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Lição 09 - O Princípio Bíblico da Generosidade

Nessa oportunidade tive a honra de receber o comentário da irmã Sara Carvalho, minha irmã em Cristo e de sangue que, conforme postagem anterior, se tornou a nova secretária da sala dos juniores. Sara é uma pessoa que além de ser muito inteligente, possui o dom de escrever de uma maneira simples, mas contundente, o que dentro de uma escola é uma das qualidades fundamentais: a clareza com conteúdo. Espero que vocês sejam abençoados com comentário dela que temos agora:






Escrito por Sara Carvalho, secretária da sala dos juniores.


Em nossa sociedade parece que não há mais lugar pra generosidade, mas sim uma sociedade marcada pelo egocentrismo. O significado de generosidade basicamente é de doar e não de ter, é um preceito bíblico ser generoso:

Livremente, lhe darás, e não seja maligno o teu coração, quando lho deres; pois, por isso, te abençoará o SENHOR, teu Deus, em toda a tua obra e em tudo o que empreenderes. Pois nunca deixará de haver pobres na terra; por isso, eu te ordeno: livremente, abrirás a mão para o teu irmão, para o necessitado, para o pobre na tua terra. (Deuteronômio 15.10-11).

No capítulo 8 e 9 de II Coríntios é abordado o amor e o auxílio aos pobres. A comunidade cristã em Jerusalém estava passando por problemas financeiros, então foi necessário que os apóstolos pedissem a Paulo e a Barnabé para “lembrarem” dos pobres. Então foi enviada uma quantia que Paulo arrecadou de algumas igrejas, como as da Macedônia, à Jerusalém. Isso nos ensina a termos amor aos que não tem condições como as nossas, em vista da igualdade, mostrando assim Cristo em nossas vidas.

Uma verdade que muitos acham difícil de aceitar é que a caridade é verdadeiramente voluntária. O cristão não está obrigado a contribuir, mas deve fazê-lo de forma abundante e com alegria. Portanto Paulo diz: Não vos falo na forma de mandamento, mas para provar, pela diligência de outros, a sinceridade do vosso amor (II Coríntios 8.8)

Embora a salvação do cristão, não dependa de quaisquer atos meritórios. E embora o cristão não tenha obrigações em ser generoso. Paulo adverte sem querer ordenar a caridade, dizendo: E isto afirmo: aquele que semeia pouco pouco também ceifará; e o que semeia com fartura com abundância também ceifará (II Coríntios 9.6)

Enfim, podemos concluir que esses dois capítulos (8 e 9) escritos por Paulo sobre a generosidade nos ajuda como cristãos a examinamos a nossa atitude em relação à riqueza, e a medir a nossa sensibilidade em relação aos necessitados.

Os líderes das igrejas devem também seguir o exemplo dado por Paulo, apresentando claramente as necessidades para as quais se destinam as contribuições (transparência), assim como também instruir e estimular as pessoas segundo os conceitos que Paulo cita. Sendo dessa forma a generosidade vai ser estimulada para a honra e a glória de Deus. Amém.








Novidades na nossa Escola Dominical

Mudanças em nossa escola dominical: a jovem Sara, que pertencia a classe dos jovens, agora passa a ser secretária da classe dos juniores. A jovem Shirlayne também auxiliará como secretária nessa classe com Sara, assim como também dará apoio à classe do primário. Pedro Kayo é novo secretário da sala dos adolescentes.

O nosso querido irmão Manassés Almeida, aceitando o convite do nosso dirigente, é o novo professor da classe dos senhores junto com nosso irmão Flávio.


Essas quatro mudanças, acredito, darão continuidade ao crescimento que nossa escola dominical está tendo. Tudo para que o nome de Cristo seja glorificado e para que a igreja do Senhor não erre por não conhecer as Escrituras nem saber o poder que nelas tem.


