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Lição 5ª - A Autenticidade da Profecia

Nessa quinta lição estaremos contando com o comentário do nosso professor Flávio.

O irmão Flávio já comentou algumas vezes no nesse blog, veja:



http://ebdpereira1.blogspot.com/2010/03/licao-10-defesa-da-autoridade.html  ["A Defesa da Autoridade Apostólica de Paulo"]





Escrito por Flávio José Pereira, professor da classe dos senhores.


Introdução


A grande questão é que nós esperamos dos profetas um compromisso com as verdades de Deus. O fato não é só falar das coisas de Deus como se entendesse os mistérios do espiritual, será que precisamos abrir escolas de profetas como no passado, para que possamos diferenciar as verdadeiras e falsas profecias?

Estaremos tratando de fatos ocorridos no passado que marcaram a humanidade e foram profetizados pelos profetas de Deus como Daniel (Daniel 2.37-45) que falou a cerca das civilizações que dominariam na época presente e pelo profeta Jeremias (Jeremias 7.1-3) que anunciava ao povo que se entregasse a Babilônia. O tempo era a única maneira de provar se as profecias eram verdadeiras? Temos o Apocalipse e será que temos dúvidas de suas revelações futuristas? Qual é a prova que temos de que são genuínas? Falam de fatos que ocorrerão no futuro bem próximo e eu espero que esteja muito próximo.

Temos, no século passado, uma profecia dita pelo profeta Oseías (Oséias 11.10) que Israel [em 1948] voltaria a ser reconhecida como Estado [pelas Nações Unidas]. De fato estamos falando de homens que se dedicaram a anunciar aos homens e
nações as palavras do Deus vivo.




Andarão após o Senhor; ele bramará como leão: bramando ele, os filhos do Ocidente tremerão. Tremendo virão, como um passarinho, {os} do Egito, e como uma pomba {os} da terra da Assíria, e os farei habitar em suas casas, diz o Senhor.






A Mensagem do Senhor

O profeta Isaias foi o único que recebeu o titulo de profeta messiânico (é desta maneira que ensinamos no discipulado), porque ele foi o que mais falou do Messias. Sabemos que o que está escrito em Mateus 21.42; Marcos 12.10; Lucas. 9.22, confirmariam o que foi predito por Isaias, como muitos na época passada o tinha rejeitado João 12.37,38; Isaías 53.1, foi exatamente o teor de sua mensagem.

Na mesma época havia outros profetas anunciando mensagens sobre cativeiro e o restabelecimento de Israel, no caso de Oséias que falava da prostituta, de fato profecias citadas por Oseías tiveram o comprimento séculos depois mostrando que Deus não falha com as suas palavras.

Fato interessante ocorreu quando o Alexandre, o grande, estava formando o Império Grego e tinha tomado o Egito. Os Judeus foram ao seu encontro para mostrar uma profecia dita pelo profeta Daniel, a qual estava escrito sobre ele (Daniel 8.3,4); como não dar credito as palavras dos profetas. O que me diz que devo acreditar nas profecias de hoje? Se não é o cumprimento das profecias de ontem não daria credito no que esta escrita na Bíblia Sagrada.

 

Então, levantei os olhos e vi, e eis que, diante do rio, estava um carneiro, o qual tinha dois chifres, e os dois chifres eram altos, mas um, mais alto do que o outro; e o mais alto subiu por último. Vi que o carneiro dava marradas para o ocidente, e para o norte, e para o sul; e nenhum dos animais lhe podia resistir, nem havia quem pudesse livrar-se do seu poder; ele, porém, fazia segundo a sua vontade e, assim, se engrandecia. (Daniel 8.3,4)



A Paixão e a Morte de nosso Senhor Jesus Cristo

O nosso Senhor começou o seu sofrimento no Monte das Oliveiras. Quando o Senhor foi a sua oração o seu suor transformou-se em sangue estava sobre Ele as nossas transgressões, depois preso e torturado pelos romanos em seguida crucificado pelos seus opressores que eram os seus patrícios, ou seja, os Judeus.

Mas mesmo assim como ovelha muda foi ao matadouro (Isaías 53.7), com o seu silêncio parecia incomodar as pessoas que acompanhava os seus torturadores (Mateus 27.38-41). Mas tudo que falou o profeta Isaias aconteceu conforme a palavra do próprio Deus. Estas são as provas que precisamos para crer nas Escrituras de Deus.



