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LIÇÃO 1ª - NO MUNDO TEREIS AFLIÇÕES







 



ESTAMOS COMEÇANDO UM NOVO TRIMESTRE E COM MUITA DEDICAÇÃO VAMOS NOS ESFORÇAR PARA MANTER OS NOSSOS COMENTÁRIOS. E MAIS UMA VEZ ESTOU ESCREVENDO ESTE COMENTÁRIO COM MUITA FELICIDADE E ESPERO ESTA COLABORANDO COM A EDIFICAÇÃO DE VIDAS. PROFESSOR DA CLASSE DOS SENHORES, FLÁVIO JOSÉ







 INTRODUÇÃO

Muitas pessoas não sabem lidar com seus problemas do dia a dia. Os problemas podem ser de várias ordens como, por exemplo, financeiros, familiares, saúde, psicológico, vícios, amoroso e político. Significa que não estamos imunes contra possíveis limitações, dificuldades ou tribulações. Estamos sujeitos a passarmos por todo e qualquer problema, da mesma forma que os mãos cristãos. No entanto, pelo fato de estarmos com Cristo, nós podemos ter a certeza de que iremos vencer, pois Nele somos mais que vencedores.



Mesmo assim muitos cristãos perdem a esperança no Cristo que está com ele até a consumação dos séculos, ouvimos muitos destes irmãos sem esperança nas igrejas, Deus não me ouviu, não me ver. Certo dia eu estava na portaria da igreja no culto de mocidade e vi duas jovens conversando de joelhos, eu perguntei por que elas não estavam orando e uma delas me responde Deus não me ouvi, outro dia uma irmã me ligou e disse vou morrer e eu respondi eu também.



Exercitarmos a nossa fé, não deixando que seja apenas algo intelectual, ou mesmo, mero acúmulo de conhecimento. Não estudamos a Bíblia para termos apenas informações. Pelo contrário, estuda-se a Bíblia para que, por ela sejamos transformados. Perceberemos que a fé não pode estar distante da prática: “Sejam praticantes da palavra, e não apenas ouvintes, enganando-se a si mesmos” (Tiago 1.22).




Algo que falta em muitas pessoas que dizem ser servos de Jesus Cristo é a Fé pequena palavra que mais falta à igreja. Nos últimos dias espera-se uma igreja apóstata. Tal dificuldade em entender a fé e os problemas da vida não é um privilégio exclusivo desta geração. Muitos foram aqueles que tiveram enormes dificuldades em tentar entender essas realidades. Um exemplo disto foram os próprios discípulos de Jesus, que ao verem um cego de nascença, argumentaram que a razão da cegueira seriam os pecados dos pais daquele cego, algo desaprovado por Jesus no evangelho de (Jo 9.3) “Uns diziam; É este. E outros: Parece-se com ele. Ele dizia: Sou eu.”



De todos os tipos de fé tem a fé vitoriosa, é aquela que o crente manifesta durante a batalha, seja ela espiritual ou não, a fé que garante a sua vitória, Davi quando enfrentou o gigante Golias estava cheio de fé em quanto todo o exército hebreu estava com medo do gigante. Não dá para se esconder dos nossos problemas e sim aguçar a nossa fé em Deus que nos garante a vitória.


OS INIMIGOS DA FÉ CRISTÃ HOJE



A história da igreja nos mostra que os cristãos vivenciaram a sua fé diante de diversos inimigos no decorrer dos tempos. Estes inimigos forâneos usavam todo o poder que tinham para subverter a fé cristã tentando diminuir o seu alcance e a força da sua atração com ataques em forma de perseguições em todos os níveis. A história da igreja tem 21 séculos de lutas, muitas delas marcadas com a semente dos mártires – o sangue



Como nos séculos anteriores no século XXI as perseguições não diminuíram ao ponto que temos notícias de diversas perseguições em determinadas partes do mundo. No entanto, também podemos identificar outros inimigos contemporâneos da fé cristã que têm invadido a igreja diluindo seu pensamento e prática cristã. As palavras de advertência do apóstolo Paulo se tornam atuais: “E que de entre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si” (At 20:30). Mesmo assim Deus tem se mostrado que é com esta igreja. Dizem os irmãos da China aqui Deus tem ressuscitado os mortos dado vista aos cegos e cochos andam.



