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção" (Gênesis
12:1-2).
Não foi
fácil para eles e não é fácil para nós quando Deus nos manda fazer algo que vai
mudar, completamente, a nossa maneira de viver. É difícil visualizar o que Deus
está planejando para nós, pois, como diz Twila Paris: "Como seres humanos,
não somos capazes de ter a visão completa das coisas. Mas o Senhor tem essa
capacidade, e Ele está fazendo a obra à Sua maneira e no Seu tempo."
Sara
tinha a sua vida calma, tranquila, juntamente, com seu marido na cidade de Ur
dos caldeus. Agora, tudo iria mudar. A sua vida iria dar uma reviravolta sem
igual! Ela iria para uma terra que não conhecia e que Deus disse: "...
para a terra que te mostrarei."
Certamente,
foi difícil para Sara deixar a bela cidade de Ur que ficava às margens do rio
Eufrates. Mas, por amor a seu esposo e, principalmente, por amor a Deus, ela
partiu decidida no seu coração, de olhar para frente e confiar nas bênçãos que
Deus tinha já, de antemão, preparado para eles.
Abraão e
Sara já estavam velhos, ainda não tinham filhos e continuavam servindo ao
Senhor. Eles eram tementes a Deus, claro, mas certamente houve momentos de
crise e desespero. Eles não tinham condições físicas de ter filhos; em Gn 16:1
somos informados que “Sara não lhe dava filhos”, e em Gn 16:3 há o relato de
Sara entregando sua serva Agar para que Abraão coabitasse com ela. Que grande
erro! Não era esse o plano de Deus, não seria assim que Ele iria abençoá-los.
Rebeca
A
Escritura narra a história de Isaque, filho da promessa, e de sua esposa
Rebeca. Uma linda história, cheia de altos e baixos, com contornos da graça e
sombras do pecado, mas nunca ausente da misericórdia de Deus. Esta é a história
de Rebeca. Ela era filha de Betuel, irmã de Labão e sobrinha de Abraão. A sua
família vivia em Arã-Naharaim, na região da alta Mesopotâmia (Gn 24:10). O seu
nome literalmente significa “amarrar firme, atar, prender”.[1] O seu nome é
sugestivo, indicando ser alguém envolvente ou cativante. De fato, a narrativa
bíblica indica que o olhar do servo Eliezer “observava, em silêncio,
atentamente, para saber se teria o SENHOR levado a bom termo a sua jornada ou
não” (Gn 24:21). Uma linda jovem que atraia pela sua beleza, mas que cativou os
peregrinos pela sua simplicidade e disposição de servir, de modo tão
hospitaleiro, aquela caravana de estrangeiros. Abraham Kuyper comenta que
“apesar de ser de uma família de boa reputação não tinha medo de sujar os seus
dedos.”Ela não era atraente por ser apenas fisicamente bela, mas pelas suas
virtudes que foi ao encontro das necessidades dos peregrinos.
A
história salienta como a direção da providência de Deus controlou a escolha de
uma esposa crente para o filho da promessa. Victor P. Hamilton esclarece que
nesta história “acaso e coincidência não têm vez. Para esse casamento, Deus
escolhera a esposa (vv. 14, 44).”Rebeca foi a providente graça que atraiu o
servo de Abraão, para que se evidenciasse a mão invisível de Deus cumprindo a
promessa de sua aliança. O Senhor preceitua que os filhos da aliança se casem somente
com herdeiros pactuais, e isso se estende do Antigo ao Novo Testamento (Dt
7:3-4; 1 Rs 11:4; Ed 9; 1 Co 7:39).
O
encontro de Rebeca com Isaque é marcado pela modéstia. Não há paixão inflamada,
nem mesmo insinuações indecentes no momento em que se conheceram. Aproximando
do acampamento de Abraão, e ao saber que o jovem que a aguardava era o seu
futuro marido, ela usa de discrição para que a sua beleza não fosse o primeiro
motivo de atração para o seu marido. Ela não quis chegar exibindo-se a todos da
casa de Abraão, pelo contrário, escolheu ser a alegria dos olhos de seu marido,
preferindo esperar tudo ao seu tempo.
Gradativamente
o cenário muda. Na sequência da narrativa Isaque e Rebeca escandalizaram
durante a sua peregrinação. A sua beleza e não as suas virtudes atraiu a
atenção de homens ímpios. Agrava a sua falha como esposa em consentir com a
covardia de seu marido (Gn 25:20-28). Durante a sua estadia na região de Gerar,
Isaque enganou Abimeleque e os filisteus, mentindo ao dizer que ela era sua irmã
(Gn 26:1-11). Motivos errados e fraqueza somaram para criar um ambiente
perigoso. Rebeca em sua sujeição ao marido manifesta a sua insubmissão ao
Senhor. Por fim, foi a misericórdia do Senhor os livrou de uma desgraça que
poderia destruir a família da aliança.
Na
história da redenção Rebeca será lembrada por seus pecados de preferência por
Jacó (Gn 25:28). Ela lançou a semente de contenda em seu lar, pois com a sua
insensatez ela contribuiu para a inimizade de seus filhos. Novamente Kuyper
contribui ao observar que este tipo de mulher recatada, essencialmente
feminina, pode recorrer a toda classe de meios domésticos para conseguir os
seus propósitos. Não é orgulhosa ou jactanciosa, e talvez, por isto tende a
conseguir as coisas a sua maneira. Isto evita contenda e contribuí para a
harmonia. Mas, também pode ser manipuladora: usar da astúcia para conseguir o
seu propósito, confiando, por exemplo, que ninguém notará.