Conclusão:

Embora o mundo esteja fechando os seus olhos para tais fatos, encobrindo certas verdades sobre o Cristo crucificado, mesmo tendo o conhecimento das Escrituras que eles ignoram, não podem impedir os acontecimentos, o que estar por vir virá e não tardará (Hebreus 10.37); o Senhor destas palavras também disse que as suas palavras são fies e verdadeiras, e Ele vela para cumpri-las (Jeremias 1.12). E tudo o que foi dito pelos santos profetas e apóstolos sem tirar ou acrescentar será comprido. Portanto a autenticidade das profecias está no seu comprimento, não podem ser negadas por autoridade de espécie alguma. Então eu concluo que os profetas, homens de Deus, falaram de Deus não de se mesmos.

Lição 4ª - Profecia e Misticismo

Nessa oportunidade estaremos lendo o comentário feito pela nossa irmã Geitjane.

P.S.: A irmã Geitjane Carvalho já escreveu um comentário nesse blog. Veja:





Escrito por Geitjane Carvalho de Lima Falcão, professora da classe dos senhoras.




No mundo atual o misticismo está presente em vários meios de comunicação, e acima de tudo, propagado na internet, livros e revistas. Muitas vezes não percebemos, mas estamos sendo influenciados e achamos normal e engraçado aquilo veemente Deus condena.





No entanto, o primordial para entendermos essa quarta lição é sabermos corretamente a diferença entre misticismo e profecia.


No princípio poderíamos até nos confundir, visto que a palavra “misticismo” [do latim mystica, espiritual] representa, como aponta a nossa lição (p.29), uma atitude em busca da união intima e direta do homem com a divindade, e pensar que o profeta e o místico são iguais. Mas não são.


O que muda realmente é o caminho, embora aparentemente sejam os mesmos obetivos. O místico, na asserção a que estamos aludindo nessa ocasião, refere-se aquele que busca o contanto com o espiritual mais por meio da intuição e do sentimento do que pelo conhecimento racional de Deus e da fé genuína.


O místico não tem discernimento espiritual e o diabo se aproveita disso, quer o místico tenha consciência dessa realidade ou não. Não devemos ser meninos, a não ser na malícia, mas no conhecimento devemos ser adultos. Nem tudo que acontece no reino espiritual, sejam milagres, prodígios ou sinais, provêm de Deus.


Com efeito, o mistério da iniqüidade já opera e aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém; então, será, de fato, revelado o iníquo, a quem o Senhor Jesus matará com o sopro de sua boca e o destruirá pela manifestação de sua vinda.
Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira, e com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos.
É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira, a fim de serem julgados todos quantos não deram crédito à verdade; antes, pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça (II Tessalonicenses 2.7-12)


O verdadeiro teste para um profeta de Deus não é a realização de um milagre, portanto, mas a mensagem que ele anuncia. Nisto reconheceis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus; pelo contrário, este é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que vem e, presentemente, já está no mundo (I João 4.2-3).


O profeta de Deus realiza sinais e maravilhas para atestar o poder de Deus, para glória exclusiva do Senhor e para que o povo obedeça os mandamentos divinos. Já o falso profeta pode frequentemente reproduzir sinais e maravilhas como Janes e Jambres que resitiram a Moisés na presença de Faraó, mas esses não irão avante, pois não fazem esses atos por Deus e não estão enquadrados na obediência as Escrituras, antes são agentes do diabo para iluder os fracos e réprobos em relação à fé (ver II Timóteo 3)


Podemos saber se uma profecia é realmente inspirada por Deus pelo conhecimento que temos das Escrituras, nosso manual de fé, e porque aquele que é espiritualmente saúdavel a tudo dicerne.


Não precisamos de numerologia, búzios, astrologia, nada disso. Temos contanto direto com Deus pelo novo e vivo caminho: Jesus. Por isso o escritor sagrado nos convida:

Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne, e tendo grande sacerdote sobre a casa de Deus, aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo o coração purificado de má consciência e lavado o corpo com água pura.(Hebreus 10.19-22)



A voz de Deus é importante para os seus fihos. Apesar do homem ter pecado no Jardim do Éden, Deus nunca deixou de se comunicar com suas criaturas. Antigamente por patriarcas, sacerdotes e profetas, hoje por si mesmo na revelação de Jesus Cristo o qual fala conosco pessoalemnte por santa Palavra.


Enfim essa lição nos dá um alerta. Nas palavras do dr. Lawrence Richards (Guia do Leitor Bíblico, CPAD, 2005, p.131):

Mesmo para aqueles fora da comunidade da aliança, práticas ocultas eram detestáveis, pois eles representavam uma rejeição do que podia ser conhecido de Deus através da criação, em favor do demoníaco e do irreal. Essa extrema condenação indica uma rigorosa advertência aos modernos cristãos: que um crente nada tem a ver coisa ligada ao ocultismo.