A duvida é o maior inimigo da fé, sem fé é impossível agradar a Deus. Nós como seguidores de Cristo temos que demostrar para o mundo esta fé, que salva e transforma o mais vil pecador, como Pedro ao andar sobre as águas a dúvida veio no seu coração e ia naufragar. Não naufrague nas suas dúvidas mas mergulhe no oceano da fé no Deus que abre mar, ressuscita mortos, faz machado flutuar, fogo cai do céu.



Com a globalização o fenômeno da fé cristã foi padronizado. Não há mais a liberdade de questionar os pressupostos atuais e as expressões da fé cristã impostas pelo mercado da privatização da fé. A imposição de modismos, do pensamento linear da fé e de uma expressão cúltica padronizada tem gerado grupos hierárquicos na igreja. As diversidades hierárquicas exercem o controle por meio do padrão imposto das expressões de fé. Isso estupra e castra o que o evangelho tem de mais precioso, a liberdade. Muitos que criticaram o “tradicionalismo” de ontem e foram “marcados” pela defesa da liberdade cristã, e foram perseguidos numa inquisição sem fogueiras, caem hoje no “tradicionalismo do mercado” gerando uma casta cristã acima das críticas e dos questionamentos de suas práticas e de seus pensamentos ditos cristãos.


É POSSÍVEL TRANSFORMAR AS PROVAÇÕES EM TRIUNFO?



A grande verdade é que ninguém gosta de passar por problemas. Existe alguém que tenha prazer em passar por problemas? Ou, quando estamos passando por alguma circunstância difícil, ficamos alegres com isto? Apesar de não gostarmos de passar por dificuldades, não estamos isentos das mesmas. Em algum período da nossa vida estaremos frente a frente com algum tipo de circunstância adversa. E aí? Sendo as pessoas diferentes umas das outras, suas reações são as mais variadas possíveis.


(a) Desespero – algumas pessoas simplesmente ficam desesperadas com a chegada dos problemas, sem saber o que fazer, como fazer e a quem procurar;


(b) Paralisia – outras ficam atônitas, imóveis, paralisadas com os “ventos contrários”. Não existe qualquer reação, apenas o “engessamento”;


(c) Motivação – existe um pequeno número que decide lutar, enfrentar e não se render aos problemas. São pessoas que apresentam uma força extraordinária;
O livro de Tiago é considerado o livro de Provérbios do Novo Testamento. Tiago é mais pregador do que escritor, porque sua carta é um livro essencialmente prático.



Na época do livro de Tiago, um dos grandes problemas que a igreja local estava enfrentando era como colocar em prática aquilo que estavam professando. O que isto significa? Aqueles que se diziam crer em Jesus, não viviam segundo os princípios de Jesus. Era uma fé apenas de boca, palavras, sem prática, sem vida. Será que podemos dizer que ainda a igreja de Jesus passa por problemas semelhantes? Existem pessoas que se declaram cristãs, contudo, suas vidas dizem o contrário? Seria exagero dizer que, muitos têm apenas um discurso cristão, sem a prática para sustentar este discurso?



Por isso, que Tiago decide escrever a tais irmãos e alertá-los para o risco de viver uma fé morta. Certa vez, Francisco de Assis disse o seguinte: “Pregue o evangelho, se necessário, use as palavras”. Ou seja, a fé cristã precisa ser praticada, exercitada, caso contrário, será apenas um amontoado de palavras. E, em muitos casos, o exercício da vida cristã passa pelo enfrentamento das tribulações e dificuldades. Por consequescia do pecado padecemos, mais temos a Deus para nos dar a vitoria nessesaria e esperamos em outra vida a eterna paz com Cristo.


 

SALMO 46

 1 Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na
   angústia.
 2 Pelo que não temeremos, ainda que a terra se mude, e ainda que
   os montes se projetem para o meio dos mares;
 3 ainda que as águas rujam e espumem, ainda que os montes se
   abalem pela sua braveza.
 4 Há um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus, o lugar
   santo das moradas do Altíssimo.
 5 Deus está no meio dela; não será abalada; Deus a ajudará desde o
   raiar da alva.
 6 Bramam nações, reinos se abalam; ele levanta a sua voz, e a
   terra se derrete.
 7 O Senhor dos exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso
   refúgio.
 8 Vinde contemplai as obras do Senhor, as desolações que tem feito
   na terra.
 9 Ele faz cessar as guerras até os confins da terra; quebra o arco e
   Corta a lança; queima os carros no fogo.
10 Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus; sou exaltado entre as
   nações, sou exaltado na terra.
11 O Senhor dos exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso
   refúgio.



