Novamente estamos tendo a honra de contar com o comentário do dirigente de nossa Escola Dominical em Pereira Carneiro 1, o nosso irmão Gilvan Gomes. Que possamos com esse comentário aprender um pouco mais e ser estimulados à leitura e estudo da Palavra.
Escrito por Gilvan Gomes, dirigente da Escola Dominical em Pereira Carneiro 1
AMADOS, a paz do SENHOR; sinto-me honrado por também, fazer parte desta abençoada EBD. Nesta semana estudaremos um assunto de elevada importância: A IMPORTÂNCIA DOS DONS ESPIRITUAIS. Faz-se necessário observarmos a origem e o conceito da palavra 'DOM'.
Definição teológica: A palavra 'dom' vem do vocábulo grego charisma e significa ''graça'', ''favor'', ''dom especial da graça divina '', ''donativo de caráter imaterial, dado de graça'' por meio do Espírito Santo.
O plural do ''charisma'' é ''charismata'', vocábulo largamente empregado pelos cristãos petencostais em todo o mundo. Por sua vez ''charisma'' deriva de ''charis'' que quer dizer graça, encanto, beleza, favor, benevolência.
Os dons, portanto, são dotações ou concessões especiais e sobrenaturais concedidas pelo Espírito Santo com o propósito de edificar a Igreja, e de capacitá-la para a realização de obra de Deus.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES QUANTO AOS DONS ESPIRITUAIS
Não confundir os dons espirituais com naturais, estes são congênitos, surgem com a pessoa. Eles, devidamente canalizados para certos trabalhos na obra de Deus, tornam-se úteis. Mas não os confundamos com os "dons espirituais". A Bíblia destaca homens e mulheres que possuíam os "dons naturais", para cantarem, tocarem instrumentos musicais e outras atividades.
OS DONS NÃO SÃO ATESTADOS PESSOAIS DE SANTIDADE
É uma falsa idéia imaginar que o possuidor do dom espiritual seja mais santo ou espiritual que os outros. A santidade ou espiritualidade de um cristão não se mede pela manifestação de um dom. O Espírito Santo não depende do mérito da santidade de ninguém.
Quando Jesus, por intermédio de Pedro e João, libertou o coxo de nascença, na Porta Formosa, o povo se maravilhou e de certo modo, atribuiu o milagre aos dois apóstolos.
Mas Pedro rejeitou esta glória, ao dizer: "Homens israelitas, por que maravilhais disto? Ou por que olhais tanto para nós, como se por nosso próprio poder ou santidade fizéssemos andar a esse homem."
OS DONS ESPIRITUAIS CAPACITAM O CRISTÃO A FAZER A OBRA DE DEUS COM GRAÇA E EFICIÊNCIA (I CORÍNTIOS 12. 4.7)
Os dons pertencem ao Espírito Santo. Eles não devem ser manipulados por ninguém,e não se pode atribuir a terceira pessoa da Trindade algo que ele não inspirou, e nem autorizou a dizer ou fazer. O Espírito Santo manifesta-se no coração humilde e respeitoso. Somos para ele apenas os instrumentos para a realização de sua obra.
A ANÁLISE DOS DONS ESPIRITUAIS
O conjunto dos dons Espirituais.
Há dois catálogos de dons espirituais: o de I Coríntios 12.8, e o de I Coríntios 12.28. O primeiro são os dons espirituais propriamente ditos, concedidos à igreja de forma geral. O segundo são os dons de ministério, concedidos apenas aos ministros (comparar com Efésios 4.11). Além desses dons há também os dons de serviço (Romanos 12.6-8).
RESUMO
Queridos: Sem dúvida alguma, concordamos que o batismo com Espírito Santo é a porta de entrada para os demais dons espirituais do qual usamos a expressão "viver na plenitude do Espírito".
Porém é de fundamental importância atentarmos para o que está escrito no cap. 13 de I Coríntios. O amor que aparece neste texto citado como "caridade", que no seu sentido contextual aponta principalmente para Cristo, que provou não apenas com belos discursos, como faziam os fariseus e escribas, mas, principalmente com atitudes (Romanos 5.8), curando os enfermos, libertando os aprisionados pelo diabo, dando vista aos cegos e acima de tudo isso entregando sua própria vida para salvar a todos quanto a ele se chegam.
Sem desprezar os demais dons, uma vez que todos provêm de uma única fonte o Espírito Santo, do qual já aprendemos em lições anteriores é a terceira pessoa da Trindade.
Portanto, irmãos, busquemos essas dádivas por meio de oração, jejuns e súplicas, uma vez que não recebemos por méritos próprios e sim pela graça de Deus.
Quanto à classificação dos dons e sua operação na igreja aprenderemos nas lições seguintes.
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