Temos a Cristo a que o resplendor da glória e a expressão exata de Deus, o qual sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas. Busquemos a Sua voz e presença! Amém.


Lição 3ª - As Funções Sociais e Políticas da Profecia

O comentador dessa terceira lição seria o dirigente de nossa Escola Dominical, o irmão Gilvan Gomes. No entanto, o nosso irmão Gilvan mandou um e-mail para mim explicando que, por motivo de um imprevisto em seu trabalho, não teve tempo de escrever o comentário para esse blog, o que o fez pedir a todos os leitores que o desculpassem por isso. No lugar de sua explanação o irmão Gilvan pediu que colocasse a do pastor Josenildo Cardoso.

Eu mais do ninguém lamento o ocorrido, mas acredito que em outras ocasiões o nosso irmão Gilvan nos abençoará com seus comentários como fez em outras oportunidades. Fiquem agora com as palavras do pastor Josenildo Cardoso Cavalcante, extraído do site: http://www.ensinodominical.com.br/as-funcoes-sociais-e-politicas-da-profecia-2/




Introdução

Amados irmãos, A Paz do Senhor Jesus. Nesta lição vamos estudar as funções sociais e políticas da profecia. Para início, o profeta desempenhava uma função muito importante no cenário político e religioso de Israel. O governo nos tempos dos de Moisés, era Teocrático, a forma de governo centrado nas leis de Deus, e exercido por sacerdotes, que também muitas vezes eram Profetas e sacerdotes que faziam as funções, políticas e sociais entre o povo. Em seguida foi o período dos juízes, que também tinham a função social e política, de julgar o povo, aconselhando-os e Deus dava livramento ao povo pelos Juízes, e o primeiro deles foi Otniel irmão mais novo de Calebe, o ministério profético estava presente nesse período, vemos a profetiza Débora, que também era juiz, fazendo a parte política, julgando e a parte social, aconselhando o povo. Agora o cenário político de Israel ia se definindo, em seguida, o povo pede um Rei, que tinha a função de governar o povo de Deus, tendo como missão, aconselhar e guiar o povo. Bom assim estava completa a divisão política de Israel: Rei, Sacerdote e Profeta.


I – O papel político e social da profecia nas escrituras.

1. O profeta e o povo.

O povo precisava de um líder, a quem seguir, pois é uma primícia básica do homem, seguir alguém ou alguma coisa, como o povo estava iniciando, e devido seus sofrimentos, no Egito, nas mãos de seus inimigos, Deus levanta o profeta, para ser o canal de comunicação entre Ele e o povo, com essa função política e social o profeta era muito respeitado, isso fica claro quando lemos em Dt 34. 10-12, até o dia de hoje Moisés é tico como um dos maiores profetas que Israel já teve.

2. O profeta e o rei.

O rei para governar, tinha ao seu lado fazendo parte dos seus conselheiros, homens entendidos em toda ciência, cheios de conhecimento, sabedoria. Dn 1.3-4

Quando o assunto era guerra, chamava o general, para aconselhar, e escolher a melhor estratégia. Entre os conselheiros do Rei estava o Profeta, que tinha a função mais importante do reino, quando o Rei era temente a Deus, no caso de Davi, II Sm 7.17; 24.18,19. Sempre que o profeta era consultado, pelo rei para ver o que o Senhor tinha para seu povo e este lhe dava ouvidos, Deus abençoava, e o rei podia conduzir o povo na direção certa, com isso a função do profeta também era social. Mas nem sempre foi assim.

3. O profeta marginalizado

No período dos reis de Israel e Judá, os profetas de Deus ficaram fora dos círculos reais, com exceção de Isaías (39.3). Com a decadência espiritual dos monarcas de Israel, os profetas desenvolveram seu ministério distante do círculo central. Com isso os reis passaram a perseguir os profetas e marginalizá-los, observamos isso no ministério de Elias, quando Acabe perseguia o servo do Senhor, essa perseguição e marginalização, acontecia por conflitos de interesses, entre o rei e a vontade de Deus. Quero fazer uma observação a respeito de nossos dias, a palavra de Deus tem caído em descrédito, justamente por causa de interesses pessoais, de obreiros que querem, apenas o status da posição, alimentam-se da gordura das ovelhas, querem ter o poder aos seus pés, a sua visão está nesta terra. Deus tem levantados homens e mulheres, cheios do Espírito Santo, falando como verdadeiros profetas, mas o apego as coisas mundanas tem segado nossos pastores. Aos amados irmãos que Deus pela sua misericórdia e amor, tem usado em profecia, fale o que Deus mandar, não acrescente nem diminua, pois ainda tem obreiros e pastores tementes a Deus e com certeza eles ouvirão a voz do Senhor.