 CONCLUSÃO


Neste mundo, estamos sujeitos às aflições e sofrimentos de qualquer espécie. A vida cristã envolve períodos difíceis e trabalhosos. No entanto, se a nossa expectativa estiver na soberania de Deus e no seu bem, desfrutaremos, mesmo que andemos em aflição, da mais perfeita e sublime paz de Cristo. Que ao longo desse trimestre, o Todo-Poderoso ilumine-lhe a mente e o coração para deleitar-se em sua eterna e maravilhosa graça. Amém!







LIÇÃO 13ª- A FORMOSA JERUSALÉM



ESTE COMENTÁRIO FOI ESCRITO PELO NOSSO DIRIGENTE DA NOSSA EBD, GILVAN GOMES




 Queridos, estamos encerrando o II trimestre de 2012 após estudarmos preciosos temas e todos escatológicos, que benção! Pois não lembro de ter estudado lições deste porte ao longo destes 22 anos de EBD.
Foi marcante ver e estar com meus irmãos estudando, debatendo e ouvindo sobre todos esses temas que trouxeram grande despertamento e edificação para todos nós.


INTRODUÇÃO


A FORMOSA JERUSALÉM
Viagens sempre geram expectativas em relação ao lugar escolhido como: idioma falado ou sotaque, infraestrutura, receptividade dos habitantes, pontos turísticos, etc. Entretanto, em se tratando da Jerusalém celeste todas estas questões ficarão para  trás, uma vez não iremos apenas visita-la como turistas, e sim como habitantes e cidadãos. (II Pedro 3.13). Sua estrutura e beleza não tem comparação, uma vez que o seu arquiteto e construtor é o próprio Deus (Hebreus 11.10).


I – AS DUAS CIDADES DE JERUSALÉM


1 – A  Jerusalém terrestre.

 











Seu significado  indica lugar de paz habitação segura, nome da cidade sagrada. A bem conhecida capital de Judá da Judéia, da Palestina e dos judeus espalhados por todo mundo. Apesar do nome e da localidade sugerir paz e segurança em todos os séculos de existência Jerusalém foi destruída 2 vezes, sitiadas 23 vezes atacada, 52 vezes e capturada e recapturada 44 vezes. Ainda assim todo cristão deseja ir lá.


2 – A Jerusalém celeste



 












Como posso descrever uma cidade se nunca estive lá? É fácil. Basta apenas abrir as sagradas escrituras e encontraremos uma descrição completa desta gloriosa cidade, vejamos:
Porque Jerusalém celeste?
Porque no seu projeto, construção  e ornamentação desta cidade, senão o priprio Deus. Ap. 21. 1,2
Ainda sobre a cidade celeste da qual alimentamos nossa esperança temos as seguintes descrições:

- Incomparável . I Cor. 2.9

- Morada dos fieis. Jo 14.2

- Comparada a uma mãe. Gl 4.26

- Não é ficção.  Ap. 21

- Tem arquiteto. Hb. 11.10

- Tem medidas exatas. Ap. 21.16

- Construída com pedras preciosas. Ap. 21.18-21

- A fonte de luz é o próprio Deus. Ap. 21. 23

Um certo escritor sacro disse sobre a cidade celeste:
“Mas , metade da glória celeste, jamais se contou ao mortal.”
A criação restaurada. (O estado eterno)



No livro do Genesis mostra-nos a criatura frágil, inocente, vulnerável e cheio de interrogações, comendo do fruto proibido. Gn. 3. 2-7 Porém, nos livros de : Sl. 24. 3-10, Is. 65.17 e Ap. 21 e 22 descrevem com clareza a história dos remidos e do perfeito estado eterno com Cristo da seguinte forma:

Patriarcas, profetas e apóstolos, todos estarão  vivendo eternamente com o cordeiro, Lc. 13. 28, Ap. 21.12,14 e também remidos de todas as nações Ap. 7.9.
Nosso conhecimento será perfeito pois não haverá lugar para dúvidas. Rm.11.33 e ICor.13.12 .