8º Lição - Exortação à santificação

Antes de qualquer coisa gostaria de dizer a todos os leitores que este blog não seria possível sem a benção e proteção de Deus e o apoio da minha família e do corpo de membros de nossa igreja, especialmente da direção e do corpo docente e discente da nossa escola dominical. Nessa oportunidade temos a honra de contar com o comentário do vice-dirigente da escola dominical em Pereira Carneiro 1, o nosso irmão Aguinaldo Barbosa. Aguinaldo sempre foi o homem de raciocínio fino e rápido e notável saber nas Escrituras e é com justiça que ocupa um cargo de direção na nossa escola dominical. Além de tudo isso, ainda é o dirigente do conjunto musical da nossa congregação. Fiquem agora com seu comentário da oitava lição:



Escrito por Aguinaldo Barbosa, vice-dirigente da Escola Dominical em Pereira Carneiro 1



Santificação significa separação do mal e do pecado ou processo pelo qual o crente se conforma mais e mais à imagem de Cristo. Como está escrito:

Visto como, pelo seu divino poder, nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude, pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas, para que por elas vos torneis co-participantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo, por isso mesmo, vós, reunindo toda a vossa diligência, associai com a vossa fé a virtude; com a virtude, o conhecimento; com o conhecimento, o domínio próprio; com o domínio próprio, a perseverança; com a perseverança, a piedade; com a piedade, a fraternidade; com a fraternidade, o amor. Porque estas coisas, existindo em vós e em vós aumentando, fazem com que não sejais nem inativos, nem infrutuosos no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo. Pois aquele a quem estas coisas não estão presentes é cego, vendo só o que está perto, esquecido da purificação dos seus pecados de outrora. Por isso, irmãos, procurai, com diligência cada vez maior, confirmar a vossa vocação e eleição; porquanto, procedendo assim, não tropeçareis em tempo algum. Pois desta maneira é que vos será amplamente suprida a entrada no reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (II Pedro 1.3-11).

e:

Nunca me assentei no congresso dos zombadores, nem me regozijei; por causa da tua mão, me assentei solitário, pois me encheste de indignação (Jeremias 15.17, ARC).

Em nosso texto bíblico básico ou leitura em classe encontramos o apóstolo Paulo fazendo a igreja analisar sua nova maneira de viver em Cristo com a vã maneira de viver daqueles que não conhecem a Cristo. Faz-nos lembrar de Sansão com suas fraquezas por mulheres de povos que não conheciam a Deus nem O temiam (confira Juízes 14.1,2; 16.1,4).


A santificação exige de certa forma alguns cuidados e separação (Cf. Levítico 19.19 e Esdras 9.1-2,11-12)

Quando Deus criou o homem não criou apenas um homem, mas um templo aonde pudesse habitar. Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado (I Coríntios 3.16-17).

Pois quando estamos santificados – e isso no sentido mais explícito: separados dos negócios desta vida – podemos sentir a íntima comunhão que temos com Deus através de Cristo transbordar em nossos corações. Dar-lhes-ei coração para que me conheçam que eu sou o SENHOR; eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus; porque se voltarão para mim de todo o seu coração (Jeremias 24.7).

Deus em sua essência é santo e por esse motivo o salvo precisa manter-se afastado daqueles que se comprazem com este mundo e suas concupiscências (Cf. Isaías 52.11 e Salmos 1.1).


Deus nunca mudou quanto ao se conceito com Israel, pois foram eleitos filhos Seus (Jeremias 31.1,9; Levítico 26. 11-12)

Para que essas promessas cumprissem-se literalmente o povo deveria observar Seus estatutos: Se andardes nos meus estatutos, guardardes os meus mandamentos e os cumprirdes, então, eu vos darei as vossas chuvas a seu tempo; e a terra dará a sua messe, e a árvore do campo, o seu fruto (Levítico 26. 3-4).

Ora, pela rejeição de Israel a promessa de Deus nos alcançou, mesmo nós sendo gentis fomos aceitos pela misericórdia de Cristo e pelo amor de Deus (cf. João 1.12 e João 3.16).

Quando o apóstolo Paulo se sentia forçado a exortar a igreja de Corinto, o fazia com o coração apertado, mas confiante, pois ele sabia a palavra que ele tinha pregado e que essa palavra havia, germinado, brotado e crescido com a graça de Deus (II Coríntios 5.17 e II Coríntios 3.2-3)


Se nós vigiássemos a nós mesmos a cada dia não seríamos julgados, porém quando Somos repreendidos por Deus por meio da Sua Palavra, no primeiro momento nos sentimos tristes e a aflição invade a nossa alma, mas em seguida somos confortados pelo Espírito Santo.