II – O Profeta é enviado ao rei.

1. O princípio do fim do reino de Judá.

O fim do reino de Judá, teve início quando Zedequias, mesmo depois de jurar lealdade e obediência aos babilônicos, rebelou-se contra o rei dos caldeus no oitavo ano de seu reinado (2 Rs 24.8-17).

Mesmo já estando Judá sob o domínio babilônico, tal postura ocasionou a destituição do rei Joaquim (que é o mesmo Zedequias, pois Nabucodonozor mudou seu nome de Joaquim para Zedequias) em 598 a.C.

2. Profecia dirigida ao rei.

O exército dos caldeus, liderando as demais tropas dos povos conquistados, estava à volta de Jerusalém esperando o assédio final.

Jeremias já vinha anunciando durante décadas o trágico fim do reinado de Judá (1.15; 5.15; 6.22; 10.22; 25.9). Mais uma vez, a pessoa do profeta aparece trazendo uma mensagem importante para o rei e para todo o povo, que mesmo com a destruição iminente, se o povo se arrependesse, Deus os livraria. Mas o rei, juntamente com seus príncipes e a maioria do povo, não deram ouvidos ao profeta Jeremias, nem aos demais profetas. Agora Deus fala mais uma vez através do profeta Jeremias ao rei, que a cidade será entregue nas mãos do rei da Babilônia, o qual a queimará.

3. O destino do rei Zedequias é anunciado

Quando não damos ouvidos a palavra de Deus, nosso destino é trágico, se quisesse ter paz, o povo deveria se submeter ao rei da Babilônia, pois Jeremias afirma em sua mensagem que o cativeiro haveria de durar 70 anos (25.11-14; 29.4-10). A mensagem de Jeremias ao rei Zedequias, era que este seria entregue nas mãos do rei de babilônia.

Infelizmente os profetas contemporâneo de Jeremias, eram politicamente corretos, levando o povo a acreditar mais no falso profeta Hananias, que incitava o povo a se levantar contra o rei da Babilônia, do que em Jeremias que era tido como um espião, um traidor.

O compromisso do profeta de Deus, é com o povo de Deus, mesmo que isso venha a contrariar a vontade do rei e do povo. E o compromisso do pastor e do povo é buscar e seguir a vontade de Deus, pois só essa fará com que possamos chegar às mansões celestiais. O pastor que ignora a direção e orientação da palavra de Deus, deixa de se colocar como instrumento de Paz e harmonia entre os irmãos, causando até discórdia, com suas atitudes arbitrárias.


III – A Questão de ordem social.

1. A liberdade dos escravos Hebreus.

A atitude de Zedequias em libertar os escravos, como manobra política, talvez aconselhado por algum profeta conhecedor das leis Hebraicas, tem um cunho interesseiro, e meramente político. Com essa atitude aparentemente correta, pois era ordem de Deus, segundo (Ex 21.2), o rei pensava em livramento da parte de Deus. Porém, o momento era de entregar-se aos caldeus, conforme Deus falara através do profeta Jeremias. Hoje infelizmente, acontece a mesma coisa, “pastores” usando a palavra de Deus fora de contexto, apenas com interesses os mais diversos possíveis, menos o de fazer o correto.

A palavra liberta, mas o mal uso da mesma, trás escravidão, infelizmente dentro da igreja há muitos presos, escravos de homens escrupulosos, que só pregam as rosas e esquecem de pregarem os espinhos, o arrependimento, a santificação e com isso geram uma falsa liberdade na mente dos ouvintes.

2. A alforria dos escravos é cancelada.

Quero transcrever o que o comentarista diz pois é muito interessante.

O profeta Jeremias anunciou que o rei do Egito retornaria a sua terra e o cerco da cidade santa pelos caldeus recomeçaria (Jr 37.5-8 – Convém salientar que os capítulos do livro de Jeremias não estão em ordem cronológica). Entretanto, os fatos de faraó ter vindo em socorro de seu aliado em Judá, o cerco de Jerusalém ter sido suspenso e os caldeus se retirado, fizeram com que o rei Zedequias e os seus príncipes não acreditassem no profeta de Deus. Assim, pensando estarem salvos do perigo, revogaram a lei da libertação dos escravos (v.11). O pecado maior deles consistiu em desfazer um concerto religioso feito em nome de Deus e no templo: “[...] e tínheis feito diante de mim um concerto, na casa que se chama pelo meu nome” (v. 15). Cabe-nos uma reflexão a respeito deste episódio.