A  glória  da comunhão será perfeita apesar de nunca termos visto patriarcas, profetas e apóstolos más reconheceremos. Mat. 17.4 , Ap. 21.4. O nosso amor hoje circunstancial e imperfeito, dará lugar a perfeição. I Jo 3.2.


CONCLUSÃO


Disse o apóstolo Paulo na primeira epístola aos coríntios no capitulo quinze e o versículo dezenove a seguinte expressão; “Se esperarmos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens.”
AMÉM!












LIÇÕES BÍBLICAS- 3º TRIMESTRE DE 2012





As lições bíblicas do 3º trimestre vêm abordando temas de muita importância no âmbito da confiança em Deus. Tema: Vencendo as aflições da vida - Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor as livra de todas. Com certeza muitos irmãos vêm se identificar com esta lição. Amém!


 




 SUMÁRIO



 Lição 1 - No Mundo Tereis Aflições


Lição 2 - A Enfermidade na Vida do Crente


Lição 3 - A Morte para o Verdadeiro Cristão


Lição 4 - Superando os Traumas da Violência Social


Lição 5 - As Aflições da Viuvez


Lição 6 - A Despensa Vazia


Lição 7 - A Divisão Espiritual no Lar


Lição 8 - A Rebeldia dos Filhos


Lição 9 - A Angústia das Dívidas


Lição 10 - A Perda dos Bens Terrenos


Lição 11 - Inveja, um Grave Pecado


Lição 12 - As Dores do Abandono


Lição 13 - A Verdadeira Motivação do Crente


Lição 14 - A Vida Plena nas Aflições





LIÇÃO 12ª- O JUIZO FINAL




ESTE COMENTÁRIO FOI ESCRITO PELO NOSSO DIÁCONO ALBERTINO LOPES A 50 ANOS SERVINDO AS ASSEMBLEIA DE DEUS EM PERNAMBUCO, E PARTICIPOU DE MUITOS TRABALHOS DE NOSSA IGREJA COMO ESCOLA DOMINICAL E CAMPANHA EVANGELIZADORA. PREGADOR DA PALAVRA E PESQUISADOR DA MESMA, TEMOS APRENDIDO MUITO COM NOSSO PROFESSOR QUE TEM HISTORIA DE VIDA NO EVANGELHO.

 

INTRODUÇÃO


O Apocalipse de João provoca muita curiosidade e interesse no povo, sobretudo nesta virada de milênio. Muitos são como aquela senhora que disse: "Entender eu não entendo. O meu entendimento é fraco, mas gosto muito porque me traz conforto e coragem na luta". De fato, não é necessário entender de música para se deleitar com uma bela sinfonia. Imagens e visões, mesmo não entendidas, podem comunicar conforto e coragem. Mas não basta coragem. Sem entendimento, ela pode desandar como um carro desgovernado.


Outros são mais exigentes. Querem entender. E alguns dizem que não gostam do Apocalipse porque dá impressão de que Deus resolve tudo e nada sobra para a gente. Aí, o perigo é de ficar paralisado.


Muitos acham que, pelo Apocalipse, este mundo convulsionado por violência, guerras, epidemias, doenças incuráveis e miséria está chegando ao fim. Outros acham que a besta-fera pode ser o avanço da ciência e da tecnologia, com suas descobertas que até ontem pareciam impossíveis, pode ser a destruição da natureza, pode ser o governo, pode ser o neoliberalismo, etc. Cada um lê o Apocalipse e, conforme seu entendimento, tira suas conclusões. - Onde procurar o entendimento certo?


OS JULGAMENTOS


A-  JULGAMENTO DAS OBRAS DOS CRENTES. Que será nos areis isto tem um significado muito importante neste acontecimento (areis é o mesmo que arem como os reis no passado tinham o seu arem, como o povo árabe, o próprio Salomão). Areis significa “transparente e fica entre a terra e a atmosfera” Arem era um local na casa do rei onde ficavam as virgens e não virgens bonitas. A igreja se apresenta nos areis como uma virgem na presença do Rei Jesus e recebera suas vestes de Justiça (Ct 6.10) “ Quem é esta que aparece como a alva do dia, formosa como a lua, brilhante como o sol, formidável como um exército com bandeira” . (Sl 45.8,9,11,13). Que tempo será este? No arrebatamento da igreja e o Juiz será o Cristo e aqueles que participarão deste acontecimento, todos que fazem parte do corpo de Cristo e como base deste julgamento é as obras posteriores a salvação. Neste julgamento não a pecador e nem pecado.