Porque, se nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados. Mas, quando julgados, somos disciplinados pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo. (I Coríntios 11.31-32)







7º lição - Paulo, um modelo de líder-servidor

Peço desculpas por ter publicado essas duas últimas postagens na sexta-feira e não até quarta, alguns contratempos me obrigaram atrasar essas postagens, mas consegui publicar antes do sábado, Deus seja louvado por isso. Quantos mais cedo publicar melhor, embora que acredite que sempre é bom trabalharmos bem as lições na mente e isso envolve tempo. Todavia, nessa oportunidade eu mesmo estou fazendo um comentário à sétima lição, espero que eu seja um canal de benção que provém de Cristo a todos que lerão esse comentário, Deus abençoe a todos.


 


“Antes como ministros de Deus, tornando-nos recomendáveis em tudo” (II Coríntios 6.4)



Como é bom termos para com Deus e para com os homens a consciência limpa! Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência (II Coríntios 1.12). Sempre tendo motivo para glorificar a Deus pelo testemunho que damos da obra de seu Santo Espírito em nossas vidas.

Por essa razão Paulo não deixava de insistir na pregação da reconciliação nossa para com Deus, pois somente por meio dessa reconciliação, e não nas obras, temos a salvação. Até porque pela graça somos salvos, mediante a fé; e isto não vem de nós; é dom de Deus (Efésios 2.8), pois sabemos que em nós, isto é, na nossa carne, não habita bem nenhum, pois nós queremos fazer o bem, porém não o conseguimos realizar por nós mesmos (Romanos 7.18), no entanto se em nós está o Espírito de Cristo o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o espírito é vida, por causa da justiça (Romanos 8.10)

 
Paulo, então, exultava, pois Cristo o escolheu para pregação do evangelho, ele que antes era inimigo, agora se tornava útil para o Reino, até o ponto dele poder aconselhar os efésios a se despojarem do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano, para se revestirem do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade (Efésios 4.22-24). Isto é, tendo em mente que Deus possui o poder regenerador de fazer novas todas as coisas, dando aos homens um novo coração, o indicador de uma nova criatura, o evangelho é, pois esperança. Esperança de fazer novo aquilo que pelo pecado estava destruído, pois Cristo veio para desfazer as obras do diabo. Aonde havia morte, há vida, aonde abundou o pecado, superabundou à graça. Porque na esperança somos salvos.


 
Contudo na Bíblia sempre tem o “se”. Como, por exemplo: Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se, de fato, o Espírito de Deus habita em vós (Romanos 8.9); e: Porque nos temos tornado participantes de Cristo, se, de fato, guardarmos firme, até ao fim, a confiança que, desde o princípio, tivemos... (Hebreus 3.14); e ainda: Mas não foi assim que aprendestes a Cristo, se é que, de fato, o tendes ouvido e nele fostes instruídos, segundo é a verdade em Jesus (Efésios 4.20-21).

 
Paulo inicia o capítulo seis de II Coríntios nos lembrando que a salvação não é um processo automático, no sentido em que não seja necessário esforço humano para efetuá-la. Nesse ponto cabe um comentário, ainda que curto, para que não haja confusão: a Deus pertence à salvação e não ao homem (Jonas 2.9), mas se alguém não tem para com Ele Fé nem coração submisso e obediente, se esta pessoa não O ama de verdade, é impossível que tal pessoa tenha em si a salvação de Deus. A fé não é de todos (II Tessalonicenses 3.2)

 
Por isso, devemos ter cuidado para não receber a graça de Deus em vão (II Coríntios 6.1). O Senhor é Deus misericordioso, mais do que isso tem prazer em ser benigno e compassivo, porém em nome da Sua justiça não pode ter o culpado por inocente. E nesse sentido o escritor da epístola de Hebreus nos adverte: Tende cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós perverso coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo; pelo contrário, exortai-vos mutuamente cada dia, durante o tempo que se chama Hoje, a fim de que nenhum de vós seja endurecido pelo engano do pecado (Hebreus 3.12-13).