Quando fazemos um pacto com o Senhor Jamais devemos voltar a trás, esse pacto pode ser em servi-lo o resto de nossas vidas, é um voto que fazemos, é uma promessa. Prezado irmão se fizeste um pacto com o senhor, cumpra, se foi um voto e não cumpriste até agora, cumpra e Deus mudará seu cativeiro.

3. A Indignação divina

De Deus ninguém zomba, com Deus ninguém brinca, a atitude de Zedequias em revogar um concerto religioso feito em nome de Deus, deixou o Senhor indignado. Em vez dos babilônios, foi o próprio Deus quem liberou a espada para a destruição de Judá. A reação divina contra a atitude indigna e vergonhosa de Zedequias, de seus príncipes e dos grandes de Judá, tinha a sua razão de ser. Os últimos versículos do capítulo 34, descreve o duro juízo do Senhor sobre o rei, seus príncipes e todo o povo de Israel.

Observação:

Nestes últimos dias, onde a igreja caminha cada vez mais para a apostasia, será que não é fruto dos pactos quebrados pelo povo, principalmente pela liderança, que deveriam dar o exemplo? Temos sofrido na terra por “crentes” não honrarem o compromisso com Deus, de falar, viver a verdade. Deus tem cobrado de Seu povo, santidade, amor uns para com os outros.

Pastores, líderes, acordem, voltem ao primeiro amor, igreja do Senhor Jesus, busquemos a paz e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor. Creio que nestes últimos dias da igreja na terra, Deus está indignado com muitos que se dizem “crentes”. Voltemos ao primeiro amor, guardemos os concertos e estatutos do Senhor, porque Ele é misericordioso para perdoar nossos pecados.

Conclusão:

Os profetas, viveram e morreram anunciando a palavra de Deus, sua vida foi para combater a desigualdade social no meio do povo de Deus, não foi em vão, pois muitos deram ouvidos, mas aqueles que não deram ouvidos dizendo:

Inútil é servir a Deus; que nos aproveita termos cuidado em guardar os seus preceitos, e em andar de luto diante do SENHOR dos Exércitos? (Ml 3.14) Esses pereceram, “Então aqueles que temeram ao SENHOR falaram freqüentemente um ao outro; e o SENHOR atentou e ouviu; e um memorial foi escrito diante dele, para os que temeram o SENHOR, e para os que se lembraram do seu nome”.

“E eles serão meus, diz o SENHOR dos Exércitos; naquele dia serão para mim jóias; poupá-los-ei, como um homem poupa a seu filho, que o serve. Então voltareis e vereis a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus, e o que não o serve”. Prezados irmãos lutemos em favor do povo de Deus, desenvolvamos trabalhos na igreja, voltados para o bem social do nosso povo, então com certeza veremos a diferença entre o que serve e o que não serve.

O templo é aonde nos reunimos, as famílias devem ir ao templo felizes, satisfeitas, pois é ali que adoramos ao Senhor, louvamos o seu Santo nome, revemos os amados irmãos, o salmista tinha razão quando disse: “alegrei-me quando mim disseram vamos à casa do Senhor”. E mais, “uma coisa peço ao Senhor, que eu possa morar em sua casa todos os dias da minha vida” Um grande abraço em Cristo Jesus e uma boa aula.

Elaboração por: Pb. Josenildo Cardoso Cavalcante




Lição 2º - A Natureza da Atividade Profética

Nessa oportunidade estamos contando novamente com um comentário do nosso irmão Aguinaldo.

P.S.: Aguinaldo já postou outras vezes nesse blog. Veja:





Escrito por Aguinaldo Barbosa, vice-dirigente da Escola Dominical em Pereira Carneiro 1


Queridos internautas, me sinto lisonjeado por mais uma vez poder trazer um mero comentário da lição em pauta.

 

Introdução



O homem criatura feita pelas próprias mãos de Deus, teve a responsabilidade de dar nome aos animais e plantas (Gênesis 2.7; 2.20), no entanto isso era só uma pequena partícula da utilidade do homem para com Deus. Mas para isso era preciso que o homem procurasse viver uma vida recatada se afastando de tudo quanto desagradava a Deus Criador. E vemos Deus chamar Abraão a peregrinar no deserto (Gênesis 12.1). Após Moisés nascer e ser lançado no rio Nilo, Deus realizava um feito extraordinário quando a filha de faraó o adotou como filho, mas ele sabia que sua origem era hebraica e por isso estava sempre pronto a defender seu povo (Êxodo 2.11,12).