B- JULGAMENTO DAS NAÇÕES OU DOS GENTIOS. Será na segunda vinda de Cristo, local Vale de Josafá ou Vale de Sedrom e o juiz será o próprio Cristo, os que participarão do julgamento são os gentios vivos na época da volta de Cristo, o resultado os salvos entram no reino: Os perdidos serão ou são lançados no lago de fogo. (Mt 25,31-46; Jl 3.2).


C- JULGAMENTO DE ISRAEL. Será na segunda vinda de Cristo, lugar na terra no deserto dos povos (Ez 20.35). O Juiz será o Cristo, os participantes serão os judeus vivos a base será a aceitação do Messias e o resultado os salvos entrarão no reino: Os perdidos serão lançados no lago de fogo (Ez 20. 33-38).


D- JULGAMENTO DOS ANJOS CAÍDOS. Depois do milênio, lugar não especificado, o juiz será Cristo e os crentes. Pela sua desobediência a Deus e seguir a Satanás em sua revolta e serão lançados no lago de fogo (Jd 6; 1Co 6.3)


E- JULGAMENTO FINAL DOS MORTOS NÃO REDIMIDOS. Será depois do milênio, será diante do trono branco, juiz Cristo e os participantes são os não salvos desde o principio da humanidade (Ap 11.15).
A segunda morte não quer dizer que a pessoa morta não existe mais, como algumas seitas ensinam isto é evidente porque a besta é o falso profeta se acham ainda na segunda morte depois de mil anos (Ap 20.10; 19.20). É claro que dois grupos da primeira ressurreição. Primeiro os crentes do arrebatamento e depois os da grande tribulação que são os justos que não negaram a Cristo e os patriarcas (Dn 12.2; Lu 14.14; Ap 6.9-11; 20.5).


O MILÊNIO NÃO É UM ESTADO FINAL


No fim do milênio a terra estará cheia de uma população que por muito tempo gozará da luz da verdade, este povo terá que ser provado. Satanás o grande cirandeiro (Luc. 22.31) será solto do abismo para ciranda com os homens da terra, separará para o grande juízo em citara em espirito de descontentamento e rebelião das nações. Simbolizado pelo termo “GOGUE” (Ez 38.22). Descerá fogo do céu sobre estas nações.



Satanás depois de Solto continuará sua atividade e não perde o seu caráter de enganador e mentiroso. Gogue e Magogue são os príncipes enganadores e que servem como generais do exército das trevas, Gogue será um dos filhos de Jefter (Gn 10.2) são mencionados em (Ez 38.7-18; 39.1-15). Gogue e Magogue nomes que representam os últimos adversários dirigidos por Satanás em pessoa. Os santos estão ao redor da cidade amada onde esperam o ataque dos seus inimigos muito numerosos eles não venceram, mas Deus os destruirá.



Mesmo durante o milênio há uma separação entre o céu e a terra, entre a humanidade transfigurada e a humanidade na carne. No julgamento desta apostasia o mundo será destruído ( o novo céu e nova terra) e será restaurada a história (Ap 20.11).


O TRONO BRANCO


João viu um grande trono branco semelhante ao do inicio do apocalipse. O Grande juízos que precederam o milênio (Ap 4.2-6). No primeiro trono foi posto no céu Já o segundo não sabemos, no primeiro um arco-íris indicando que Deus permaneceria fiel no comprimento de suas promessas e das alianças, o segundo esta nu isto é não ofereci esperança nem tenha aliança para cumprir, do primeiro procediam a relâmpagos, trovões e vozes indicando juízos sobre a terra, do segundo está escrito que era grande e branco que nos fala de poder ilimitado e justiça pura e completa, no primeiro será o Filho do homem vindo em glória (Mt 25.31; Cl 3.4; 2Ts 1.10), o segundo será depois do milênio, e no primeiro não haverá ressureição, no segundo haverá ressureição, no primeiro as nações serão julgadas, no segundo serão os mortos.