Vemos que o escritor da epístola refere à advertência aos que chama de irmãos, indicando-nos que o alerta recai a igreja e que esta está sendo tentada constantemente a se desviar de Cristo pelo engano do pecado. Na nossa caminhada a Canaã espiritual, devemos tomar o exemplo de Israel que caminhava para o descanso terreno, pois se Deus foi rigoroso com eles que desprezaram aquele que clamava a respeito da terra (Moisés que falava por Deus ao povo) o que será se desprezarmos aquele que nos guia do céu (Jesus Cristo)?


Desse modo devemos olhar firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, não amanhã, mas agora, pois hoje sempre é o dia da salvação (II Coríntios 6.2), para que não nos enganemos com aqueles que honram ao Senhor apenas com os lábios, mas que possuem o coração longe de Deus, apegados com o mundo adeptos apenas das formalidades, como disse o profeta Isaías: Pois que este povo se aproxima de mim (...) mas (...) o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, em que foi instruído (Isaías 29.13).


Tais nunca poderão dizer que são cooperadores de Cristo, pois não aprenderam dEle o entregar-se, como o pastor que dá a sua vida pela ovelhas (João 10. 11-13), nem possuem o mesmo sentimento que Jesus teve em que sendo Deus se fez servo encarnando-se (Filipenses 2.5-11), de fato não cooperam com Cristo, antes são seus inimigos, pois sendo orgulhosos, presunçosos de vil ganância, amantes do mundo, facciosos, hereges, blasfemadores e adoradores do próprio ventre, não atraem ninguém ao Reino, conduzem muitos infernos.


Os inimigos de Paulo pareciam com Diótrefes (leia III João). A respeito de Diótrefes ouvimos que este não buscava a glória de Deus, nem a salvação das almas, antes deseja ter o primado, ser o mais importante, ter o reconhecimento vão do mundo, Diótrefes não possuía fé alguma, a fé ele já a tinha perdido a muito tempo se é que teve algum dia fé em Deus, agora caído no engano do pecado, estava enlaçado pelo diabo, de modo que até mesmo resistia autoridade apostólica e difamava os santos de Deus com palavras maliciosas, e não contente com tamanha dissolução ainda expulsava os que desejavam adorar e servir ao Senhor.


Homens como Diótrefes desejam inconscientemente realizar as obras do diabo que é matar e destruir a fé dos chamados ao Reino. Devemos ter cuidado, como a apóstolo João nos adverte, a não imitar ou seguir o que é mal, mas o que é do bem, para que sejamos sempre cooperadores da verdade (III João).


Se nos comportamos prudentemente com temor ao Senhor e à Sua Lei, então estaremos nos recomendando à consciência de todos os homens (II Coríntios 6.4) e pregaremos o evangelho ainda que em silêncio pelo nosso santo proceder e piedade.


Nesse sentido Paulo se colocava a prova de todos, não mostrando ao mundo que era imune aos problemas dessa vida, ao contrário mostrando as angústias, os açoites, as prisões e os tumultos. Mas os sofrimentos a que Paulo suportava não os suportava por ser pecador, adúltero, ladrão ou homicida, mas porque tinha certeza que o fato de ser participante das aflições de Cristo, iria também revelar a glória de Cristo para o regozijo e alegria dele e dos seus ouvintes (I Pedro 4.13).


Dessa forma Paulo mostrava de quem havia aprendido: Jesus de Nazaré, a maneira como devemos se portar na presença de Deus. Que isso sirva de ensinamento aqueles que desejam o episcopado [que pode ser qualquer de liderança eclesiástica], os quais desejam excelente obra, que sejam irrepreensíveis, esposos de uma só mulher, temperantes, sóbrios, modestos, hospitaleiros, aptos para ensinar; enfim, que tenham bom testemunho dos de fora, a fim de não cair no opróbrio e no laço do diabo (I Timóteo 3.1-7)


Por último, que seja enfatizado que os homens de Deus, principalmente os líderes sejam humildes, não desejosos das coisas desse mundo e do poder terreno para que não possam viver a vida a invejar e matar espiritualmente aqueles a quem o Senhor comprou por ser sangue, e acima de tudo que sejam aptos para ensinar, e quem poderá ensinar sem antes ter aprendido por meio da perseverança, paciência e experiência das coisas de Deus? A sabedoria, porém, lá do alto é, primeiramente, pura; depois, pacífica, indulgente, tratável, plena de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento (Tiago 3.17).