Todavia, este ato trouxe conseqüências (Êxodo 2.13,14). Tudo isso aconteceu porque Deus tinha um plano específico de libertar seu povo do jugo egípcio e foi no deserto que Deus falou com Moisés (Êxodo 3.4-6). Aquele momento marcava oficialmente o inicio de uma intima relação.





1. As formas de comunicação de Deus aos profetas

 
Como está bem claro em Hebreus 1.1, Deus continua falando de várias formas e maneiras para que o homem, feitura Sua, não se perca. Ele fala pelos profetas, pelas chuvas, pelos ventos, terremotos, furacões e desastres ecológicos.


Revelação Divina em forma e sonho. Quando se tem responsabilidade há forma temor que é diferente de desobediência. Vemos um grande exemplo de sonho em forma de revelação quando faraó teve um sonho que significava um enigma (Gênesis 41.1-4) e este sonho teve continuação de forma diferente (Gênesis 41.57). Deus cria situações para cumprir tudo quanto tem prometido aos seus servos. Foi preciso que todo recurso de faraó se esgotasse para que Deus pudesse aparecer através da vida de José (Gênesis 41.8-12).


Visão ou sonho. Quer por sonho, quer por visão, Deus sempre se comunicou com os profetas no Antigo Testamento (Daniel 7.1). Deus se revela a Jacó em visão (Gênesis 46.2-3), pois Deus sabe e conhece nossas necessidades e dos altos céus contempla tudo (Jó 33.14-15).


 
2. As formas de transmissão da mensagem dos profetas ao povo

 
Declaração direta e oral. Alguns profetas recebiam alerta e visões da parte de Deus e transmitiam de forma rápida e direta (II Reis 6.8-12). Deus se revela para dar livramentos e fazer cumprir suas palavras (Mateus 2.11-12).



3. A questão extática do profeta


Dizer que a interpretação profética é algo comum, que alguém fala de si mesmo, é dizer algo contrário ao que Deus diz biblicamente (II Reis 17.13, II Timóteo 3.16). Vemos, contudo, que os profetas de Deus são verdadeiramente embaixadores de Deus (Ageu 1.13), por que os profetas de Deus têm lábios purificados (Isaías 6.7; 51.16; 59.21; Deuteronômio 18.18).

Por tudo isso é que Deus ainda quer continuar a falar com o homem, pois desde o Éden, quando Deus fez o primeiro homem, ali se iniciou este grande elo de comunicação do qual Deus se agrada. Mesmo o homem pecando, caindo e se acovardando , Deus é fiel.

Que Deus nos abençoe.

Lista de comentadores para as próximas lições desse trimestre

Com intuito de organizar melhor e deixar os professores, que fazem comentários das lições pro nosso blog, com mais tempo de planejar seus comentários, desde o último trimestre estamos fazendo uma lista para os comentadores, confira a lista desse trimestre:








Lição 2 – A Natureza da Atividade Profética - Aguinaldo Barbosa


Lição 3 – As Funções Sociais e Políticas da Profecia - Gilvan Gomes

Lição 4 – Profecia e Misticismo – Geitjane Carvalho

Lição 5 – A Autenticidade da Profecia – Flávio José

Lição 6 – Profetas Maiores e Profetas Menores – Josefa

Lição 7 – Os falsos profetas – Carlos Antônio

Lição 8 – João Batista – O Último Profeta do Antigo Pacto – Manassés Almeida


Lição 9 – Jesus – O Cumprimento Profético do Antigo Pacto – Flávio José 


Lição 10 – O Ministério Profético no Novo Testamento – Ezequiel Carvalho


Lição 11 - O dom Ministerial de Profeta e o Dom de profecia – Carlos Antônio


Lição 12 – O Tríplice Propósito da Profecia – Manassés Almeida


Lição 13 – A Missão Profética na Igreja – Flávio José



Espero que todos os leitores desse blog sejam ricamente abençoados com os ensinamentos da Escola Dominical.


O Ministério Profético na Bíblia: A voz de Deus na Terra - Lição 1ª - O Ministério Profético no Antigo Testamento


Na ocasião do início da última lição eu fiz um comentário intitulado “Uma introdução aos estudos dos profetas do Antigo Testamento” (http://ebdpereira1.blogspot.com/2010/04/licoes-biblicas-jeremias-esperanca-em.html), então eu aconselho vocês a lerem (para quem não leu ainda) esse comentário. Esse que escrevi agora serviria apenas como complemento do outro, e vice-versa, porém se você estiver com pressa leia apenas esse, mas seria mais enriquecedor se você lesse os dois.


Por essa lição ser um tanto quanto conceitual eu vou me permitir ser o mais didático possível, separando o tema em três subtemas para uma melhor compreensão.



O que é um profeta no Antigo Testamento?


Profeta no sentido bíblico é todo aquele que fala em nome de Deus, é um mensageiro do Senhor na Terra, embora Deus possa se revelar pessoalmente, Ele preferiu em muitas vezes designar uma pessoa para entregar a Sua mensagem.


A forma como eles recebiam e entregavam essa mensagem não foi uniforme. Mas a mensagem era quase a mesma: de oposição ao pecado, nas suas mais diferentes formas.


A posição social dos profetas era diversa. Uns pertenciam à aristocracia, como Isaías, outros eram sacerdotes, feito Jeremias e Ezequiel, e até pastor como Amós e assim por diante.


Os profetas não eram simplesmente videntes, como pode parecer na nossa língua portuguesa. É óbvio que uma das características principais dos profetas é predizer o futuro. E nisso temos inúmeras provas da veracidade das profecias bíblicas, principalmente nos escritos messiânicos a respeito da primeira vinda de Cristo.


Mas dentro da Escrituras, o profeta é aquele que fala aquilo que conscientemente ou humanamente falando seria impossível de alguém saber. Nisso entra, evidentemente, previsões do futuro, mas também algo que está acontecendo aqui e agora e que nem ele nem os seus ouvintes poderiam saber por meios naturais, por exemplo.

Veja esse caso: o do profeta Aías:


Naquele tempo, adoeceu Abias, filho de Jeroboão. Disse este a sua mulher: Dispõe-te, agora, e disfarça-te, para que não conheçam que és mulher de Jeroboão; e vai a Siló. Eis que lá está o profeta Aías, o qual a meu respeito disse que eu seria rei sobre este povo. Leva contigo dez pães, bolos e uma botija de mel e vai ter com ele; ele te dirá o que há de suceder a este menino. A mulher de Jeroboão assim o fez; levantou-se, foi a Siló e entrou na casa de Aías; Aías já não podia ver, porque os seus olhos já se tinham escurecido, por causa da sua velhice. Porém o SENHOR disse a Aías: Eis que a mulher de Jeroboão vem consultar-te sobre seu filho, que está doente. Assim e assim lhe falarás, porque, ao entrar, fingirá ser outra. Ouvindo Aías o ruído de seus pés, quando ela entrava pela porta, disse: Entra, mulher de Jeroboão; por que finges assim? Pois estou encarregado de te dizer duras novas. Vai e dize a Jeroboão: Assim diz o SENHOR, Deus de Israel: (...)eis que trarei o mal sobre a casa de Jeroboão, e eliminarei de Jeroboão todo e qualquer do sexo masculino, tanto o escravo como o livre, e lançarei fora os descendentes da casa de Jeroboão, como se lança fora o esterco, até que, de todo, ela se acabe. (...) O SENHOR, porém, suscitará para si um rei sobre Israel, que eliminará, no seu dia, a casa de Jeroboão. Que digo eu? Há de ser já. (I Reis 14.1-14)


Perceba que o presente e o futuro estão entrelaçados, e não era para ser diferente. A profecia, quando vem da parte de Deus, tem o propósito de nos corrigir, para que o mal não nos venha e que sejamos consolados na esperança.



Existiu um ministério profético em Israel no Antigo Testamento?


Dentro da divisão política da história dos hebreus, o papel desempenhado pelos profetas é obscuro nos tempos dos Patriarcas, porém bastante nítido no período da monarquia.


A primeira vez que aparece a palavra profeta na Bíblia é em Gênesis, referindo-se a Abraão: Agora, pois, restitui a mulher ao seu marido, porque profeta é, e rogará por ti, para que vivas; porém se não lha restituíres, sabe que certamente morrerás, tu e tudo o que é teu. (Gênesis 20:7)


Então havia profetas no período patriarcal. Mas qual era o papel que Abraão desenvolvia enquanto profeta é difícil de precisar com exatidão, embora possa parecer, segundo o texto, que nesse caso “profeta” é empregado porque Abraão recebia revelações de Deus e intercedia em favor do povo.


Ao que tudo indica começa em Moisés aquilo que chamamos de ministério profético. Mas o que quer dizer “ministério profético”? Na verdade o melhor termo seria corporação dos profetas. Em História vemos que muito provavelmente havia uma classe especifica de pessoas conhecidas como “profetas”. Por exemplo: os profetas não deixavam de ser considerados “profetas” mesmo depois de avançada idade (veja o caso do “profeta velho” em I Reis), havia uma congregação de profetas presidida por Samuel, havia um conjunto de pessoas chamadas filhos dos profetas no tempo de Eliseu, talvez fossem discípulos dos profetas, mas de qualquer forma viviam juntos e Eliseu era o líder (II Reis 6.1).


Mas o que significa isso? Significaria que as profecias poderiam ser aprendidas como uma matéria particular? Que somente quem fazia parte da escola dos profetas poderia ser profeta? Não. O que se quer dizer com corporação dos profetas é que, diferente do que acontece no Novo Testamento, no Antigo Testamento uma pessoa estava comissionada exclusivamente para dar a revelação do Senhor, já que não existiam as Escrituras, com exceção da Lei de Moisés, então o que Isaías falava era Deus falando, os profetas deveriam ser consultados para se saber a vontade de Deus. Os profetas desempenhavam um ofício como os sacerdotes e os levitas, a autoridade de um profeta no Antigo Testamento é semelhante à autoridade de uma apóstolo no Novo.


Hoje não existe mais o ofício do profeta. A Revelação de Deus já foi dada e se antigamente Deus nos falava de muitas maneiras pelos profetas, hoje nos fala pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de tudo. Nesse sentido não pode mais existir uma corporação de profetas como aconteceu no Novo Testamento. Mas entraremos mais profundamente nessa questão em outras lições.


Para além dessa corporação dos profetas. Devemos analisar o profetismo, movimento profético iniciado por Amós no século VII a.C e que vai até Malaquias no século V a.C. O profetismo foi uma luta em prol da obediência irrestrita da lei mosaica, assim como do monoteísmo hebreu e de justiça social. E não precisa ser expert em História hebraica para entender a repercussão desse movimento tanto no pós-exílio como na própria construção cultural da nação judaica.



Como classificar os profetas?


ver: http://ebdpereira1.blogspot.com/2010/04/licoes-biblicas-jeremias-esperanca-em.html

A escolha pelO Ministério Profético na Bíblia


Uma pergunta honesta que se poderia fazer ao recebermos a notícia que o próximo tema das Lições Bíblicas será “O ministério Profético na Bíblia” é: “o tema não está muito próximo do que estudamos no semestre passado (Jeremias)?”


É claro que um professor que planeja a sua aula com bastante esmero não terá que repetir na sétima lição de semestre (Os falsos profetas) aquilo que disse na oitava lição do semestre passado (O poder da verdadeira profecia) onde teve que, provavelmente explicar quem eram os falsos profetas.


Porém eu acredito que a CPAD acertou mais uma vez em propor tal tema.


O cristianismo evangélico, segundo algumas pesquisas como as mostradas na edição de 11 anos da revista Época (edição 575 - 23/05/2009, veja capa em baixo), vai ser o credo da maioria dos brasileiros daqui a uma década, devido ao crescimento acelerado da evangelização do nosso país.




"É possível, ainda, que [em 2020] o maior país católico do mundo tenha maioria protestante."





Se estivermos crescendo, como diz as pesquisas, devemos ter ainda mais cuidado com a “qualidade de fé” que a igreja de Cristo vai ter. Por isso, estudar apologética nunca foi tão importante como está sendo agora.


E quando falamos de apologética não devemos pensar em uma defesa cega e sim uma autocrítica dos nossos princípios de fé. E autocrítica não de uma maneira destrutiva, mas equilibrada, sabendo que a verdade é como o ouro quando mais posto a prova mais reluz o seu brilho.


Se olharmos sob esse prisma então não haveria tempo melhor para estudarmos profecia do que depois dessa última revista. Estudamos o profeta, agora analisaremos o conceito de profecia à luz da Bíblia.


Nesses últimos dias tem se multiplicado aqueles que dizem “Assim diz o Senhor”, devemos, pois, estarmos sempre prontos para julgar os espíritos, se procedem verdadeiramente de Deus ou não, porque muitos falsos profetas tem saído mundo afora apregoando verdades contrárias ao ensinamento de Cristo.


Esequias Soares é sem sombra de dúvidas um dos melhores apologistas da atualidade, por isso é com méritos o presidente da Comissão Apologética da CGADB, um grande conhecedor do hebraico e do grego (a primeira lição é uma prova disso), desde 1996 vem comentando as revistas das Lições Bíblicas. O último tema que comentou foi no primeiro trimestre de 2008: Jesus Cristo, Verdadeiro homem Verdadeiro Deus.


Por último, parabéns para a CPAD pela qualidade gráfica desse nova revista, está mais colorida e visualmente mais agradável de ser ler.