CONCLUSÃO
Quero
concluir este comentário dizendo que estas mulheres que fizeram história na Bíblia
foram muito importantes na construção da mesma. Vendo os seus erros e acerto
pode dizer que elas também são humanas e cometem erros e acertos, demostraram
cuidado com a aliança de Deus com seus maridos, e fizeram de tudo para ver o
seu comprimento Isso também nos faz
pensar que apesar de nossos pecados, Deus cumpre perfeitamente o seu plano,
corrigindo-nos como filhos amados e nos abençoando pela sua graça.
LIÇÃO 7ª - CONTRAPONDO A ARROGÂNCIA COM A HULMIDADE
sábado, 16 de novembro de 2013 Seja o primeiro a comentar!
ESSE COMENTÁRIO FOI ESCRITO PELA PROFESSORA CHARLENE DA CLASSE DOS JOVENS.
Paz do Senhor à Todos ! Amém ?!
É nessas horas que o coração aperta e questiono a Deus como expor sua
palavra, de maneira que o leitor entenda o objetivo da palavra, mas que Deus em
Cristo nós ajude a entender sua palavra e não só apenas ouvintes, mas
praticantes. Veja Tg 1.22 “E sede cumpridores da palavra e não somente
ouvintes, enganando-vos com falsos discursos”. Pois é ele que conhece as
intenções do coração.
A lição deste domingo nos fala sobre. “Contrapondo a
arrogância com a humildade”.
Se fizemos uma enquete sobre: “defina o que é humildade”.
Encontraríamos varias opiniões.
Certa vez Cristo fala aos seus discípulos de como
aproximar-se Dele.
Veja Mt 11.28-29;
28 Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos
aliviarei.
29 Tomai
sobre vós o meu
jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e
encontrareis descanso para a vossa alma.
Deus encarnado em forma de homem humilde convida sua criação
para conhecê-lo e aprender a ser como ele.
Sei que nesta lição, nos traz testos bíblicos de provérbios
acerca de como devemos ser, mas, não posso deixar de mencionar de Jesus como exemplo de vida e humildade a ser seguido.
Quero fala de duas situações pelas quais achei de bom
aproveito para esta lição.
1.
A cura de um leproso.
Veja Mc 1.40-42;
40 E aproximou-se dele um leproso, que, rogando-lhe e
pondo-se de joelhos diante dele, lhe dizia: Se queres, bem podes limpar-me. {40}
41 E Jesus,
movido de grande compaixão, estendeu a mão, e
tocou-o, e disse-lhe: Quero, sê limpo!
42
E, tendo ele dito isso, logo a lepra desapareceu, e ficou limpo.
2. A Cruz e o malfeitor Veja Lc 23.33-48
“33 E, quando chegaram
ao lugar chamado a Caveira, ali o crucificaram e aos malfeitores, um, à direita, e outro, à esquerda.
34 E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E,
repartindo as suas vestes, lançaram
sortes.
35 E o povo estava olhando. E também os príncipes zombavam dele,
dizendo: Aos outros salvou; salve-se a si mesmo, se este é o Cristo, o escolhido
de Deus.
36 E também os soldados escarneciam dele,
chegando-se a ele, e apresentando-lhe vinagre,
37 e dizendo: Se tu és o Rei dos judeus,
salva-te a ti mesmo.
38 E também, por cima dele, estava um título, escrito em letras
gregas, romanas e hebraicas: Este é O Rei dos Judeus .
39 E um dos malfeitores que estavam
pendurados blasfemava dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo
e a nós.
40 Respondendo, porém, o outro,
repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação?
41 E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o
que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez.
42 E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de
mim, quando entrares no teu Reino.
43 E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.
44 E era já quase a hora sexta, e houve
trevas em toda a terra até à hora nona,
45 escurecendo-se o sol; e rasgou-se ao meio
o véu do templo.
46 E, clamando Jesus com grande voz,
disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isso, expirou.
47 E o centurião, vendo o que tinha acontecido,
deu glória a Deus, dizendo: Na
verdade, este homem era justo.
48 E toda a multidão que se ajuntara a este
espetáculo, vendo o que havia
acontecido, voltava batendo nos peitos.”
Lendo esta passagem lembrei-me que
o próprio Cristo disse em Jo 3.17; “Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo não
para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele”.
O que me chama atenção que Cristo
mesmo sendo Deus não condenou aquela multidão que o zombava, ele pede perdão ao
Pai por eles e diz que eles não sabem o que fazem, e ainda tem compaixão de um
malfeitor, que humildemente reconhece seu erro, e crer em Jesus ao ponto de
pedi-lo para que se lembrasse dele quando entrasse no reino.
E Cristo todo ferido, mas confirma
seu pedido, e depois entrega ao Pai seu espírito.
29 Tomai
sobre vós o meu
jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e
encontrareis descanso para a vossa alma.
Dando ênfase ao que estar grifado,
é necessário que eu aprenda com Cristo o que é verdadeiramente ser humilde, não
foi acaso que citei suas maravilhosas passagens, aonde demonstra meu amor
incondicional ao ser humano.
Cristo sendo Deus em todo tempo
foi humilde (cf Fl 2.6-11), mesmo sendo Senhor e Rei habitava numa família
simples, e na hora que ele poderia agir com arrogância(porque a multidão
zombava Dele, vindo ele mesmo para salvação para todo povo) ele agiu com amor
ao ponto de pedir perdão ao Pai por eles.
Concluo este comentário afim que o
Deus das misericórdias nos ensine a ser como seu filho Jesus nos ensina na sua
palavra.
Ef 4.2 “com toda a
humildade e mansidão,
com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor”.
Fl 2.3 “Nada façais por contenda ou por
vanglória, mas por humildade;
cada um considere os outros superiores a si mesmo”.
Cl 3.12 “Revesti-vos,
pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade,
humildade, mansidão,
longanimidade”.
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