Não devemos, ainda, com isso ser orgulhosos. O verdadeiro testemunho que provém a nosso respeito vem da parte de Deus. Pois vêm da parte de Cristo tais palavras: Guardai-vos de exercer a vossa justiça diante dos homens, com o fim de serdes vistos por eles; doutra sorte, não tereis galardão junto de vosso Pai celeste (Mateus 6.1).





(...) os perversos não prevalecerão no juízo, nem os pecadores, na congregação dos justos. Pois o SENHOR conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios perecerá. (Salmo 1.5-6)



6º lição - O ministério da Reconciliação

Nessa sexta lição tive a felicidade de contar com o comentário do nosso irmão Carlos. Carlos é professor comigo da classe dos jovens. A seriedade e o respeito pela Palavra de Deus aliados com um caráter ilibado são as características desse amado irmão e amigo, um dos grandes nomes da Escola Dominical em Pereira Carneiro 1. Fiquem agora com seu excelente comentário sobre a sexta lição:




Escrito por Carlos Antonio de Souza, professor da classe dos jovens


Com muito prazer e alegria, atendo ao convite do meu amigo e irmão em Cristo Ezequiel Carvalho, para fazer um breve comentário sobre a lição de nº 6 da nossa Escola Bíblica Dominical.

Desejo a todos que sejam ricamente abençoados por Deus.



O ministério da Reconciliação


Texto áureo: II Coríntios 5.18

Leitura Bíblica em Classe: II Coríntios 5.14-15,17-21

1. A vida futura e a vida presente

O apóstolo Paulo começa o capítulo 5 de II Coríntios afirmando com muita certeza e veemência o futuro daqueles que morrem em Cristo. Diante de tal afirmação surge a grande pergunta, que os homens tem perscrutado durante séculos, dos mais sábios e inteligentes aos mais simples e humildes: teria Deus nos criado para morrermos miseravelmente e depois sermos sepultados como pó e cinzas? A resposta para esse grande drama da humanidade é encontrada somente nas Escrituras, que é a Palavra de Deus.

Veja como o próprio apóstolo através do Espírito Santo responde a esta pergunta em I Coríntios 15.19-29: “Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens” e “Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo”. Aleluia!

O nosso corpo atual pode ser como uma tenda ou tabernáculo revelando transitoriedade e efemeridade, mas temos a promessa de um edifício melhor e permanente que nos dará o Senhor (II Coríntios 5.1)



2. O amor de Cristo nos constrange e transforma: II Coríntios 5.11-17



Diante de tudo que o apóstolo falou da vida presente e futura, fica uma grande lição para os nossos dias... Ele não somente falou, mas viveu o seu ministério baseado na sua fé e amor em Cristo, reconhece o grande amor de Deus e de Cristo por nós, ao ponto de usar a expressão do versículo “14” do capítulo 5, o amor de Cristo nos constrange, lembrando que sendo nós ainda pecadores ele (Jesus) morreu por nós (Romanos 5.8). Por isso, a motivação e alegria do seu ministério tinham como base o amor. Paulo podia afirmar “para mim o viver é Cristo e o morrer é ganho” (Filipenses 1.21).



3. O ministério da Reconciliação (II Coríntios 5.18-21)



Deus não poderia depois de revelar através do apóstolo Paulo verdades tão profundas aos coríntios e aos povos daquela época, deixar de falar também aos crentes de nossos dias e principalmente a humanidade através do ministério da “reconciliação”!

O ministério da reconciliação resume-se na obra e proclamação da morte da vicária de Cristo Jesus na cruz do Calvário. A má notícia: o homem pecou, caiu e conseqüentemente perdeu a comunhão com Deus. A boa notícia (Evangelho) é que Deus planejou, arquitetou e em Cristo consumou a obra redentora no Calvário. Depois do homem reconciliado, perdoado, justificado e sendo uma nova criatura torna-se agora um embaixador de Cristo, ou seja, seu representante perante um mundo caído e pecador. De uma posição desconfortável o homem passa agora a ter paz com Deus (Romanos 5.1) e ser Seu representante perante a humanidade. O homem agora proclama e anuncia a todos o perdão de Deus através de Cristo Jesus, porque Deus está em Cristo reconciliando consigo o mundo (II Coríntios 5.19). Aleluia!