O juízo final (Ap 20.11-15) esta passagem mais pessoais da Bíblia devemos lê-la muitas vezes isso nos ajudará a ficar prontos para responder a chamada a fuga da terra. Da presença do que estava sentado no grande trono branco pode ter sido pelo fogo (2Pe 3.10-12). Os que já haviam julgado têm agora confirmados a sentença diante do universo reunido.
O julgamento é completo, todas pessoas de todas as eras e climas estarão ai todas as obras e motivos serão recordados e o dia de que falou Paulo em (Rm 2;16) Em que Deus julgará os segredos dos homens só pensar nisso deve levarmos a reflexões sérias haverá somente duas classes; os salvos e os perdidos os livros tem o registro das obras dos homens no livro da vida estão enrolados e salvos. Há muitas pessoas de caráter tão dubio que não saberíamos onde arrolá-la, Deus porém o sabe. A segunda morte e a humanidade inteira e aqui chamada lago de fogo a mesma coisa de que falou jesus nos evangelhos o lugar onde o fogo não se apaga fogo eterno preparado para o diabo e seus anjos temei aquele que depois de matar pode lançar no inferno que é capaz de destruir no inferno tanto o corpo como alma sim digo-vos a esse temei.


CONCLUSÃO



O maior perigo no estudo de Apocalipse é ficar-se desencaminhado por assuntos de menor importância. Esta é uma revelação de Jesus Cristo (1:1): Ele é tanto o revelador da mensagem como o centro dela. Muitos, em suas explicações de Apocalipse, chamam a atenção para o diabo e fazem dele o personagem principal. Mas o papel do diabo nessa profecia serve para ressaltar a glória e a grandeza do Cordeiro, pois este derrota Satanás. Outros olham mais para a terra, mas João viu estas cenas no céu. Ele estava vendo a perspectiva espiritual, simbólica, celestial. O estudo de Apocalipse não nos deve direcionar para o jornal diário, mas para o trono de Deus. Muitos usam as visões para incentivar a especulação sobre o fim dos tempos, e assim desviam a atenção das pessoas da soberania do Senhor para a engenhosidade do especulador. Se entendemos corretamente esse livro maravilhoso, vemos Cristo. Que Deus vos abençoe.

AMÉM!

Lição 11ª - O Evangelho do Reino no Império do Mal




Sinto-me muito alegre em poder escrever um comentário no blog que ajudei a criar. E maravilhoso ver o quanto ele cresceu (já estamos perto de passar das dez mil visualizações), glória ao nome do Senhor. Espero que esse comentário some-se aos outros, feitos por pessoas de extrema capacidade e até especialistas na matéria como o nosso irmão Flávio, e possoa abençoar em nome de Cristo quem o ler.



Escrito por Ezequiel Carvalho, professor da classe dos jovens.



O Evangelho do Reino no Império do Mal


Até hoje o Apocalipse é um livro que desperta controversas intransponíveis entre os sinceros cristãos. É verdadeiramente impressionante o fato de termos chegado ao terceiro milênio e mais de duas dezenas de séculos e mesmo assim não termos uma posição interpretativa única, ao menos próxima, daquilo que está escrito, fazendo com que até teólogos de renome tenham se esquivado de tecer qualquer tipo de comentário mais aprofundado sobre o assunto.


O posicionamento da revista, que também o é da nossa igreja é aquele que mescla dispencionalismo (a história da humanidade em dispensações distintas, história da Igreja e de Israel, como algo diferente) com a visão futurista (os fatos descritos representam aquilo que deve ocorrer certamente no futuro), com pré-tribulacionismo (crença de que Deus irá buscar a sua Igreja antes da Tribulação, conforme entendimento da profecia de Daniel, e dos 7 anos de Tribulação) e  ainda como o pré-milenismo (depois do Arrebatamento e da Tribulação, Cristo voltará e reinará no mundo por mil anos).


Essa disposição de ideias escatológicas não é nem de longe majoritária, como seus adeptos julgam ser, mas é a que também me pareceu mais crível, depois da formação bíblica que tive, embora a teologia reformada caminhe em direção bem contrária.


Pois bem, é cima disso que recai o comentário da nossa revista: “Apesar de sua truculência e soberba, o Anticristo não conseguirá emudecer a voz do Evangelho nem calar a voz dos mártires. Durante a Grande Tribulação, Deus levantará muitas vozes eloquentes e poderosas que não temerão proclamar-lhe a Palavra”.         


