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Lição 6ª - Dons Espirituais que Manifetam a Sabedoria de Deus



Peço de antemão desculpas aos leitores desse blog por está postando o gabarito do Desafio Bíblico e o comentário do nosso irmão Flávio somente agora. Não foi culpa deles, a falha foi minha, ou melhor, da minha internet que estava fora do ar. Mas tudo resolvido agora.


Como anteriormente eu tinha dito, o comentário é do nosso irmão Flávio, o qual ele fez - posso testemunhar - depois de refletir muito tempo. Espero que vocês aproveitem o ótimo comentário do nosso irmão.



Escrito por Flávio José Pereira, professor da classe dos senhores



INTRODUÇÃO

Os Dons Espirituais são uma dádiva de Deus para os homens, formam a base do crescimento espiritual e capacitam o crente para o serviço. Seu exercício é fundamental, tanto na adoração como na edificação da própria igreja. E através dos dons [Cristo fez] com que o mundo [pudesse] ver Deus operar através de homens pecadores remidos pelo seu sangue. O movimento pentecostal cresceu de 16 milhões, em 1945, a 405 milhões, até 1990. As dez maiores igrejas [evangélicas] no mundo pertencem a esse movimento.


OS DONS ESPIRITUAIS

Primeiro, os crentes foram equipados com poder para realizar a obra de Deus, como nos dias do Antigo Testamento.

A unção do Espírito, no Antigo Testamento, abrangia todos os ministérios que Deus quisesse suscitar: sacerdotes, artífices para o tabernáculo, líderes militares, reis, profetas, músicos. O propósito da unção era equipar as pessoas para o serviço. Em Lucas cap. 1 e 2, uma unção repousava sobre dois idosos sacerdotes, Zacarias e Simeão, duas mulheres, Isabel e Maria, foram ungidas para milagrosamente [para] ter filhos especiais.

João Batista era cheio do Espírito desde o ventre da mãe. Paulo vai além do contexto de Lucas em Atos dos Apóstolos. Ele focaliza a ativação dos dons, o aprimoramento do fruto, o andar no Espírito e a edificação dos crentes da igreja num organismo interdependente e interativo, tendo Cristo por cabeça, andando na retidão e no poder, antecipando a alegria pela volta do Senhor.

Para captarmos o conceito paulino de igreja, precisamos compreender bem os dons. Paulo fala nas epístolas de Romanos, I Coríntios e Efésios, estas igrejas eram instrumentos da estratégia missionária de Paulo. Romanos 12, I Coríntios 12 a 14 e Efésio 4 foram escritos a partir do mesmo esboço básico. Embora fossem igrejas deferentes, são enfatizados os mesmos princípios.

Há várias teorias a respeito da natureza dos dons do Espírito. Uma delas entende que os dons são capacidades naturais. Por exemplo: o cantor tem o dom da música, e o médico, através da ciência, o dom da cura. Mas o talento humano, isoladamente, nunca poderá transformar o mundo.

Outra teoria entende que os dons são totalmente sobrenaturais. Nega o envolvimento humano, afirmando que o Espírito ignora a mente do homem. Entende que a carne é iníqua, capaz apenas de distorcer as coisas. Aqui, o perigo é que poucos terão coragem de exercer os dons.

A terceira teoria é bíblica. Os dons são encarnacionais. Isto é, Deus opera através dos seres humanos. Os crentes submetem a Deus sua mente, coração, alma e forças. Consciente e deliberadamente, entregam tudo a Ele. O Espírito, então, os capacita de modo sobrenatural a ministrar acima das suas capacidades humanas e, ao mesmo tempo, a expressar cada dom através de sua experiência de vida, caráter, personalidade e vocabulário.

Os dons manifestos precisam ser avaliados. Isto não diminui em nada a sua eficácia, pelo contrário, dá a congregação à oportunidade de testar, pela Bíblia, sua veracidade e valor para a edificação. “Temos, porem, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós” (II Coríntios 2.4). “Aos quais Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da gloria deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, esperança da gloria” (Colossenses 1.27).


CLASSIFICAÇÃO DOS DONS

A PALAVRA DO CONHECIMENTO. Este dom está relacionado ao ensino das verdades da palavra de Deus. Não é o resultado do estudo por si só. Donald Gee descreve-o como “raios de introspecção da verdade que penetram além da operação do intelecto humano por si só”.

O conhecimento pode incluir os segredos de Deus. Podemos identificá-lo também no conhecimento que Pedro tinha da mentira de Ananias e Safira e na proclamação da sentença de cegueira contra Elimas, feita por Paulo.

DISCERNIMENTO DE ESPÍRITOS. A expressão inteira, no grego, apresenta-se no plural. Este fato indica uma variedade de maneiras na manifestação desse dom. Por ser mencionado imediatamente após a profecia, muitos estudiosos o entendem como um dom paralelo responsável por “julgar” as profecias: “E falem dois ou três profetas, e os outros julguem” (I Coríntios 14.29).

Envolve uma percepção capaz de distinguir espíritos, cuja preocupação é proteger-nos dos ataques de Satanás e dos espíritos malignos. “AMADOS, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus; porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo” (I João 4.1). O discernimento nos permite empregar a palavra de Deus e todos os demais dons para liberar o campo à proclamação plena do Evangelho.

A PALAVRA DA CIÊNCIA. É uma revelação sobrenatural que Deus concede aos crentes em certos momentos de suas vidas, com a finalidade de socorrer os seus e manifestar sua glória e poder.

CONCLUSÃO
Os dons existem? Claro que sim, não podemos negá-los, não podemos desfazer de um se quer, todos tem a sua aplicação e a igreja necessita deles para crescer. Por isso que o nosso Senhor pediu que os seus discípulos fossem para Jerusalém à espera do revestimento de poder.

Agora eu pergunto, onde estão os dons na igreja? Como podemos identificar os dons na nossa igreja local? Quem está responsável para tal tarefa? Por que os irmãos não estão buscando os dons? A igreja hoje não necessita deles?

Não vou fazer mais perguntas deste gênero, espero que possam meditar bem neste assunto, e não desprezar as dádivas de Deus.



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