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Lição 8ª - João Batista - O Último Profeta do Antigo Testamento

Nessa oportunidade contamos novamente com um ótimo comentário do nosso irmão Manassés Almeida.



P.S.: O irmão Manassés já comentou outras vezes nesse blog. Confira:





P.S. (2): O irmão Manassés também apresenta diariamente na Rádio Boas Novas das 14:00 às 18:00 horas o programa “Altar de Deus”. [Aqui, entre nós, o programa é bom! Confiram]





Escrito por Manásseis Almeida, professor da classe dos senhores




JOÃO BATISTA – O ÚLTIMO PROFETA DO ANTIGO PACTO



TEXTO ÁUREO: LC 16.16



INTRODUÇÃO: Em lições passadas aprendemos sobre a “origem dos profetas”, falo da formação das escolas proféticas que começaram com Moisés, e logo depois lemos que existiam escolas de profetas, uma delas liderada por Eliseu. Durante todo o Velho Testamento vimos à importância do profeta para a nação hebraica. Nesta lição estudaremos sobre João Batista o último dos profetas que abriu as veredas, preparou o caminho para o Messias.


 
1-A ORIGEM DE JOÃO BATISTA


A vinda de João Batista foi profetizada por Isaías (40.3) e por Malaquias (4.5). O seu nascimento foi anunciado aos seus idosos pais por um anjo do Senhor (Lucas 1.5 a 23). Seu pai Zacarias era sacerdote sua mãe era das filhas de Arão. O seu nascimento também foi anunciado a Maria mãe de Jesus na Anunciação (Lucas 1.36). O nascimento de João trouxe, depois de sua circuncisão, a fala de Zacarias, que a tinha perdido quando o anjo lhe fez saber que haveria de ter um filho (Lucas 1.20,64).


Quanto à infância apenas se sabe que o menino crescia e se fortalecia em espírito. Viveu nos desertos, cresceu vendo todos os dias o monte Nebo, de cujas alturas, Moisés divisara com olhos saudosos a “terra prometida”, e falara do messias também prometido.


Sabendo que seria o Elias profetizado, (Lucas 1.17; Mateus 11.14; Malaquias 4.5) (Não o Elias em pessoa, mas em virtude e ímpeto) de propósito, talvez, copiou o estilo de vida deste profeta. Alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre (Mateus 3.4) [“como o gafanhoto era tido como uma praga em Israel dependendo do tipo do animal, creio que espiritualmente isto queria dizer que as pragas que afligiam o povo de Deus, e todos os seus futuros filhos de todas as nações da terra seria tragada na cruz de Cristo e o mel simboliza a palavra, ou seja, só se vence as “pragas” com a palavra!].


Aqueles, desde os primitivos tempos que se usam como alimento – os gafanhotos - assam-se, ou secam-se ao sol, e se comem como grãos tostados, segundo dizem tem gosto de camarão!!!!!!! Jesus!!!!!!



2-SEU NOME E SEU NASCIMENTO


João significa graça ou favor de Deus, nasceu de pais idosos e sua mãe era estéril daí a incredulidade de Zacarias, que foi castigado por Deus ficando sem voz, até o nascimento e circuncisão do menino. O anjo lhe disse que o menino se chamaria João (Lucas 1.13) Chamava-se batista por batizar nas águas do Jordão seus discípulos.



3-SUA ESTATURA ESPIRITUAL (Lucas 1.15)


A PERSONALIDADE DE JOÃO BATISTA


Antes de falarmos um pouco sobre a personalidade de João, vejamos o contexto histórico em que ele estava inserido.


A época de João Batista, é praticamente a mesma em que viveu Jesus o Cristo.


Israel já não era nação independente. Neste caso particular, a Judéia tornara-se numa província do Império Romano no ano 6 d.C, e Roma impunha as suas leis, embora fosse tolerante a ponto de manter em vigor a legislação dos vários países conquistados enquanto essa não colidisse com a Lei Romana.


Assim, o Sinédrio de Jerusalém, embora continuasse a funcionar como a mais alta representação política, jurídica e religiosa – aspectos que nem sempre é fácil de dissociar nessa cultura – já não tinha a última palavra no aspecto jurídico.


Este fato pode ser apresentado sob dois aspectos bem diferentes: Uns podem dizer que deixou de haver liberdade de religião, pois os sacerdotes deixaram de poder cumprir livremente todas as prescrições da Lei de Moisés. Mas, para o “vulgar israelita”, que era israelita por ter nascido em Israel, por ter sido circuncidado em tenra idade, que estava pressionado por centenas de leis e regulamentos, que inclusive não podia escolher outra religião nem dar mais de uns tantos passos em dia de sábado sem que fosse condenado à morte de acordo com a Velha Lei, talvez a Lei Romana, que tirou ao Sinédrio o direito de aplicar a pena de morte, lhe trouxesse nessa altura, alguma liberdade, inclusive para escolher qualquer outra das religiões que apareceram em Israel devido à liberdade de religião do Império Romano, religiões que, de acordo com a Velha Lei deveriam ser exterminadas de Israel assim como todos os seus praticantes.


Segundo Levítico 24.16 os casos de blasfêmia eram punidos com a pena de morte, mas não se encontra uma definição de blasfêmia, assunto que ficava um tanto ao critério dos membros do Sinédrio.


O Império Romano, sempre que possível, tentava pacificar os territórios conquistados, mantendo os privilégios da classe dominante. “Esse foi também o caso de Israel na época em que João Batista inicia a sua pregação” (texto extraído da internet).


Em termos mais enérgicos João censurou a falsa vida religiosa dos fariseus e saduceus que se aproximavam dele (Mateus 3.7) avisando também a outras classes da sociedade (Lucas 3.7-14). O ministério corajoso de João parece ter alarmado Herodes, o tetrarca da Galiléia, que segundo conta o historiador Flávio Josefo, o considerava demagogo e pessoa perigosa. Como João o tivesse censurado por ter ele casado com Herodias, mulher de seu irmão Filipe, que ainda estava vivo, lançou Herodes o seu censurador numa prisão.




III. JOÃO BATISTA, O ÚLTIMO PROFETA



A importância do ministério de João acha-se claramente indicada nas referências de Jesus e dos apóstolos ao caráter e obra notável do pregador. Depois de responder os mensageiros de João, (Mateus 11.7-11) falou Jesus ás multidões sobre o caráter e missão de João, declarando: “Entre os nascidos de mulher, ninguém apareceu maior do que João Batista (Mateus 11.7-11). Mais tarde de um modo preciso, identificou-o com o prometido Elias (Mateus 17.10-13).


Admitindo que João tenha começado seu ministério pouco antes de batizar Jesus, provavelmente no verão de 29 d.C, o mesmo durou cerca de um ano e meio, ou menos. 30 anos de isolamento. Ano e meio, ou menos, de pregação pública. Um ano e quatro meses na prisão. Depois cerrou-se a cortina.


Temos aí então um breve sumário da vida do homem que introduziu em cena o salvador do mundo, e de quem Jesus disse ter sido o maior que qualquer outro. João não operou milagres, mais o maior milagre foi ter penetrado nos corações dos pobres, humildes, desprezados e oprimidos de que o reino de Deus estava próximo e que o messias esperado e profetizado estaria entre eles.


Não teve medo de enfrentar as autoridades e expor-lhes toda a verdade, o que custou sua vida, mas de fato foi o pregoeiro da verdade, PRECISAMOS URGENTEMENTE DE JOÃOS, SEJAMOS NÓS JOÃOS DE DEUS!!!!!!!




BIBLIOGRAFIA:




Dicionário bíblico universal

Manual bíblico H.H. Halley


Bíblia ARC



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