Como isso poderá ser possível? Por dois modos: Pela existência eterna da Palavra de Deus escrita (a Bíblia) e pelas “duas testemunhas”, como veremos a seguir.




A EXISTÊNCIA ETERNA DAS SAGRADAS ESCRITURAS




No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. 
 (João 1.1).

E estava vestido de uma veste salpicada de sangue; e o nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus (Apocalipse 19.13).

Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido (Mateus 5.18).

Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre (I Pedro 1.23).


Temos nas Sagradas Escrituras testemunho límpido e inequívoco de que a palavra de Deus é tão eterna quanto Ele próprio, sendo responsável pela criação do mundo e existindo eternamente.


Tenho me posicionado fortemente contrário à ideologia que afirma que em determinados momentos no passado (“400 anos de silêncio”, período intertestamentário) ou no futuro, Deus se negará a falar com homem. Isso é totalmente falso e constitui-se uma aberração bíblica de quem repete as coisas sem uma visão crítica, os “papagaios teológicos” que lotam nossas igrejas.


A Bíblia sempre existirá. Não passa, não é revogada, nem entra em desuso. Deus está sempre pronto a conversar com o ser humano. Aquele que nem mesmo o seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas? (Romanos 8.32). Deus tem preocupação com seus filhos. Foi Ele que nos fez, e não nós a nós mesmos; somos povo seu e ovelhas do seu pasto (Salmos 100.3). Ele sabe que sem sua palavra estaríamos todos inapelavelmente perdidos, pois a fé vem pelo ouvir, e o ouvir a palavra de Deus (Romanos 10.17).


O pastor Claudionor de Andrade propõe debate interessante cotejando essa visão que temos em comum, com a passagem que afirma que o Espírito Santo será retirado para a manifestação do Anticristo (II Tessalonicenses 2.7).



Acredito que está claro que o texto não fala da inspiração bíblica sendo retirada no momento da Tribulação, mas apenas que Deus deixará de atuar no sentido de impedir que o Adversário impere realmente no mundo. Na manifestação daquele que operará segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira,  (II Tessalonicenses 2:9).


Para que ele opere é necessária à permissão de Deus e é nesse sentido que a Bíblia fala que o Espírito será retirado. Não que Ele realmente saia, mas que deixará de impedir a operação do Iníquo, por tempo determinado, abreviado para o não extermínio da humanidade.


Então não existe ao certo nenhuma contradição. Deus vela por sua palavra para a cumpri-la. Se em algum momento Deus deixasse de falar ao homem, ou sua palavra fosse invalidada, toda a humanidade estaria perdida.



AS DUAS TESTEMUNHAS




As duas testemunhas são a prova que o ministério profético existirá ainda quando houver a Tribulação. É bastante ingênua, até mesmo pueril, a pergunta: quem serão essas duas testemunhas, ou quem serão 144.000, assim como perguntar qual era o fruto que Adão comeu. Isso não é tão importante como entendermos o significado do texto


As duas testemunhas falam de todos os crentes que não tem medo de enfrentar o Império do Mal para obedecer a Bíblia. Essas testemunhas não sabemos que são, mas sabemos que muitos já deram testemunhas do Evangelho e ainda dão com o risco da própria vida.


O fim deste mundo está proximo. O juízo de Deus já foi lançado na cruz do Calvário. Agora é o juízo deste mundo; agora será expulso o príncipe deste mundo (João 12.31). E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más (João 3.19). Assim como fizeram antes, vão festejar a morte das testemunhas, visto que odeiam a luz, pois suas obras são trevas e não desejam que isso seja manifestado na luz.


Mas a igreja de Cristo é triunfante. Ela se posicionou ao lado daquele que tem poder para derrotar o Iníquo apenas com o sopro de sua boca, pela palavra viva. A Igreja tem uma tarefa muito árdua, qual seja, proclamar o Evangelho num mundo hostil, a Igreja é mandada aos lobos, numa sociedade que tecnologicamente e moralmente está muito próxima de ceder ao Anticristo, mas sabemos que pertencemos não a esse mundo, mas ao Reino de Deus, por isso temos total ousadia para sermos testemunhas de Cristo.



Nem mesmo a morte, o diabo, poderá derrotar aqueles que estão com Cristo. Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará.